Falar é meu projeto de vida.
Se existe alguém que faz o que gosta e jamais pensou em fazer outra coisa desde quando encarou um microfone pela primeira vez, esse alguém é Santino Soares, nome com o qual é popularmente conhecido o radialista paraense Santino José de Jesus Soares, 59 anos, natural de Juruti, no Oeste do Estado.“Nós nos acostumamos com coisas com as quais não devemos nos acostumar.
Nós nos acostumamos a morar em apartamentos e olhar para as grades das janelas. Como nos acostumamos com isso, nós também fechamos a cortina muito cedo. Como fechamos a cortina muito cedo, nós nos acostumamos a acender a luz muito cedo. Como nos acostumamos a acender a luz muito cedo, e não deveríamos nos acostumar, nós nos acostumamos a não olhar para a amplidão, a não perceber o ar, e nós não deveríamos nos acostumar a isso..
”Diálogo
Foram essas as primeiras palavras, inspiradas na obra de Marina Colassanti, que os ouvintes da Rádio Liberal AM, de Belém do Pará, escutaram ontem às 10 horas, no início do programa Santino Soares. Reflexão que ele faz todo dia ao começar o movimentado contato com seus milhares de fiéis seguidores, diálogo que vai até as 11h30.Em seguida, com o entusiasmo de quem parece estar no início da carreira, Santino dispara o quadro Cidadania em Ação, discutindo fichas limpas e fichas sujas, eleição, assuntos dos bairros, clubes de serviço, meio ambiente, saúde pública, trânsito, filas no Pronto Socorro e muito mais do menu que prepara com antecedência, a partir das preferências de seus inúmeros ouvintes.“Minhas reflexões iniciais em cada programa são fruto de pedidos de ouvintes, que me mandam cartas, telefonam, pedem pelo email, pelo twitter, uma interatividade que eu desenvolvo desde os anos 70, quando comecei na Rádio Rural de Santarém, num tempo em que o diálogo locutor-ouvinte se fazia por carta, telefone ou pessoalmente”.
Autodefinição
E o Santino Soares por ele mesmo? “Pergunta mais difícil da entrevista. Isso já vem da Grécia antiga: conhece-te a ti mesmo. Sou um homem realizado profissionalmente e em família. Sou casado há 35 anos, tenho seis filhos que me tratam com muito respeito e isso me torna imensamente feliz. No rádio, sempre digo: eu não nasci para ser radialista, porque não tenho a voz de um Costa Filho (de Belém), não tenho o improviso de um Edinaldo Mota (de Santarém), mas a despeito dessas deficiências, há 40 anos, todos os dias, não me faltou um microfone para fazer rádio”.
“Me acordo às seis da manhã e começo a trabalhar para produzir um programa de uma hora e meia. Às vezes chego faltando 15 minutos para o programa entrar no ar, mas já trago tudo planejado e preparado”.Tal como um jovem iniciante, Santino afirma: “Não penso em outra coisa, o rádio vive em mim 24 horas”. Depois de se aposentar, não sabe quando, Santino diz que deseja estar sempre diante de um microfone, até os 70 ou até quando a voz permitir. “Falar é meu projeto de vida”. Esse projeto ele está aos poucos transformando num livro que tem o título provisório de “Um náufrago nas ondas do rádio”.
Festa dos 40 anos
Os 40 anos de rádio Santino Soares vai festejar em Belém, mas será em Santarém, onde tudo começou, que ele promete reunir colegas de ontem e de hoje para uma festa, pensada para se realizar em novembro próximo.
Essas quatro décadas de intimidade com o microfone e com o ouvinte Santino passou em apenas duas emissoras – a Rádio Rural de Santarém e a Rádio Liberal, de Belém, na qual já trabalha há 29 anos. Uma rápida passagem pela Rádio Guajará ele faz questão de retirar do currículo. Jovem de 18 anos, jamais lhe passou pela cabeça ser radialista, até o dia em que uma tia insistiu para que ele se candidatasse num concurso para locutor, em Santarém. Entre dezenas de candidatos, “a fila ia do corredor ao meio da rua”, ele foi selecionado juntamente com outro felizardo. Contratado em experiência, foi efetivado pouco tempo depois.
