domingo, agosto 01, 2010

Juvenil ficou para ir ao Paranamiri

O candidato ao governo do Estado, Domingos Juvenil, não viajou com o restante da comitiva para Oriximiná, onde hoje aconteceu o Círio do padroeiro local.

O candidato ficou em Itaituba para participar da abertura do Itaverão, que aconteceu no final da manhã de hoje.

Cúpula estadual não gostou do que viu

O deputado Jader Barbalho não escondeu sua decepção, que se transformou em decepção, em função da fraca participação popular no comício de seu partido, ontem em Itaituba.

Depois do comício, após ter ouvido a opinião de algumas pessoas do partido a respeito do que poderia ter acontecido para se concretizar aquele fiasco, ele teve uma conversa com o prefeito Valmir Climaco, de presidente do partido para prefeito. Disse a Valmir que política se faz em grupo e mobilizando os companheiros.

Quando disse isso, já sabia que esse tem sido o ponto fraco do prefeito, o comando político do grupo do qual faz parte.

Jader saiu de Itaituba muito preocupado com a votação que seu candidato ao governo, Domingos Juvenil e ele próprio para o Senado possam tem em Itaituba. A expectativa, depois do fracasso de ontem, não são nada animadoras.

Imagem borrada

A imagem da direção do PMDB de Itaituba saiu totalmente borrada depois do comício de ontem. Ninguem saiu ileso desse desastre.

Sobra para o presidente do diretório municipal, empresário Wilmar Freire, para Ivo Lubrina, vice da legenda e secretário municipal, para os vereadores João Crente e Peninha, mas, sobra, principalmente para o prefeito Valmir Climaco, que é cacique maior.

Quem perdeu?

Todos os que comandam o PMDB de Itaituba sairam queimados desse estrondoso fracasso que foi o comício de ontem à noite. Porém, o maior derrotado de todos foi o prefeito Valmir Climaco, que mesmo não sendo o presidente da lengenda no município, é quem dá as cartas, é quem diz o que tem que ser feito e como tem que ser feito.

Faltou humildade, coisa que anda faltando a muitos caciques locais, a começar pelo prefeito.

Comício do PMDB foi um fiasco de público

Muito pouca gente compareceu ao comício do PMDB, realizado na noite de ontem em Itaituba, na 29ª Rua, uma esquina depois da Travessa São José, na travessa que a Prefeitura asfaltou recentemente já na administração de Valmir Climaco.

O público foi tão pequeno, que algumas pessoas presentes comentavam entre si, que aquele tanto de gente era igual ao de uma reunião de candidato a vereador.

Foi um vexame para quem organizou, no caso o prefeito Valmir Climaco e uma grande decepção para a comitiva que veio de Belém, tendo o candidato a governador Domingos Juvenil, o deputado federal Jader Barbalho, candidato ao Senado, José Priante, candidato a deputado federal, Josefina Carmo e Antônio Rocha, deputados estaduais, concorrendo à reeleição, além do candidato de Itaituba, Dr. Edir.

O que faltou?
Faltou mobilização em todos os sentidos. provavelmente, o prefeito Valmir Climaco superestimou sua popularidade, achando que colocando apenas um de som nas ruas da cidade para fazer propaganda do comício resolveria o problema. Mas, passou longe disso.

Não foram mandados carros para os bairros da cidade para transportar as pessoas que quisessem assistir ao comício. Muito menos, para o interior. Esse foi um erro grave, que con tribuiu sobremodo para esse fracasso.

Santarém alcança mais de 30% de adulteração

Diário do Pará - No interior do Pará, o município que mais se destaca é Santarém: ele está no topo do ranking regional com 30% de amostras de gasolina fora do padrão. De acordo com a pesquisa das 30 coletas, nove amostras apresentaram alguma irregularidade. Logo, Santarém está com o combustível mais adulterado do Estado (e do Brasil). Na cidade, o diesel mostrou nível de 7,7% de não – conformidade. O etanol, porém, não registrou adulterações.

