terça-feira, março 03, 2009

Eliene se justifica

Em entrevista concedida ao telejornal Focalizando, da TV Tapajoara (sbt), a secretária de Educação, Eliene Nunes, mostrou cópia de um documento que recebeu da Câmara, informando que ela deveria comparecer para responder a perguntas dos vereadores.

Entretanto, o documento destaca que seria marcada uma data para que ela comparecesse, e até hoje essa data não foi informada, o que lhe razão para não ter comparecido.

O blog apourou que de fato não foi enviado nenhum documento para Eliene, marcando a bendita data. Peninha cobrou do presidente Hilton Aguiar o envio de um ofício.

A secretária não foi

O vereador Luiz Fernando Sadeck dos Santos (Peninha), líder do PMDB na Câmara de Itaituba, pediu providências da presidência da Casa contra a secretária de Educação, Eliene Nunes, pelo fato dela não ter comparecido à Câmara, hoje, para dar esclarecimentos, conforme estava agendado, segundo informou o vereador.

Peninha disse que a Câmara fica desmoralizada quando convoca algum servidor público e esse resolver não comparecer.

Antes de sua fala, foi lido um ofício enviado pela secretária, informando que não estaria presente, mas, estaria à disposição por ocasião da audiência pública de quinta-feira à noite, quando será feita uma prestação de contas pela Prefeitura Municipal de Itaituba referente ao último quadrimestre de 2008.

segunda-feira, março 02, 2009

Errata

O blog errou quando, semana passada, noticiou que o projeto de lei, de autoria do Executivo, que pede autorização para a contratação de servidores temporários, seria analisado apenas pela Comissão de Orçamento e Finanças da Câmara Municipal.

Na verdade, essa será a primeira comisisão pela qual ele passará, a qual é presidida pelo vereador Peninha. Em seguida terá que ser apreciado pela Comissão de Legislação, Justiça e Redação final, que é presidido pela vereador Eva do Liberdade.

A Expedição, tintim por tintim - Perdidos em Caracas

De El Tigre continuamos subindo rumo ao norte, direto para Puerto la Cruz, na costa do Mar do Caribe. Nosso objetivo era chegar ao Estádio Olímpico General José Antônio Anzoátegui, local onde a seleção brasileira disputou a primeira fase da Copa América 2007. A referida praça esportiva foi construída especialmente para sediar os jogos daquela competição.

Entre as cidades de Barcelona e Puerto la Cruz a gente pegou um tráfego e tanto, o que atrasou a viagem em vários minutos. Chegamos ao nosso destino numa segunda-feira, 16 de outubro, para fazer as fotos nas quais tanto tínhamos falado. Lá, fomos muito bem recebidos por todos os que trabalhavam no estádio, sobretudo o Ruben Ortega, o administrador, que fez questão de nos mostrar tudo, pessoalmente. Fizemos as fotos que desejávamos, inclusive com o Ruben.

Na hora que nos preparávamos para partir, vimos que havíamos esquecido nossos capacetes na parte superior do estádio, nas tribunas de honra. O Ruben pediu para um funcionário ir buscá-los. Alguns minutos depois ele voltou somente com o capacete do Jadir. O meu não foi encontrado. Então, subimos para os locais que tínhamos visitado para tentar encontrar. Mais ou menos vinte minutos depois de procurar em tudo quanto foi lugar, com várias pessoas procurando, nada. Eu achava que tinha ficado na cabine de imprensa, mas o Ruben dizia que não.

Sem encontrar o capacete, descemos com o Ruben, que estava visivelmente preocupado e irritado com a situação. Ele disse que nunca havia sumido nada daquele estádio e que não começaria com o meu capacete. Mandou até revistar um carro de uma empresa terceirizada que recolhia lixo. Também não estava lá. Eu pedi ao Ruben que fossemos à cabine de imprensa, com o que ele concordou. Para alívio de todos, lá estava o capacete. Agradecemos a partimos.