Eram os tempos de Osmar Simões, radialista famoso no Pará, mas quem examinou Santino foram os também conhecidos profissionaios Edinaldo Mota e Ércio Bemergui. Hoje, com a vida profissional marcada pelas experiências de Belém e Santarém, Santino vê grandes radialistas ainda em atividade, entre eles, nas duas cidades, Sinval Ferreira, Costa Filho, Osvaldo de Andrade, Edinaldo Mota, Nonato Cavalcante, Bena Santana, Ronald Pastor e uma jovem iniciante, em Santarém, Francimar Farias, nas tardes da Rural.
Escola de Rádio
Em 1978 mudou-se para Belém, ratificando o fato de que a Rádio Rural foi uma grande escola para dezenas de profissionais que se transferiram para Belém, Manaus, Rio. Na capital paraense, ingressou na Liberal onde passou pouco tempo, pois ali tentaram fazer dele repórter setorista na Câmara de Vereadores. Saiu e passou pouco tempo da Rádio Guajará, “onde se fazia de tudo, menos rádio”, lembra Santino.
Retornou a Santarém, sua cidade por adoção. Seu lugar na Rural o esperava. Em 1981 volta a Belém para a mesma Liberal, onde está até hoje.
Ao longo desse percurso, Santino vivenciou todas as mudanças pelas quais o Rádio passou. Desde os tempos do telefone apenas fixo, coisa rara, e da carta do ouvinte, como esse profissional vê o ambiente digital invadindo de modo avassalador o Rádio? Santino responde:
Desafios da internet
“Faço uma comparação: antes, as dificuldades eram idênticas às de um trabalhador que fosse construir uma casa utilizando um serrote rombudo, como diria Gérson Gregório (locutor/humorista em Santarém). Hoje, ao contrário, nós temos uma infinidade de ferramentas. A internet é uma ferramenta fantástica...”
E essas facilidades de hoje, proporcionadas pelo mundo digital/virtual não são ao mesmo tempo uma tentação para o afastamento do radialista de seu ouvinte, dos temas aqui de perto, da vizinhança, já que o Rádio se caracteriza por falar para o aqui e o agora?Santino responde: “Essa tentação existe, porque ser repórter é andar no quarteirão. Quando eu venho de casa eu venho olhando as coisas e as pessoas, o que está acontecendo e isso às vezes me dá um assunto para um programa inteiro”. Para Santino, a internet, com o mundo de informação que oferece, está aí para complementar a observação do que está aqui perto, das coisas do dia-a-dia, mas sem substituir essa observação. “Se o locutor se encantar somente com o que a internet oferece, então o programa pode se empobrecer”.
O sociólgo-radialista
Santino não esqueceu de buscar o conhecimento. Formou-se em sociologia na UFPA. Diz ele que “os conhecimentos da sociologia me ajudaram a perceber muitas coisas que antes não percebia ou via sem profundidade. Por isso, a passagem pela universidade me ajuda até hoje a encarar determinados temas que analiso juntamente com os meus ouvintes”.
Fonte: blog do Manuel Dutra
sexta-feira, julho 30, 2010
Juízes eleitorais correm para registrar candidatos
O Tribunal Regional Eleitoral (TRE/PA) realiza sessão extraordinária, neste sábado (30), para julgar, exclusivamente,registros e impugnações de candidaturas. Os juízes eleitorais correm contra o tempo para dar conta de apreciar mais de 800 registros de candidaturas requeridos ao TRE e outras mais de 80 ações de impugnação movidas pelo Ministério Público Eleitoral (MPE) e por partidos e coligações.
Até agora foram julgados em duas sessões dois blocos de registros, sendo concedidos 78 na primeira sessão e outros 43 na segunda, realizada na quinta-feira, 29. Todos os registros e impugnações devem ser julgados pelos tribunais eleitorais até o dia 5 de agosto, conforme determina a legislação eleitoral.
No dia 10 de agosto, o tribunal publicará a lista de todas as candidaturas, comitês financeiros dos partidos e de todas coligações formadas e que conseguiram registro na justiça eleitoral para concorrer às eleições gerais de 2010.Até a sexta-feira, apenas um registro foi negado pelo TRE/PA, de Maria Brasil Pinheiro de Freitas.
