Os deputados estaduais Alexandre Von (PSDB/PA) e Carlos Martins (PT/PA) requereram, na Sessão Ordinária desta quarta-feira (29/04/2009), a realização de uma Sessão Especial para tratar exclusivamente de assuntos relacionados às enchentes que assolam os municípios do Oeste do Pará e sobre as ações que estão sendo desenvolvidas pelos órgãos do Governo do Estado e do Governo Federal, em apoio aos municípios e às famílias atingidas. O objetivo principal será o de fazer uma avaliação das ações desenvolvidas até o presente momento e agilisar os procedimentos do que ainda pode e deve ser feito para minimizar os efeitos dessa calamidade junto à população diretamente afetada.
Os parlamentares solicitam, no Requerimento Nº 148/2009, que sejam convidados para participar da Sessão Especial o Secretário de Estado de Integração Regional, André Luis Assunção de Farias; a Secretária de Estado de Saúde Pública, Laura Nazareth de Azevedo Rossetti; o Coordenador Estadual da Defesa Civil e Comandante do Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Pará, Cel QOBM Paulo Gérson Novaes de Almeida; o Gerente Executivo do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis no Pará, Aníbal Pessoa Picanço, e todos os Prefeitos e coordenadores da Defesa Civil dos municípios da Região Oeste do Pará. A expectativa dos autores da proposta é a de que referida sessão possa ser realizada ainda na próxima semana.
quarta-feira, abril 29, 2009
Mais de um milhão
O prefeito Danilo Miranda informou ao blog, que ainda está trabalhando para conseguir o parcelamento de um débito deixado pela administração de seu antecessor, Ademar Baú, que passa de R$ 1,3 milhão.
O motivo do atraso foi porque o prefeito estava aguardando a decisão do governo federal, que já tomada, a qual permite que esses débitos possam ser parcelados em até 240 meses, em vez dos 60 messes anteriores. Agora, diz o prefeito, ficou mais fácil, pois os municípios já estão muito sobrecarregados com outros débitos parcelados, cujo desconto é feito na fonte.
O motivo do atraso foi porque o prefeito estava aguardando a decisão do governo federal, que já tomada, a qual permite que esses débitos possam ser parcelados em até 240 meses, em vez dos 60 messes anteriores. Agora, diz o prefeito, ficou mais fácil, pois os municípios já estão muito sobrecarregados com outros débitos parcelados, cujo desconto é feito na fonte.
PMDB recorre
O PMDB de Itaituba, por meio dos advogados Inocêncio Coelho e Sábato Rossete, deu entrada no TRE, em recurso contra a decisão da Justiça Eleitoral, que arquivou o processo contra o prefeito Roselito Soares, no qual ele era acusado de abuso de poder econômico na eleição passada.
Fontes do partido em Itaituba, comentaram com a reportagem do blog, que é muito grande a esperança de que a sentença de Itaituba seja reformada pelo Tribunal Regional Eleitoral.
Fontes do partido em Itaituba, comentaram com a reportagem do blog, que é muito grande a esperança de que a sentença de Itaituba seja reformada pelo Tribunal Regional Eleitoral.
Algemas
Essa aconteceu ontem na cidade de Aveiro.
Um soldado da PM convidou uma adolescente de 16 anos para praticar sexo com ele, na delegacia da cidade. Só que na hora H ele a convenceu a ser algemada.
A jovem é sobrinha da prefeita Gorete Xavier, que passou pelo local no momento em que o policial tinha saído por alguns instantes, tendo deixado a jovem algemada.
A prefeita tomou a providência de embarcar a jovem para Itaituba, na mesma hora, ainda algemada. Ela chegou aqui ontem à noite para as providências policiais e judiciais necessárias.
Quanto ao soldado, esse, com certeza está com a vida muito complicada.
Um soldado da PM convidou uma adolescente de 16 anos para praticar sexo com ele, na delegacia da cidade. Só que na hora H ele a convenceu a ser algemada.
A jovem é sobrinha da prefeita Gorete Xavier, que passou pelo local no momento em que o policial tinha saído por alguns instantes, tendo deixado a jovem algemada.
A prefeita tomou a providência de embarcar a jovem para Itaituba, na mesma hora, ainda algemada. Ela chegou aqui ontem à noite para as providências policiais e judiciais necessárias.