Caracas, capital da Venezuela era o nosso próximo destino. Para não fugir à regra, a rodovia de Puerto la Cruz até Caracas estava em ótimas condições, como em quase todas as estradas pelas quais pilotamos no país de Hugo Chaves, com direito a centenas de quilômetros por uma autopista excelente.

O sol se punha sobre a capital venezuelana quando avistamos os primeiros bairros assentados nos diversos morros que cercam aquela metrópole, que fica a 1.000 metros acima do nível do mar, em média. Embora tenha muitos morros ao seu redor, grande parte do relevo de Caracas é constituída de terreno plano. É uma cidade muito grande, com um trânsito para lá de louco.

Quando a gente leu, e quando algumas pessoas nos disseram que ali estava um dos piores trânsitos do mundo, imaginamos que enfrentaríamos dificuldades, mas, não fazíamos idéia do que nos esperava. Só conduzindo algum tipo de veículo naquela cidade para se sentir na pele o que é o caos no trânsito. Para piorar, quando chegamos lá, estava acontecendo uma manifestação contra o presidente Hugo Chaves.

Fomos direto para o centro da cidade, procurar um hotel, até que chegamos à Plaza Simon Bolívar, que é enorme. Ao chegarmos àquele logradouro começamos a perguntar onde havia um hotel que se enquadrasse no nosso plano de viagem, que não fosse uma espelunca, mas, que não fosse caro. No caminho, já perto de sete e meia da noite, desgarramos um do outro.

Quando isso aconteceu, eu fiquei parado na lateral, com a moto em cima da calçada, num local que, apesar de passar carro toda hora e aos montes, tinha pouco tráfego de pessoas. Ou seja, um lugar perigoso, onde, com medo, esperei que meu companheiro de viagem Jadir Fank aparecesse. Ele tinha parado poucos metros adiante, só que do outro lado, numa rua muito larga, com uma iluminação que não era das melhores. Mais ou menos duas horas depois ele resolveu sair para me procurar, e ao dar a volta encontrou-me. Pertinho dali encontramos o Hotel Persa, onde passamos a noite.

Nossa programação da manhã seguinte, 17 de outubro, constaria de uma visita à Colônia Tovar, uma bucólica comunidade alemã, distante 63 quilômetros de Caracas, que fica a mais de dois mil metros de altitude sobre o nível do mar, lugar muito visitado por turistas. Mas, nossos planos foram por água abaixo porque nos perdemos um do outro, de novo e dessa vez por cinco horas, de oito da manhã até uma da tarde do dia 17 de outubro.

Depois de rodar um pouco sem conseguir encontrar o Jadir, resolvi perguntar qual era o caminho para a Colônia Tovar. Comecei a subir, subir, até que cheguei à frente de uma universidade, onde fiquei parado na esperança de que meu amigo aparecesse. Antes disso, perguntei a um guarda de trânsito se ele não tinha visto alguém, com as características do Jadir passar. Ele disse que não.

Perdi as esperanças depois das onze horas da manhã, momento em que decidi que era hora de descer a serra com destino ao centro de Caracas, onde tentaria encontrar o hotel onde havíamos pernoitado, sem ter comigo o endereço do mesmo. A única coisa que sabia era que o mesmo ficava perto da Plaza Bolívar e nome do mesmo eu lembrava. Após chegar à praça me informei e encontrei o hotel sem muita demora. Ali estavam todas as minhas esperanças de nos reencontrarmos.

Enquanto isso, O Jadir rodou de um lado para outro tentando me localizar. Chegou a correr riscos, pois ficou parado em um local complicado. Quando ele estava lá, parou um carro da polícia querendo saber o que estava acontecendo. O Jadir falou para um policial que tentava localizar seu companheiro de viagem. Incontinente, o guarda pediu que ele o acompanhasse, pois aquele era um lugar extremamente perigoso, onde ocorriam assaltos e mortes com freqüência. Disse que o Jadir corria serio risco de ter, no mínimo, sua moto roubada e sairia no lucro se fosse só isso.