Os juízes dependem dos pareceres do Ministério Público Eleitoral para darem concluir o relatório sobre casa um dos processos de registro e impugnação e proferir o voto também sobre cada ação.A próxima sessão poderá ser realizada na segunda-feira. A expectativa é que para concluir os julgamentos o presidente do TRE/PA, desembargador João Maroja, convoque sessões os quatro primeiros dias da próxima semana. (Diário do Pará)
Até agora foram julgados em duas sessões dois blocos de registros, sendo concedidos 78 na primeira sessão e outros 43 na segunda, realizada na quinta-feira, 29. Todos os registros e impugnações devem ser julgados pelos tribunais eleitorais até o dia 5 de agosto, conforme determina a legislação eleitoral.
No dia 10 de agosto, o tribunal publicará a lista de todas as candidaturas, comitês financeiros dos partidos e de todas coligações formadas e que conseguiram registro na justiça eleitoral para concorrer às eleições gerais de 2010.Até a sexta-feira, apenas um registro foi negado pelo TRE/PA, de Maria Brasil Pinheiro de Freitas.
Os juízes dependem dos pareceres do Ministério Público Eleitoral para darem concluir o relatório sobre casa um dos processos de registro e impugnação e proferir o voto também sobre cada ação.A próxima sessão poderá ser realizada na segunda-feira. A expectativa é que para concluir os julgamentos o presidente do TRE/PA, desembargador João Maroja, convoque sessões os quatro primeiros dias da próxima semana. (Diário do Pará)
Almir vem
Está confirmada a vinda do ex-governador Almir Gabriel a Itaituba, amanhã, para participar do comício do PMDB, manifestando seu apoio ao candidato ao governo do Estado Domingos Juvenil.
Almir goza de muita popularidade nesta cidade.
Almir goza de muita popularidade nesta cidade.
Piteira na área
O jornalista José Maria Pedroso, o popular Piteira, chegou hoje a Itaituba, antecendo a chegada da deputada Josefina Carmo, de cuja assessoria faz parte.
No começo da noite Piteira desceu para a orla para tomar um refrigerante ao lado do amigo Ivo Lubrina.
No começo da noite Piteira desceu para a orla para tomar um refrigerante ao lado do amigo Ivo Lubrina.
Nada deve (No Informe JC
Conversa do vereador Nélio Aguiar, do PMN, de Santarém, com seu amigo vereador César Aguiar, PR de Itaituba: "César, tu não achas que está passando da hora de dares um rumo à tua carreira política? Tens sido absolutamente leal ao ex-prefeito Roselito Soares. Prestaste atenção, que apesar disso, ele colocou o nome da mulher, não o teu, como segunda opção para ser candidato a deputado estadual?
Outra coisa, César, o ex-prefeito vive falando que o candidato do grupo dele a prefeito na próxima eleição deverá ser o filho dele. Para ti não tem sobrado outra coisa que não seja defender o Roselito. Também precisas decidir qual vai ser tua postura quanto ao atual governo de Itaituba, se vais ser situação, ou oposição".
O vereador César Aguiar, que no final do primeiro período legislativo deste ano esteve muito ausente do município, acompanhando tratamento de saúde de seu pai, ficou pensativo,. Como a Câmara reinicia os trabalhos semana que vem, falta pouco para saber que rumo vai tomar o vereador.
Hilton lança campanha
Neste sábado o vereador Hilton Aguiar está fazendo uma grande festa comandada por seu irmão Chapadinha, para lançar sua candidatura a deputado estadual na cidade de Santarém, onde esperar ter uma votação superior a cinco mil votos. O lançamento da campanha em Itaituba deverá acontecer no dia 7 de agosto, com um grande evento.
Outra coisa, César, o ex-prefeito vive falando que o candidato do grupo dele a prefeito na próxima eleição deverá ser o filho dele. Para ti não tem sobrado outra coisa que não seja defender o Roselito. Também precisas decidir qual vai ser tua postura quanto ao atual governo de Itaituba, se vais ser situação, ou oposição".
O vereador César Aguiar, que no final do primeiro período legislativo deste ano esteve muito ausente do município, acompanhando tratamento de saúde de seu pai, ficou pensativo,. Como a Câmara reinicia os trabalhos semana que vem, falta pouco para saber que rumo vai tomar o vereador.
Hilton lança campanha
Neste sábado o vereador Hilton Aguiar está fazendo uma grande festa comandada por seu irmão Chapadinha, para lançar sua candidatura a deputado estadual na cidade de Santarém, onde esperar ter uma votação superior a cinco mil votos. O lançamento da campanha em Itaituba deverá acontecer no dia 7 de agosto, com um grande evento.
