Inicialmente, peço desculpas por ter chegado, junto com o amigo Jadir, e não ter dado notícias pelo blog. Isso deveu-se ao fato e ter-me acidentado entre Marabá e a entrada de Itupiranga.
Em conseqüência do acidente, tive que fazer o resto do percurso de ônibus, embora tenha tentado vir pilotando minha XTZ 125, até o último momento. Mas, a dor era insuportável, em virtude das fraturas sofridas no ombro esquerdo.
O acidente aconteceu a uns 20 km depois que terminou o asfalto, já na Transamazônica. O pneu da moto do Jadir furou. Ficamos uns 15 minutos dando com a mão, mas ninguém parou. Então, não podendo ficar parados ali, esperando por um milagre, decidimos que o certo seria eu ir atrás de ajuda. Assim foi feito.
Não sabíamos, mas, estávamos numa área de grande risco de assaltos.
Consegui chegar a uma borracharia, cerca de 30 km depois. O borracheiro disse que não poderia ir até onde estava a moto do Jadir, porque estava sozinho.
Comecei a fazer o caminho de volta. Para meu azar, a luz alta queimou. Daí para acontecer um acidente, faltava pouco.
Só com luz baixa, não cheguei a andar 5 km de volta, quando o pneu dianteiro caiu num buraco formado pela ação das chuvas e, mesmo estando devagar, não mais de 40 km/h, caí feio, vindo a fraturar o ombro esquerdo em 4 partes, o qual está imobilizado.
No caminho de volta, no ônibus, escapamos de um assalto por 10 minutos. Chegamos onde estava o ônibus que ia de Itaituba para Marabá, 10 minutos depois que os passageiros tinham sido assaltados. Cinco homens armados levaram tudo, incluindo as bagagens.
Terça passada estive em Santarém, onde fui atendido no Hospital Municipal, onde terei que retornar dia 16 para nova avaliação, quando será decidido se haverá ou não necessidade de cirurgia.
Está muito complicado digitar somente com uma mão. Contudo, sinto-me realizado, com a sensação de ter cumprido a jornada que me propus, tendo a agradável missão de levar bem longe o nome de Itaituba, junto com meu amigo Jadir, companheirão de todas as horas.
sexta-feira, dezembro 05, 2008
sábado, novembro 22, 2008
Voltando para casa
Sexta-feira passada, 14 de novembro, tivemos a enorme alegria de pisar, novamente, em solo brasileiro. Permanecemos por exatos 30 dias, fora do Brasil, tempo no qual percorremos na Venezuela, de sul a norte e de leste para leste, a Colômbia, de norte a sul, o Peru, de norte a sul e de oeste para leste, a Bolívia, país pelo qual passamos bem rápido, o Chile e a Argentina.
Em quase todos os lugares por onde passamos há serviço de internet. Ocorre que nossa correria não me permite estar em contato com a família e com os amigos, como gostaria. Não tem sido possível atualizar o blog com a freqüência com que os leitores esperam e merecem, uma vez que quase sempre chegamos à noite e partimos bem cedo. No dia que voltamos ao Brasil, de madrugada, preparei um texto diretamente na página de publicação do blog, mas, o perdi na hora de postar.
Todas as noites, antes de dormir, escrevo tudo o que aconteceu no dia. Está tudo registrado em uma agenda que minha mulher, Marilene Parente, colocou pouco antes de nossa partida. Já foram preenchidas mais de 200 páginas, sem faltar um só detalhe desta rica experiência. É material que vai ser publicado nas próximas edições do Jornal do Comércio, por muito tempo.
A VIAGEM – Tirando o aperto que passamos porque deixamos de trocar todos os nossos reais por dólares, na fronteira da Venezuela com o Brasil, vivemos momentos inusitados, perigosos e inesquecíveis. Comemos cada gororoba que só vendo. O pior cardápio foi na Venezuela. Como se come mal naquele país, onde a comida tem gosto de nada. É só atravessar a fronteira com a Colômbia que o sabor muda bastante e para melhor. No Peru dá para encarar e por lá o prato vem com uma quantidade enorme de alimento. Até lá o preço das coisas é bastante razoável, embora a gasolina não seja nada barata, apesar de ser menos cara que no Brasil.