Quanto ao soldado, esse, com certeza está com a vida muito complicada.
terça-feira, abril 28, 2009
Pantera: Santarém curte ressaca do título
A cidade parou. Depois da vitória por 2 a 1 em cima do Clube do Remo que garantiu ao São Raimundo o título histórico de campeão do segundo turno do Campeonato Paraense 2009 (Taça Estado do Pará) na tarde do último domingo (26), o município de Santarém não é mais o mesmo. Não é nem um pouco exagero falar que o torcedor santareno “respira” a Pantera Mocoronga.
O clima de êxtase pela vitória é geral. Agora a meta é jogar todas as fichas em duas partidas contra o Paysandu para então conquistar o troféu de campeão do Parazão.
Carros desfilando as mais diversas formas de bandeiras do São Raimundo são comuns em Santarém, que está mais alvinegra do que nunca na história dos seus 348 anos de fundação. Além de ser conhecida pela bela praia de Alter do Chão – considerada o “Caribe brasileiro” - agora a cidade passa a ter o time que desbancou as equipes ditas “grandes” da capital. O orgulho em ser santareno está mais que estampado no sorriso da população local.
As águas barrentas do rio Amazonas com as águas do rio Tapajós passam a ser comparadas pelo torcedor com o time que o técnico Válter Lima conseguiu montar: um espetáculo de rara beleza. Um treinador competente que organiza o seu time técnico e taticamente, uma boa preparação física e um conjunto de jogadores que se entendem nas quatro linhas são detalhes que fazem a diferença de um grupo campeão.
Depois do resultado positivo frente aos azulinos, a diretoria, jogadores e comissão técnica se dirigiram para um restaurante e jantaram, com certeza, no ritmo do Sairé. A madrugada de ontem foi de muita festa, mas à tarde Valtinho não fugiu à regra do time “operário”: reapresentação no município vizinho de Belterra para recomeço dos trabalhos. Fim da euforia? Pelo menos para os jogadores, pois a Pérola do Tapajós ainda comemora a conquista.
JUSTIÇA - Na noite de ontem, o pedido de efeito suspensivo da perda de um mando de campo imposta ao São Raimundo pelo Tribunal de Justiça Desportiva (TJD) foi negado. O advogado e diretor do clube, André Cavalcante, pode levar a causa a uma instância maior: o Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD). (Rádio Clube do Pará)
O clima de êxtase pela vitória é geral. Agora a meta é jogar todas as fichas em duas partidas contra o Paysandu para então conquistar o troféu de campeão do Parazão.
Carros desfilando as mais diversas formas de bandeiras do São Raimundo são comuns em Santarém, que está mais alvinegra do que nunca na história dos seus 348 anos de fundação. Além de ser conhecida pela bela praia de Alter do Chão – considerada o “Caribe brasileiro” - agora a cidade passa a ter o time que desbancou as equipes ditas “grandes” da capital. O orgulho em ser santareno está mais que estampado no sorriso da população local.
As águas barrentas do rio Amazonas com as águas do rio Tapajós passam a ser comparadas pelo torcedor com o time que o técnico Válter Lima conseguiu montar: um espetáculo de rara beleza. Um treinador competente que organiza o seu time técnico e taticamente, uma boa preparação física e um conjunto de jogadores que se entendem nas quatro linhas são detalhes que fazem a diferença de um grupo campeão.
Depois do resultado positivo frente aos azulinos, a diretoria, jogadores e comissão técnica se dirigiram para um restaurante e jantaram, com certeza, no ritmo do Sairé. A madrugada de ontem foi de muita festa, mas à tarde Valtinho não fugiu à regra do time “operário”: reapresentação no município vizinho de Belterra para recomeço dos trabalhos. Fim da euforia? Pelo menos para os jogadores, pois a Pérola do Tapajós ainda comemora a conquista.
JUSTIÇA - Na noite de ontem, o pedido de efeito suspensivo da perda de um mando de campo imposta ao São Raimundo pelo Tribunal de Justiça Desportiva (TJD) foi negado. O advogado e diretor do clube, André Cavalcante, pode levar a causa a uma instância maior: o Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD). (Rádio Clube do Pará)
FPF diz que Clube do Remo cavou a própria cova
Rádio Clube do Pará - O diretor-técnico da FPF (Federação Paraense de Futebol), Paulo Romano, não é de polemizar, mesmo diante de declarações controversas. Embora fazendo esta ressalva, Romano respondeu, à altura, as acusações de parte da cúpula da diretoria do Remo, sobretudo a Orlando Frade, vice-presidente de futebol. Nos vestiários do Barbalhão, Frade disse que a gestão da “casa do futebol” deveria sofrer alterações e que as mudanças seriam a troca de seus dirigentes. “Não vou antecipar. Mas o Remo, como grande equipe, vai interferir”, disse, quando indagado sobre as eleições da FPF.