Ireno diz que lutar pelo Estado do Tapajós é um de suas metas
Ireno Brito, ou, Ireno da Marsam (PSB) é um dos candidatos a deputado estadual de Itaituba. Será sua segunda incursão como candidato. A primeira aconteceu em 2004, quando fez parte da chapa encabeçada por Afábio Borges, na condição de vice. Ireno é o segundo entrevistado na série de entrevistas que o Jornal do Comércio está fazendo com todos os candidatos de Itaituba a deputado estadual e a deputado federal.
JC – O que lhe motiva ser candidato a deputado estadual?
IM - Vivo em Itaituba há trinta anos, tempo durante o qual construí uma história neste município e na região. Tenho procurado participar da vida da minha comunidade, contribuindo da maneira que tem sido possível para o seu desenvolvimento. Sou filiado a um partido, o PSB, o qual me confiou a missão de trabalhar para tentar conquistar uma cadeira na Assembléia Legislativa do Estado do Pará. Resolvi topar o desafio proposto pelo meu partido, tanto da parte do diretório regional, quanto dos companheiros de Itaituba
Uma das razões que me levaram a aceitar esse desafio é o isolamento a que sempre estivemos condenados, tanto por questões geográficas, uma vez que estamos a quase novecentos quilômetros de distância de Belém, em linha reta, quanto pelo isolamento político que nos é imposto por aqueles que, mesmo conseguindo votos em Itaituba, nada fazem para ajudar este município.
JC – Alguma vaidade nessa candidatura?
IM – Não, de forma alguma. Minha candidatura nada tem de vaidade pessoal. Se assim fosse ela já nasceria errada. Ela nasceu do meu convencimento da necessidade de que Itaituba não pode mais continuar sem um representante na Assembléia Legislativa para que este município seja lembrado não apenas com pequenos favores do governo do Estado, seja ele de que lado for. Como diz o ditado, quem não é visto não é lembrado. É exatamente isso que ocorre com o nosso município de Itaituba. Não é visto na capital do Estado porque não tem um deputado estadual para representá-lo. Por isso, estou colocando meu nome à disposição do eleitorado para ser esse representante.
O isolamento a que me refiro não é um problema exclusivo de Itaituba. Ele acontece com todos os demais municípios da região Oeste do Pará, que conforme ocorre com a gente, só costumam ser lembrados por candidatos a deputado, em tempos de eleição. Eu me proponho a ser o representante desses irmãos de Trairão, de Jacareacanga, de Aveiro, de Rurópolis, de Novo Progresso e de Santarém.
JC – Qual é a base do seu discurso? O que o senhor defende para melhorar a vida de quem vive em Itaituba e na região?
IM – Defendo com absoluta convicção a necessidade da criação do Estado do Tapajós como forma de alcançarmos o desenvolvimento desta parte do Pará. Como deputado não me curvarei ante os discursos daqueles que são contra a criação do novo estado. Por ocasião da convenção estadual que escolheu os candidatos, eu discursei para uma platéia que tinha diversas pessoas claramente contra a divisão do Pará. Alguns ficaram me olhando com caras de poucos amigos. Mas, o presidente estadual do PSB me disse que cada candidato tem a liberdade para defender as causas nas quais acredita. Então, de parte do partido eu estou tranqüilo que não terei retaliações. Lutarei para que seja implantado um hospital regional em Itaituba, que hoje é um município pólo que pode oferecer muito menos apoio do que necessita sua população e os irmãos dos municípios vizinhos. Além disso, vamos trabalhar para que sejam criados mais empregos em nosso município através da vinda de novas empresas, com incentivos que possam atraí-las para cá.
Outra bandeira de luta como deputado estadual será pela criação de novos municípios em nossa região, pois não é possível continuar impedindo por força da lei, o desenvolvimento de lugares tão distantes das sedes dos municípios, como Castelo de Sonhos, em relação a Altamira e Moraes Almeida, em relação a Itaituba, além de outros lugares que desejam emancipar-se.
JC – Qual é o candidato a deputado federal com o qual faz dobradinha?
IM – É o vereador Ademir Andrade, presidente do PSB. Fazemos parte da coligação que apóia a reeleição da governadora Ana Júlia.
JC – O que espera dos eleitores de Itaituba?