A região que abrange os municípios de Abaetetuba, Cametá e Tucuruí também se destaca negativamente, pois apresentou 12,5% de adulteração na gasolina e 8,6% no óleo diesel. Mas, mais uma vez, o etanol não apresentou adulteração nestas localidades.

Desta forma, os números puxaram para cima a posição do Pará, no apanhado do último trimestre em relação aos demais Estados. Na gasolina, por exemplo, temos o pior desempenho: 5,8%. Depois dos postos de combustíveis paraenses vêm os de Goiás (3,7%), Rio de Janeiro (2,8%), Alagoas (2,8%), Distrito Federal (2,6%), Mato Grosso do Sul (2,8%), Paraíba (2,8%), Mato Grosso (2,3%), Paraná (2,0%), Pernambuco (1,7%), Piauí (1,7%) e Roraima (1,6%) - eles apresentaram índices de não-conformidade para gasolina acima da média observada para o Brasil (1,2%) no trimestre abril-junho de 2010.

sábado, julho 31, 2010

Vai que pega!

Lendo as notícias do blog do amigo Jubal, deparei-me com uma informação a respeito de um projeto de lei pra lá de polêmico a respeito do qual fiquei pensando. Hoje me toquei que deveria ter colocado a matéria aqui neste espaço, o que faço agora.
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Limitando velocidade

A Câmara analisa o Projeto de Lei 7608/10, do deputado José Chaves (PTB-PE), que determina o uso obrigatório, em motocicletas, motonetas e ciclomotores, de um dispositivo para limitar a velocidade a no máximo 60 quilômetros por hora.
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O objetivo, segundo o autor, é dar mais importância às vidas dos motociclistas do que à agilidade dos deslocamentos.Chaves ressalta que, segundo o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), 7 de cada 100 acidentes com automóveis têm vítimas, e no caso das motocicletas essa proporção é de 71 para 100. Além disso, de acordo com o IPEA, os acidentes envolvendo motocicletas custam ao Brasil cerca de R$ 685 milhões por ano.
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Esses números revelam a gravidade do problema, gerado, em grande parte, pela velocidade desenvolvida por esses veículos, que coloca os seu condutores em situação de risco permanente”, afirma.A proposta muda o Código de Trânsito Brasileiro (Lei 9.503/97) e dependerá de regulamentação do Conselho Nacional de Trânsito (Contran).
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Meu comentário: Entendo a preocupação do deputado. Porém, ele é daqueles que preferem matar o doente para curar a doença, em vez de procurar outras soluções.

Se o Brasil é campeão mundial em número de acidentes de trânsito e de mortes, a culpa não pode ser imputada às máquinas, sejam carros ou motos, cada vez mais seguros. O problema é a enorme falta de educação dos nossos condutores, tanto no que diz ao excesso de velocidade, quanto à mortal mistura de álcool com direção.

Se ninguém leva isso a sério é por causa da leniência das nossas leis, em parte, e da falta de rigor da nossa Justiça.

Nos países que ostentam índices civilizados de mortes por acidentes, as leis, além de rigorosas, são aplicadas, são cumpridas. Não existe outro caminho.

Então, em vez do deputado estar propondo isso, com a melhor das intenções, imagino, seria muito mais produtivo que ele iniciasse uma campanha para mudar esse modo de encarar os crimes de trânsito como infrações de menor gravidade.

Já pensaram como ficarão multinacionais como Honda, Yamaha, Suzuki e outras, se tiverem que sair com suas motos com limitação de 60 km/h como velocidade máxima? Quem ousria comprar uma moto acima de 70 cilindradas, não pudesse passar dos 60?

Alguma dessas empresas venderia uma só moto acima de 125 cilindradas? Qual a razão de alguém comprar uma moto 400, 600 ou mais?

Imaginem eu fazendo uma volta pelo Brasil, como fiz recentemente, correndo apenas 60 km/h.

Realmente, esse deputado parece não ter muitas idéias boas na cabeça.