O Chile é um país com uma qualidade de vida muito boa, mas, a vida por lá é bem cara. Se você está pensando em visitar o mesmo, prepare-se. Mais da metade do seu território é tomada por desertos e é exatamente lá que está a maior riqueza, a maior fonte de renda chilena. São as famosas minas de cobre, responsáveis pela maior parte das exportações. Nós passamos bem perto das jazidas, não entrando porque é proibido.
Tínhamos intenção de conhecer um pouco do deserto de Atacama. E não é que o atravessamos totalmente! Trata-se do deserto mais inóspito do mundo.
Entramos pelo norte da Argentina, por San Salvador de Jujuy, uma cidade de 800 mil habitantes, a qual é muito bem cuidada. E foi na Argentina o único país onde, de fato, tivemos problemas com a polícia rodoviária, porque os caras queriam porque queriam arrancar uma propina da gente. Mas, não demos.
Um dos momentos mais difíceis de toda a Expedição Itaituba-Amazônia, até o presente momento, foi a chuva de granizo que levamos nas costas. Porém, de tudo por que passamos, nada se compara ao rigor do frio intenso da Cordilheira dos Andes. Desse, nos consideramos. Vencemos a montanha, com sua rarefação do oxigênio, mas, ninguém consegue vencer aquele frio terrível. A não ser os nativos. Quem chega de fora sobrevive a ele.
O Jadir ainda conseguiu chegar a um posto de gasolina; eu estava atrás, parei e esperei passar, sentindo caírem as pedras de gelo sobre o capacete e sobre a jaqueta. Quando chegar a Itaituba contarei todos os detalhes pelo Jornal do Comércio e depois publicarei no blog.
No Brasil há uma semana, ficamos quatro dias em Itapiranga, terra do amigo Jadir, onde ele reencontrou seus familiares e amigos e nós aproveitamos para descansar, pois estávamos no nosso limite físico. No momento em que publico esta matéria, estamos em Itapecerica da Serra, pertinho da cidade de São Paulo, de onde seguiremos para Brasília, amanhã bem cedo e de lá rumaremos na direção de Itaituba.
No começo da semana que vem já será possível informar que dia chegaremos à nossa querida cidade pepita.
Um grande abraço todos e até à volta!
Em quase todos os lugares por onde passamos há serviço de internet. Ocorre que nossa correria não me permite estar em contato com a família e com os amigos, como gostaria. Não tem sido possível atualizar o blog com a freqüência com que os leitores esperam e merecem, uma vez que quase sempre chegamos à noite e partimos bem cedo. No dia que voltamos ao Brasil, de madrugada, preparei um texto diretamente na página de publicação do blog, mas, o perdi na hora de postar.
Todas as noites, antes de dormir, escrevo tudo o que aconteceu no dia. Está tudo registrado em uma agenda que minha mulher, Marilene Parente, colocou pouco antes de nossa partida. Já foram preenchidas mais de 200 páginas, sem faltar um só detalhe desta rica experiência. É material que vai ser publicado nas próximas edições do Jornal do Comércio, por muito tempo.
A VIAGEM – Tirando o aperto que passamos porque deixamos de trocar todos os nossos reais por dólares, na fronteira da Venezuela com o Brasil, vivemos momentos inusitados, perigosos e inesquecíveis. Comemos cada gororoba que só vendo. O pior cardápio foi na Venezuela. Como se come mal naquele país, onde a comida tem gosto de nada. É só atravessar a fronteira com a Colômbia que o sabor muda bastante e para melhor. No Peru dá para encarar e por lá o prato vem com uma quantidade enorme de alimento. Até lá o preço das coisas é bastante razoável, embora a gasolina não seja nada barata, apesar de ser menos cara que no Brasil.