Não foram todos os policiais com os quais Jadir conversou que foram atenciosos, mas alguns se esforçaram para ajudá-lo. Houve um que mandou uma viatura até o Hotel Persa para ver se eu estava lá. Infelizmente o policial incumbido da missão foi para outro hotel.
Sem muito que fazer diante daquela situação, Jadir resolveu que estava na hora de ir até o Hotel Persa, última esperança, também para ele, da gente se reencontrar. E para nossa enorme felicidade, perto de meio-dia e meia ele chegou. Trocamos um longo e apertado abraço, pois havia de fato o que comemorar, conquanto ainda estávamos muito longe de nosso destino final, Itaituba.

Tanto eu quanto o Jadir, quando estávamos perdidos, chegamos a pensar em procurar a embaixada do Brasil para ver o que podia ser feito. Minha situação era a mais complica, porque o Jadir estava com todos os meus documentos, pois a gente resolveu guardar tudo num lugar só, para que ficassem bem protegidos por causa da chuva. Menos mal que a gente tenha se reencontrado. Quase uma tarde nos mandamos de Caracas, não sem antes enfrentar o caótico trânsito daquela cidade.

Como disse meu amigo Jadir, em Caracas nós descobrimos para que serve buzina de carro. É para venezuelano buzinar até mais tarde. O que se buzina na capital da Venezuela, não é brincadeira. Porém, com todas as suas loucuras, os motoristas caraquenhos respeitam motociclistas ao ponto de facilitarem a movimentação dos mesmos no meio daquele mar de carros. Nós experimentamos essa consideração deles. Em nenhum momento nos sentimos ameaçados por veículos maiores.

Precisávamos trocar o óleo das motos e apertar as correntes, mas decidimos que isso seria feito na cidade de Maracay, tendo feito o percurso de 98 quilômetros que separa aquela cidade de Caracas em pouco mais de uma hora, porque o tráfego era intenso na autopista. Parecia que estávamos pilotando dentro de uma grande cidade, tal a intensidade do tráfego. Partimos de Maracay, e às seis da tarde chegamos a Moron, cidade balneária da costa do Caribe, onde decidimos passar a noite.

Os 40 anos de Marilene

Foi t erça-feira de carnaval, 24/02. Nesse dia, Marilene Silva Parente completou 40 anos de vida.

Bacherel em direito, ela é sócia e diretora comercial do Jornal do Comércio.

Casada com o jornalista Jota Parente, é mãe de Marcos Paulo e José Parente de Sousa Filho.

JP pai, JP filho e Marcos Paulo, mesmo com atraso, desejam a ela vida longa e milhões de felicidades.
Posted by Picasa

Jornal do Comércio circulando

A edição 79 do Jornal do Comércio começou a circular hoje, no final do tarde. Eis alguns destaques:



1 - Prefeito Raulien Queiroz fala de seus planos para desenvolver Jacareacanga



2 - Na série Tintim por Tintim, Jota Parente continua contando o que aconteceu na viagem que fez com seu amigo Jadir Fank pela América do Sul

3 - Quem Ama Cuida. O Informe JC aborda a questão da campanha que a Prefeitura vai fazer, prometendo multar quem não fizer como o setor de limpeza pública deseja.

Informe JC

Lixo
Gerson Huller, que ocupa uma diretoria na Seminfra, concedeu uma longa entrevista ao Jornal Eldorado, na qual falou de uma campanha que Prefeitura vai fazer para tentar conscientizar a população sobre o modo de acondicionar o lixo domiciliar para ser coletado pela equipes de limpeza pública.

Multa
Gerson tem razão quando chama atenção para o fato de que muita gente coloca o lixo de qualquer jeito, dificultando a coleta. Disse ele, que depois da campanha a Prefeitura vai aplicar multas em quem não colocar seu lixo corretamente, em recipientes adequados na frente de casa.

