quarta-feira, janeiro 06, 2010

Parentinho em frente ao Teatro Amazonas

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Paretinho brincando com o velocípede que acabara de ganhar, no Shopping Milenium

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Marilene, Parentinho e Wilson, na praça do Relógio, perto da catedral de Manaus

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Marilene, seu irmão Wilsion e suas sobrinhas Cris, Isabel e Carla

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Sinalização

A sinalização de trânsito das ruas de Itaituba, tanto horizontal, quanto vertical e semafórica está passando por uma revitalização.

As ruas onde placas foram retiradas e nas quais as marcas da pintura já estava bastante apagada estão sendo recuperadas.

Um semáforo será implantado na esquina da travessa 13 de Maio com a 13ª Rua do bairro Bela Vista.

Continua faltando remédio para malária em Itaituba

Não é exclusividade do município de Itaituba, porém, nem por isso o problema passa a ser menos grave, porque o índice da malária ainda continua preocupante, principalmente na região de garimpos.

O vereador Peninha (PMDB), esteve no final do ano que passou, na cidade de Santarém, onde visitou a regional da SESPA para saber com anda a distribuição do referido medicamento para os municípios sob a jurisdição do órgão. Foi informado que existe mesmo a falta em todo o Estado do Pará.

Tudo porque houve um grande surto de malária no município de Anajás, ano passado, para onde a Secretaria de Saúde do Estado concentrou a remessa do medicamento, provocando o desabastecimento dos demais municípios.

Para Peninha, houve negligência da secretaria municipal de Saúde, que não providenciou um reforço de estoque alguns meses antes do final do ano, quando a tendência do aumento do número de casos aumenta.

Ele informou ao blog que deverá chegar uma remessa do remédio, via sedex, talvez ainda esta semana.

A poluição tecnobrega

Lúcio Flávio Pinto
Editor do Jornal Pessoal
Públicado no Jornal o Estado do Tapajós

Já houve criação humana mais horrorosa em matéria de música do que o tecnobrega? Eu não conheço. A rigor, esse gênero nem pode ser enquadrado na condição de música. Não tem harmonia nem melodia. O ritmo é tão pobre quanto o de um bate-estaca. Uma voz esganiçada geme como se tivesse dado uma topada. Uma voz eletrônica interrompe o – digamos assim – cantante para anunciar qualquer coisa. Ao fundo, um ruído eletrônico remete o ouvinte à cacofonia do inferno.

Quem submete seu ouvido a essa monocórdia repetição de um cantochão primal jamais virá a saber o que é música. Servir de cenário para o surgimento dessa monstruosidade antimusical não consagra de vez o Pará como a terra do barulho e Belém como a sua lídima capital? De fato, o paraense tem uma propensão natural para ouvir música, cantar e dançar.

A vertente verdadeiramente musical dessa tradição fecundou compositores, músicos e cantores em atividade como Nilson Chaves, Vital Lima, Alcyr Guimarães, Sebastião Tapajós, Nego Nelson, Fafá de Belém, Leila Pinheiro, Jane Duboc, Andréa Pinheiro e muitos outros. Mas outra vertente foi progressivamente empobrecendo uma matriz que já era limitada. A música paraense de raiz é monótona, repetitiva, dominada pela marcação do ritmo, que cada vez mais sufoca as outras partes (mais relevantes) da composição.

Ouve-se com deleite três números de carimbó. A partir daí, a exaustão vem rápido. Um disco inteiro de carimbó demarca na audição a exigência de quem ouve. Uma festa só de brega é passaporte para o rebaixamento do gosto. Uma única música de tecnnobrega é tortura auditiva. Com o som estourando o registro dos decibéis, é poluição humana certa.

A cidade é tomada todos os dias e inundada nos fins de semana por essa agressão de barulho, que também dá sua contribuição à violência geral. Contando, para a consumação do crime, com o disfarce da cultura popular. A tolerância geral para esse tipo de maneirismo não minimiza a gravidade da agressão. Só a torna menos perceptível. E, justamente por isso, mais letal. Corrói aos poucos, aniquila a sensibilidade, deforma o gosto.