IM – Espero que o mesmo tenha tranqüilidade na análise dos nomes que estão aí colocados como candidatos a deputado estadual e que escolha um desses nomes, mas, que dê preferência aos candidatos daqui, dentre os quais eu me coloco para ser julgado, esperando merecer a confiança para representá-los na Assembléia Legislativa.
Matéria completa na edição impressa do Jornal do Comércio, que circulará amanhã bem cedo
JC – O que lhe motiva ser candidato a deputado estadual?
IM - Vivo em Itaituba há trinta anos, tempo durante o qual construí uma história neste município e na região. Tenho procurado participar da vida da minha comunidade, contribuindo da maneira que tem sido possível para o seu desenvolvimento. Sou filiado a um partido, o PSB, o qual me confiou a missão de trabalhar para tentar conquistar uma cadeira na Assembléia Legislativa do Estado do Pará. Resolvi topar o desafio proposto pelo meu partido, tanto da parte do diretório regional, quanto dos companheiros de Itaituba
Uma das razões que me levaram a aceitar esse desafio é o isolamento a que sempre estivemos condenados, tanto por questões geográficas, uma vez que estamos a quase novecentos quilômetros de distância de Belém, em linha reta, quanto pelo isolamento político que nos é imposto por aqueles que, mesmo conseguindo votos em Itaituba, nada fazem para ajudar este município.
JC – Alguma vaidade nessa candidatura?
IM – Não, de forma alguma. Minha candidatura nada tem de vaidade pessoal. Se assim fosse ela já nasceria errada. Ela nasceu do meu convencimento da necessidade de que Itaituba não pode mais continuar sem um representante na Assembléia Legislativa para que este município seja lembrado não apenas com pequenos favores do governo do Estado, seja ele de que lado for. Como diz o ditado, quem não é visto não é lembrado. É exatamente isso que ocorre com o nosso município de Itaituba. Não é visto na capital do Estado porque não tem um deputado estadual para representá-lo. Por isso, estou colocando meu nome à disposição do eleitorado para ser esse representante.
O isolamento a que me refiro não é um problema exclusivo de Itaituba. Ele acontece com todos os demais municípios da região Oeste do Pará, que conforme ocorre com a gente, só costumam ser lembrados por candidatos a deputado, em tempos de eleição. Eu me proponho a ser o representante desses irmãos de Trairão, de Jacareacanga, de Aveiro, de Rurópolis, de Novo Progresso e de Santarém.
JC – Qual é a base do seu discurso? O que o senhor defende para melhorar a vida de quem vive em Itaituba e na região?
IM – Defendo com absoluta convicção a necessidade da criação do Estado do Tapajós como forma de alcançarmos o desenvolvimento desta parte do Pará. Como deputado não me curvarei ante os discursos daqueles que são contra a criação do novo estado. Por ocasião da convenção estadual que escolheu os candidatos, eu discursei para uma platéia que tinha diversas pessoas claramente contra a divisão do Pará. Alguns ficaram me olhando com caras de poucos amigos. Mas, o presidente estadual do PSB me disse que cada candidato tem a liberdade para defender as causas nas quais acredita. Então, de parte do partido eu estou tranqüilo que não terei retaliações. Lutarei para que seja implantado um hospital regional em Itaituba, que hoje é um município pólo que pode oferecer muito menos apoio do que necessita sua população e os irmãos dos municípios vizinhos. Além disso, vamos trabalhar para que sejam criados mais empregos em nosso município através da vinda de novas empresas, com incentivos que possam atraí-las para cá.
Outra bandeira de luta como deputado estadual será pela criação de novos municípios em nossa região, pois não é possível continuar impedindo por força da lei, o desenvolvimento de lugares tão distantes das sedes dos municípios, como Castelo de Sonhos, em relação a Altamira e Moraes Almeida, em relação a Itaituba, além de outros lugares que desejam emancipar-se.
JC – Qual é o candidato a deputado federal com o qual faz dobradinha?
IM – É o vereador Ademir Andrade, presidente do PSB. Fazemos parte da coligação que apóia a reeleição da governadora Ana Júlia.
JC – O que espera dos eleitores de Itaituba?
IM – Espero que o mesmo tenha tranqüilidade na análise dos nomes que estão aí colocados como candidatos a deputado estadual e que escolha um desses nomes, mas, que dê preferência aos candidatos daqui, dentre os quais eu me coloco para ser julgado, esperando merecer a confiança para representá-los na Assembléia Legislativa.