O Chile é um país com uma qualidade de vida muito boa, mas, a vida por lá é bem cara. Se você está pensando em visitar o mesmo, prepare-se. Mais da metade do seu território é tomada por desertos e é exatamente lá que está a maior riqueza, a maior fonte de renda chilena. São as famosas minas de cobre, responsáveis pela maior parte das exportações. Nós passamos bem perto das jazidas, não entrando porque é proibido.
Tínhamos intenção de conhecer um pouco do deserto de Atacama. E não é que o atravessamos totalmente! Trata-se do deserto mais inóspito do mundo.
Entramos pelo norte da Argentina, por San Salvador de Jujuy, uma cidade de 800 mil habitantes, a qual é muito bem cuidada. E foi na Argentina o único país onde, de fato, tivemos problemas com a polícia rodoviária, porque os caras queriam porque queriam arrancar uma propina da gente. Mas, não demos.
Um dos momentos mais difíceis de toda a Expedição Itaituba-Amazônia, até o presente momento, foi a chuva de granizo que levamos nas costas. Porém, de tudo por que passamos, nada se compara ao rigor do frio intenso da Cordilheira dos Andes. Desse, nos consideramos. Vencemos a montanha, com sua rarefação do oxigênio, mas, ninguém consegue vencer aquele frio terrível. A não ser os nativos. Quem chega de fora sobrevive a ele.
O Jadir ainda conseguiu chegar a um posto de gasolina; eu estava atrás, parei e esperei passar, sentindo caírem as pedras de gelo sobre o capacete e sobre a jaqueta. Quando chegar a Itaituba contarei todos os detalhes pelo Jornal do Comércio e depois publicarei no blog.
No Brasil há uma semana, ficamos quatro dias em Itapiranga, terra do amigo Jadir, onde ele reencontrou seus familiares e amigos e nós aproveitamos para descansar, pois estávamos no nosso limite físico. No momento em que publico esta matéria, estamos em Itapecerica da Serra, pertinho da cidade de São Paulo, de onde seguiremos para Brasília, amanhã bem cedo e de lá rumaremos na direção de Itaituba.
No começo da semana que vem já será possível informar que dia chegaremos à nossa querida cidade pepita.
Um grande abraço todos e até à volta!
terça-feira, novembro 04, 2008
A caminho de Cusco
Passamos por Lima, cujo centro hisitórico é belíssimo. Infelizmente, nào havia um retorno que nos permitisse sair da Panamericana para chegar até o local, que era, ao mesmo tempo, tào perto de nós e táo longe. Passamos, entáo, direto para a cidade de Pisco, onde em agosto do ano passado aconteceu aquele terremoto terrível, que matou mais de 500 pessoas na hora e deixou mais de 300 desaparecidas. Como era sábado, véspera do Dia de Finados, e como chegamos à noite, resolvemos sair um pouco mais tarde de lá, para irmos até o cemitério local, para fotografar o local onde foi cavada uma vala na qual os parentes concordaram em promover o enterro coletivo das vítimas, pois a maioria, que já tinha muito pouco, tinha perdido o pouco que tinha.
Quarta-feira, três duas antes de termos chegado a Pisco, houve um abalo sísmico de 5,5 graul e outro da mesma intensidade na quinta. Felizmente, ficou somente o susto.
De Pisco partimos para Ayacucho, domingo, para de lá seguirmos para Cusco e Machu Picho. Foi uma pisada na bola, pois a estrada que vai para Cusco nào tem nenhuma condiçào. É de barro, com curvas curtas, nas quais a gente só pode pilotar a no máximo 40 por hora. Ainda tentamos, mas decimos tomar o caminho de Volta para Pisco, para aí pergarmos a Panamericana de novo e depois entrarmos na Transoceânica, esse sim, o caminho certo para Cusco. Isso fez com que perdéssemos um dia todo. Mas, tudo bem, porque Ayacucho é um lugar que respira hisitória, com uma populaçào de 150 mil habitantes e 33 igrejas, a maioria, do começo do Sélculo XVI.