Por sua vez, Romano defendeu a seguinte hipótese “A gente já vivencia futebol há algum tempo e sabe: a Federação não tem torcida. É mais fácil jogar a responsabilidade para ela”, respondeu, emendando: “O Remo não disputa um campeonato da primeira divisão há anos e a culpa é da Federação? O Remo foi rebaixado da série B para C e a culpa é da Federação? Depois, o Remo foi rebaixado da Série C para D e a culpa é da Federação? Por último, o Remo não conseguiu uma vaga na série D e a culpa também é da Federação?”, questionou Romano.
Por fim, Romano voltou a defender a interiorização do futebol paraense, argumentando que o fenômeno é nacional.
Por sua vez, Romano defendeu a seguinte hipótese “A gente já vivencia futebol há algum tempo e sabe: a Federação não tem torcida. É mais fácil jogar a responsabilidade para ela”, respondeu, emendando: “O Remo não disputa um campeonato da primeira divisão há anos e a culpa é da Federação? O Remo foi rebaixado da série B para C e a culpa é da Federação? Depois, o Remo foi rebaixado da Série C para D e a culpa é da Federação? Por último, o Remo não conseguiu uma vaga na série D e a culpa também é da Federação?”, questionou Romano.
Por fim, Romano voltou a defender a interiorização do futebol paraense, argumentando que o fenômeno é nacional.
O Globo veste marrom
Por Luciano Martins Costa
O noticiário internacional sobre a expansão da gripe suína se divide entre os jornais de maior prestígio, que trazem informações oficiais e recomendações à população, e os chamados tablóides, modo genérico de qualificar a imprensa de má qualidade, que sai com manchetes alarmantes e pouca informação útil. No Brasil, o papel dos tablóides – ou, como chamamos, da imprensa marrom – foi assumido pelo Globo com sua manchete: "Gripe se alastra no mundo e Brasil mostra despreparo".
Nos demais jornais brasileiros e na imprensa internacional de qualidade, a informação predominante dá conta de que a Organização Mundial de Saúde elevou o nível de alerta porque o vírus demonstra capacidade de transmissão entre humanos, o que pode facilitar sua expansão muito rapidamente em grandes cidades.
Embora os casos confirmados se restrinjam a cinco países – México, Estados Unidos, Canadá, Espanha e Escócia – o Globo entendeu que o vírus "se alastra no mundo". É um caso de alto alarmismo e baixo jornalismo.
Realidade distorcida
Dos três chamados grandes jornais de influência nacional, o Globo tem se caracterizado pela linguagem menos refinada e pelas escolhas de manchetes mais ruidosas. Quando se trata de casos de corrupção ou de violência extremada, pode-se justificar. Mas, no caso de um risco para a saúde pública, o gosto pelo escândalo pode representar um desserviço à sociedade.
Quando a notícia de um fato que pode causar pânico na população é produzida com os cuidados necessários, um número maior de pessoas procura adotar as medidas recomendadas pelas autoridades e a sociedade reage melhor.
Quando a mesma notícia produz mais alarmismo do que informação útil e segura, o resultado pode ser a irracionalidade coletiva, que reduz as chances de sucesso das ações preventivas.
No caso da gripe suína, todos os grandes jornais, com exceção do Globo, apresentam, em suas primeiras páginas, recomendações e dicas para que os leitores tenham uma idéia mais clara dos cuidados a serem tomados. Entre essas recomendações, uma das mais importantes é evitar a automedicação.
A manchete do Globo distorce a realidade, gera pânico, desinforma e nada garante que ajude a vender jornal. Então, para que o alarmismo?
Liberdade e responsabilidade
A escolha do Globo, que contrasta com as dos outros grandes jornais brasileiros, abre espaço para um bom debate sobre liberdade e responsabilidade no jornalismo. Além de informar pouco e fazer muito barulho, a primeira página do Globo de terça-feira (28/4) mistura a notícia sobre o grave perigo de uma epidemia mundial a querelas da política, ao inserir uma charge no meio da notícia principal. Na charge, o presidente da República aparece desenhado, com um guarda-chuva, sob uma chuva de porcos, e a frase: "Mais essa agora".
Ora, que graça pode haver em ilustrar a notícia sobre o risco de uma pandemia de graves consequências com preocupações eleitorais do presidente da República? Ou será que os editores pretendiam relacionar a figura do presidente à afirmação sacada na manchete, segundo a qual "o Brasil mostra despreparo" para enfrentar um surto de gripe?