Matéria completa na edição impressa do Jornal do Comércio, que circulará amanhã bem cedo
Nélio diz que o cenário é favorável à sua candidatura
O vereador Nélio Aguiar (PMN), vice-presidente da Câmara Municipal de Santarém e candidato a deputado estadual esperar obter uma boa votação no cômputo geral e em Itaituba em particular, maior do que a de 2006, quando quase chegou aos dois mil votos neste município. Ao todo, sua votação quase chegou aos quatorze mil votos. Nélio esteve em Itaituba no final de semana que antecedeu o final das festividades de Santana, ocasião em que fez reuniões políticas e manteve contato com diversas lideranças buscando apoio para sua campanha. Ele conversou com a reportagem do Jornal do Comércio, quando fez uma análise das suas chances nesta eleição.
“O momento é bom e o cenário político é muito favorável para que eu tenha chances muito boas de me eleger. É bem diferente da eleição de 2006, que teve um número muito expressivo de candidatos somente em Santarém. Mesmo assim eu ainda fui muito bem votado, chegando a 9.282 votos no município onde tenho meu domicílio eleitoral, 13.451 somando-se os votos de Itaituba e de outros municípios. Hoje eu vejo um quadro muito diferente e muito propício para melhorar essa votação.
Em 2006, além do número de candidatos ser maior que o deste ano, alguns dos candidatos tinham uma densidade eleitoral bastante expressiva. Soma-se a isso tudo o importante fato político do deputado estadual Carlos Martins não ser candidato à reeleição, uma vez que concorre a uma vaga para a Câmara Federal.
Como o PT optou por não ter um candidato a deputado estadual de Santarém, no meu entendimento, esse eleitorado do deputado Carlos Martins está flutuando, podendo optar por um candidato que se ofereça como uma boa opção. Eu estou trabalhando para ser um desses candidatos. É inegável que isso favorece o atual cenário. Também fui favorecido pela obstrução da candidatura a deputado estadual do vereador Maurício Correa, um candidato jovem, que atuaria mais ou menos na mesma faixa de eleitores que eu. Os atores políticos que forem mais competentes poderão beneficiar-se dessa situação.
Há outro fator que faz aumentar o meu otimismo com referência às minhas possibilidades de eleição para deputado estadual. É a presença do meu amigo e companheiro de luta política, Helenilson Pontes, como candidato a vice-governador na chapa de Simão Jatene. Existe uma expectativa bastante grande de que esse fato contribua para carrear muitos votos para essa chapa, tanto em Santarém, quanto em outros municípios da região. E quando se fala em Helenilson, a ligação com Nélio Aguiar é automática, e vice versa, porque o eleitor acostumou-se a nos ver juntos fazendo campanha.
Temos os mesmos ideais, acreditamos nas mesmas coisas quando o assunto é política, temos um projeto político com pontos comuns e isso faz com que o eleitor nos identifique como parceiros políticos. Por essa razão, tenho forte convicção de que esse casamento político trará bons resultados para minha candidatura” disse Nélio Aguiar.
Quanto a Itaituba, ele acredita que poderá ter uma votação superior à que conseguiu na eleição passada, quando alcançou os 1.955 votos. As razões para isso, diz Nélio, são sua constante presença como médico e todo seu histórico de relação com o município, onde residiu por mais de dois anos, quando fez parte dos quadros do 53º BIS e suas propostas políticas coerentes.
“Eu não sou um estranho, não posso ser considerado um pára-quedista, pois além de ter morado aqui, foi em Itaituba que eu comecei a atender como médico, assim que terminei meu período de residência médica. Tenho ligações de família, uma vez que tenho uma irmã que mora aqui, tenho muitos amigos e me sinto muito à vontade para fazer campanha nesta cidade.
Elegendo-me deputado estadual eu serei, também, representante de Itaituba, pois não tenho dúvida de que tenho chance de receber boa votação. Como conheço bem a realidade do município, como tenho conhecimento dos seus problemas, das suas necessidades, sinto-me plenamente preparado e abalizado para defender os interesses de Itaituba”, afirmou Nélio Aguiar.