Hoje de manhà saímos de Pisco com vontade de chegar a Cusco. Mesmo que nào tivéssemos que parar por 3 horas, 120 km depois de Nazca, nào teríamos chegado, porque é muito longe e a estrada cheia de curvas muito curtas. Tivemos que parar em Puquio, um lugar escondido no meio do nada, do deserto montanhoso do Pero, numa altitudade de quase 3 mil metros e um frio de rachar. Vimos as linhas de Nazca Amanhà cedo partiremos com destino a Cusco, com vontade de chegar lá.
Ontem passamos por Apacheta, um lugar há 4.746 metros de altura, o mais alto pelo qual passamos até agora. Quando chegamos perto de lá, fazia alguns minutos que tinha caído uma chuva de granizo.
Semana passada consegui falar com minha quarida mulher Marilene Parente, que estava com o Parentinho no colo, com meu querido filho Raoni e com minha querida filha Glenda. Só faltou o Ingo. A Marilene está dando conta do trabalho dela e do meu, tocando o Jornal do Comércio na minha ausência. Quando eu voltar terei muito que agradecer.
Informo que apesar de alguns percalços, eu e o Jadir estamos bem, tentando recuperar o tempo perdido com alguns incidentes atinentes à viagem. Pretendemos chegar na data prevista, até 14 de dezembro, no máximo. Estou com muitas saudades de todos.
Repito que só estou conseguindo publicar os comentários enviados para o blog. Nào há tempo para responder. As nossas motas estào respondendo bem. Um cara em Ayacucho deu um grau e acertou o ponto da moto do Jadir e de quebra melhorou o rendimento da minha. Estào subindo nas estradas montanhosas dos Andes sem reclamar.
Um agradecimento especial para minha sobrinha Ingrid pelo coentário enviado para o blog, dando força para nós.
Até a próxima!
Quarta-feira, três duas antes de termos chegado a Pisco, houve um abalo sísmico de 5,5 graul e outro da mesma intensidade na quinta. Felizmente, ficou somente o susto.
De Pisco partimos para Ayacucho, domingo, para de lá seguirmos para Cusco e Machu Picho. Foi uma pisada na bola, pois a estrada que vai para Cusco nào tem nenhuma condiçào. É de barro, com curvas curtas, nas quais a gente só pode pilotar a no máximo 40 por hora. Ainda tentamos, mas decimos tomar o caminho de Volta para Pisco, para aí pergarmos a Panamericana de novo e depois entrarmos na Transoceânica, esse sim, o caminho certo para Cusco. Isso fez com que perdéssemos um dia todo. Mas, tudo bem, porque Ayacucho é um lugar que respira hisitória, com uma populaçào de 150 mil habitantes e 33 igrejas, a maioria, do começo do Sélculo XVI.
Hoje de manhà saímos de Pisco com vontade de chegar a Cusco. Mesmo que nào tivéssemos que parar por 3 horas, 120 km depois de Nazca, nào teríamos chegado, porque é muito longe e a estrada cheia de curvas muito curtas. Tivemos que parar em Puquio, um lugar escondido no meio do nada, do deserto montanhoso do Pero, numa altitudade de quase 3 mil metros e um frio de rachar. Vimos as linhas de Nazca Amanhà cedo partiremos com destino a Cusco, com vontade de chegar lá.
Ontem passamos por Apacheta, um lugar há 4.746 metros de altura, o mais alto pelo qual passamos até agora. Quando chegamos perto de lá, fazia alguns minutos que tinha caído uma chuva de granizo.
Semana passada consegui falar com minha quarida mulher Marilene Parente, que estava com o Parentinho no colo, com meu querido filho Raoni e com minha querida filha Glenda. Só faltou o Ingo. A Marilene está dando conta do trabalho dela e do meu, tocando o Jornal do Comércio na minha ausência. Quando eu voltar terei muito que agradecer.
Informo que apesar de alguns percalços, eu e o Jadir estamos bem, tentando recuperar o tempo perdido com alguns incidentes atinentes à viagem. Pretendemos chegar na data prevista, até 14 de dezembro, no máximo. Estou com muitas saudades de todos.
Repito que só estou conseguindo publicar os comentários enviados para o blog. Nào há tempo para responder. As nossas motas estào respondendo bem. Um cara em Ayacucho deu um grau e acertou o ponto da moto do Jadir e de quebra melhorou o rendimento da minha. Estào subindo nas estradas montanhosas dos Andes sem reclamar.