No momento em que o Supremo Tribunal Federal se reúne para votar a extinção da Lei de Imprensa, a edição de terça-feira (28) do Globo pode servir como bom exemplo de mau jornalismo – ou de como a liberdade de imprensa deveria ser acompanhada de muita responsabilidade.
Alberto Dines:
O fim da Lei da Imprensa, que deve ser votado nos próximos dias no Supremo Tribunal Federal, vai criar as condições para um jornalismo mais livre, mais qualificado e mais responsável? Sem a Lei de Imprensa poderemos dispor de um leque maior de opções de informação? A Lei de Imprensa representa o fantasma da ditadura. Convém substituí-lo pelo fantasma da desregulação total?
O noticiário internacional sobre a expansão da gripe suína se divide entre os jornais de maior prestígio, que trazem informações oficiais e recomendações à população, e os chamados tablóides, modo genérico de qualificar a imprensa de má qualidade, que sai com manchetes alarmantes e pouca informação útil. No Brasil, o papel dos tablóides – ou, como chamamos, da imprensa marrom – foi assumido pelo Globo com sua manchete: "Gripe se alastra no mundo e Brasil mostra despreparo".
Nos demais jornais brasileiros e na imprensa internacional de qualidade, a informação predominante dá conta de que a Organização Mundial de Saúde elevou o nível de alerta porque o vírus demonstra capacidade de transmissão entre humanos, o que pode facilitar sua expansão muito rapidamente em grandes cidades.
Embora os casos confirmados se restrinjam a cinco países – México, Estados Unidos, Canadá, Espanha e Escócia – o Globo entendeu que o vírus "se alastra no mundo". É um caso de alto alarmismo e baixo jornalismo.
Realidade distorcida
Dos três chamados grandes jornais de influência nacional, o Globo tem se caracterizado pela linguagem menos refinada e pelas escolhas de manchetes mais ruidosas. Quando se trata de casos de corrupção ou de violência extremada, pode-se justificar. Mas, no caso de um risco para a saúde pública, o gosto pelo escândalo pode representar um desserviço à sociedade.
Quando a notícia de um fato que pode causar pânico na população é produzida com os cuidados necessários, um número maior de pessoas procura adotar as medidas recomendadas pelas autoridades e a sociedade reage melhor.
Quando a mesma notícia produz mais alarmismo do que informação útil e segura, o resultado pode ser a irracionalidade coletiva, que reduz as chances de sucesso das ações preventivas.
No caso da gripe suína, todos os grandes jornais, com exceção do Globo, apresentam, em suas primeiras páginas, recomendações e dicas para que os leitores tenham uma idéia mais clara dos cuidados a serem tomados. Entre essas recomendações, uma das mais importantes é evitar a automedicação.
A manchete do Globo distorce a realidade, gera pânico, desinforma e nada garante que ajude a vender jornal. Então, para que o alarmismo?
Liberdade e responsabilidade
A escolha do Globo, que contrasta com as dos outros grandes jornais brasileiros, abre espaço para um bom debate sobre liberdade e responsabilidade no jornalismo. Além de informar pouco e fazer muito barulho, a primeira página do Globo de terça-feira (28/4) mistura a notícia sobre o grave perigo de uma epidemia mundial a querelas da política, ao inserir uma charge no meio da notícia principal. Na charge, o presidente da República aparece desenhado, com um guarda-chuva, sob uma chuva de porcos, e a frase: "Mais essa agora".
Ora, que graça pode haver em ilustrar a notícia sobre o risco de uma pandemia de graves consequências com preocupações eleitorais do presidente da República? Ou será que os editores pretendiam relacionar a figura do presidente à afirmação sacada na manchete, segundo a qual "o Brasil mostra despreparo" para enfrentar um surto de gripe?
No momento em que o Supremo Tribunal Federal se reúne para votar a extinção da Lei de Imprensa, a edição de terça-feira (28) do Globo pode servir como bom exemplo de mau jornalismo – ou de como a liberdade de imprensa deveria ser acompanhada de muita responsabilidade.
Alberto Dines:
O fim da Lei da Imprensa, que deve ser votado nos próximos dias no Supremo Tribunal Federal, vai criar as condições para um jornalismo mais livre, mais qualificado e mais responsável? Sem a Lei de Imprensa poderemos dispor de um leque maior de opções de informação? A Lei de Imprensa representa o fantasma da ditadura. Convém substituí-lo pelo fantasma da desregulação total?
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