Quinze municípios estão na agenda do candidato para serem visitados durante a campanha, a maioria na região Oeste do Pará. A maior parte dos seus votos ele espera conseguir, pela ordem, em Santarém e em Itaituba, buscando o complemento nos demais municípios elencados no seu roteiro de campanha eleitoral. Ele vai voltar outras vezes a Itaituba para dar continuidade ao trabalho. Vai ser indicado por Nélio um coordenador de campanha, que comandará os trabalhos e deixará o candidato informado do andamento da campanha.
Matéria que faz parte da série de entrevistas com candidatos a deputado pela região, na edição do Jornal do Comércio, que circulará amanhã bem cedo.
“O momento é bom e o cenário político é muito favorável para que eu tenha chances muito boas de me eleger. É bem diferente da eleição de 2006, que teve um número muito expressivo de candidatos somente em Santarém. Mesmo assim eu ainda fui muito bem votado, chegando a 9.282 votos no município onde tenho meu domicílio eleitoral, 13.451 somando-se os votos de Itaituba e de outros municípios. Hoje eu vejo um quadro muito diferente e muito propício para melhorar essa votação.
Em 2006, além do número de candidatos ser maior que o deste ano, alguns dos candidatos tinham uma densidade eleitoral bastante expressiva. Soma-se a isso tudo o importante fato político do deputado estadual Carlos Martins não ser candidato à reeleição, uma vez que concorre a uma vaga para a Câmara Federal.
Como o PT optou por não ter um candidato a deputado estadual de Santarém, no meu entendimento, esse eleitorado do deputado Carlos Martins está flutuando, podendo optar por um candidato que se ofereça como uma boa opção. Eu estou trabalhando para ser um desses candidatos. É inegável que isso favorece o atual cenário. Também fui favorecido pela obstrução da candidatura a deputado estadual do vereador Maurício Correa, um candidato jovem, que atuaria mais ou menos na mesma faixa de eleitores que eu. Os atores políticos que forem mais competentes poderão beneficiar-se dessa situação.
Há outro fator que faz aumentar o meu otimismo com referência às minhas possibilidades de eleição para deputado estadual. É a presença do meu amigo e companheiro de luta política, Helenilson Pontes, como candidato a vice-governador na chapa de Simão Jatene. Existe uma expectativa bastante grande de que esse fato contribua para carrear muitos votos para essa chapa, tanto em Santarém, quanto em outros municípios da região. E quando se fala em Helenilson, a ligação com Nélio Aguiar é automática, e vice versa, porque o eleitor acostumou-se a nos ver juntos fazendo campanha.
Temos os mesmos ideais, acreditamos nas mesmas coisas quando o assunto é política, temos um projeto político com pontos comuns e isso faz com que o eleitor nos identifique como parceiros políticos. Por essa razão, tenho forte convicção de que esse casamento político trará bons resultados para minha candidatura” disse Nélio Aguiar.
Quanto a Itaituba, ele acredita que poderá ter uma votação superior à que conseguiu na eleição passada, quando alcançou os 1.955 votos. As razões para isso, diz Nélio, são sua constante presença como médico e todo seu histórico de relação com o município, onde residiu por mais de dois anos, quando fez parte dos quadros do 53º BIS e suas propostas políticas coerentes.
“Eu não sou um estranho, não posso ser considerado um pára-quedista, pois além de ter morado aqui, foi em Itaituba que eu comecei a atender como médico, assim que terminei meu período de residência médica. Tenho ligações de família, uma vez que tenho uma irmã que mora aqui, tenho muitos amigos e me sinto muito à vontade para fazer campanha nesta cidade.
Elegendo-me deputado estadual eu serei, também, representante de Itaituba, pois não tenho dúvida de que tenho chance de receber boa votação. Como conheço bem a realidade do município, como tenho conhecimento dos seus problemas, das suas necessidades, sinto-me plenamente preparado e abalizado para defender os interesses de Itaituba”, afirmou Nélio Aguiar.
Quinze municípios estão na agenda do candidato para serem visitados durante a campanha, a maioria na região Oeste do Pará. A maior parte dos seus votos ele espera conseguir, pela ordem, em Santarém e em Itaituba, buscando o complemento nos demais municípios elencados no seu roteiro de campanha eleitoral. Ele vai voltar outras vezes a Itaituba para dar continuidade ao trabalho. Vai ser indicado por Nélio um coordenador de campanha, que comandará os trabalhos e deixará o candidato informado do andamento da campanha.
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