Quem ama cuida
A campanha, um remake da que aconteceu em 2007, tem lá seu sentido, mas, falta a Prefeitura fazer sua parte, pois quem ama, não cuida da cidade do jeito que Itaituba está sendo tratada, com lixo para todos os lados. A Prefeitura precisa, primeiro, dar o bom exemplo, para depois cobrar da população.

Saco plástico I
Uma coisa que chamou atenção na entrevista de Gerson Huller foi quando ele sugeriu que as pessoas usem sacos plásticos para colocar o lixo, o que foi uma idéia muito infeliz dele, pois o saco plástico, inventado em 1862, pelo inglês Alexander Parkes, é um dos mais conhecidos problemas ambientais do mundo. Além do que, todos sabem que com os milhares de cães que vivem nas ruas de Itaituba, dos quais os donos não cuidam e a Prefeitura não os recolhe, não ficará um só saco plástico de lixo que não seja destroçado.

Saco plástico II
Abandonados em aterros sanitários ou lixões, como sugeriu Gerson Huller, os sacos plásticos impedem a passagem da água, retardando a decomposição de materiais biodegradáveis e dificultando a compactação de detritos. Quanto ao próprio saco plástico, os estudos ainda não definiram com precisão quanto tempo levam para se decomporem, mas, sabe-se que é superior a 100 anos.

O X da questão
Como os carros papa-lixo não estão mais fazendo a coleta, pois não foi renovado o contrato com a Clean Service, fica difícil para os garis colocarem o lixo de camburões e outros recipientes nas caçambas e caminhões, que são muito mais altos. No papa-lixo isso era feito com facilidade. Mas, esse é um problema que a Prefeitura tem que resolver. Não pode se colocar culpa nas pessoas por usarem tais recipientes.

Santarém na Copa?
O Vice-governador do Pará, Odair Corrêa está tentando incluir Santarém no roteiro da Copa do Mundo de 2014, que será realizada no Brasil. Semana passada ele desembarcou na Pérola do Tapajós, acompanhado da Coordenadora do GP COPA 2014, Lúcia Penedo, do diretor da ABIH, Carlos Freire e o representante da Praice. O motivo da visita consistiu na vistoria da rede hoteleira, situação de trafegabilidade, infra-estrutura turística e principalmente, as condições do estádio Barbalhão. O esforço do Vice-governador Odair Corrêa é fazer de Santarém a sede de treinamento de uma das seleções que vai disputar a Copa do Mundo em 2014.

Gleba patrimonial
Não se sabe se o motivo é porque Jacareacanga tem 98% de seu território sob jurisdição da União, cheio de reservas indígenas, além de outros tipos de unidades de conservação. A verdade é que o município não dispõe de uma gleba patrimonial, até hoje, embora tenha dado entrada no pedido, junto com Trairão e Novo Progresso, em 1994, os quais conseguiram. Agora, o prefeito Raulien de Queiroz vai pedir, de novo, que a União libere a bendita área, sem a qual não dá para regularizar um só terreno, por menor que seja.

BASA
O vereador Hilton Aguiar (PSC), presidente da Câmara Municipal, disse na tribuna, que está preocupado com o fato do Banco da Amazônia ter dinheiro para emprestar, mas, estar colocando um monte de dificuldades para que agricultores e empresários de Itaituba tenham acesso ao crédito. Disse Hilton que o gerente do BASA, em Itaituba, Alessandro Souza Pereira, deverá ser convidado para ir até a Câmara, conversar com os vereadores sobre o assunto.

SINSERMI
O servidor público municipal Francisco Sabino, agente de trânsito da Comtri, informou à coluna que é candidato a presidente do Sinsermi, que é o sindicato dos funcionários da Prefeitura de Itaituba. Sabino disse que procurou fazer composição com diversos setores do quadro de servidores, para que fosse montada uma chapa forte. Além da sua, mais três chapas devem concorrer no pleito que deverá acontecer em abril.