Um agradecimento especial para minha sobrinha Ingrid pelo coentário enviado para o blog, dando força para nós.
Até a próxima!
sexta-feira, outubro 31, 2008
É do Peru !
Já atravessamos toda a Colômbia e o Equador, esse último bem pequeno.
Sgunda-feira passada estivemos na embaixada do Brasil, em Quito, para pegarmos algumas informaçoes que precisàvamos. (Continuo enfrendo o problema da configuraçao do teclado daqui,que nao tem o til).
Nossa passagem pelo Equador foi bem rápida, mas deu tempo de manter um bom contato com este povo, que com o costume de comer comida de panela no desjejum. Frio para ninguém botar defeito. Passamos por um lugar na cordeilheira dos Andes, há mais de três mil metros de altura, com uma temperatura apenas 9 graus. Foi barra aguentar o frio.
As estradas do Equador sáo um horros. Tem lugares onde o asfalto parece nunca ter existido, em outros tem buraco brigando por lugar. No dia anterior ao da nossa saída desse país, pilotamos por quase cinco horas por dentro uma serraçào. Em muitos momentos, há no máximo dez metros de distância um do outro, a gente náo conseguia se ver, Além disso, os motoristas equatorianostem o péssimo hábito de dirigir com os faróis apagados, até no começo da noite.
Pisamos em território peruano ontem e já avançamos bastante. Amanha passaremos por Lima,. acaminhos de Machui Pichu. Estamos procurando ganhar tempo para compensar o tempo perdido com os problemas na moto do Jadir.
Um grande abraço a todos. Vivemos literalmente correndo, até mesmo na hora manter contato. Loo que der mandaremos outras notìcias.
Sgunda-feira passada estivemos na embaixada do Brasil, em Quito, para pegarmos algumas informaçoes que precisàvamos. (Continuo enfrendo o problema da configuraçao do teclado daqui,que nao tem o til).
Nossa passagem pelo Equador foi bem rápida, mas deu tempo de manter um bom contato com este povo, que com o costume de comer comida de panela no desjejum. Frio para ninguém botar defeito. Passamos por um lugar na cordeilheira dos Andes, há mais de três mil metros de altura, com uma temperatura apenas 9 graus. Foi barra aguentar o frio.
As estradas do Equador sáo um horros. Tem lugares onde o asfalto parece nunca ter existido, em outros tem buraco brigando por lugar. No dia anterior ao da nossa saída desse país, pilotamos por quase cinco horas por dentro uma serraçào. Em muitos momentos, há no máximo dez metros de distância um do outro, a gente náo conseguia se ver, Além disso, os motoristas equatorianostem o péssimo hábito de dirigir com os faróis apagados, até no começo da noite.
Pisamos em território peruano ontem e já avançamos bastante. Amanha passaremos por Lima,. acaminhos de Machui Pichu. Estamos procurando ganhar tempo para compensar o tempo perdido com os problemas na moto do Jadir.
Um grande abraço a todos. Vivemos literalmente correndo, até mesmo na hora manter contato. Loo que der mandaremos outras notìcias.
sábado, outubro 25, 2008
Quase saindo da Colômbia
Da última vez que dei notícias, eu o Jadir estávamos em Barranquilha, no noroeste colombiano. De lá para cá andamos bastante. Hoje nos encontramos numa pequena cidade chamada El Porto, distante 200 quilômetros da fronteira com o Equador. Amanha passaremos de um país para o outro.
Tem acontecido muita coisa interessante nesta expediçao. (Desculpem, pois o teclado, embora ajustado para o Português, náo tem o til). Isto náo é um passeio, de forma alguma. É uma pedreira, que só mesmo com muita determinaçáo para vencer os desafios que tem se apresentado à nossa frente.
Temos evitado andar à noite, embora de vez em quando isso seja inevitável. Pilotar à noite é um péssimo negócio. A Rodovia Panamericana náo tem espaço para erros. Ela está no meio dos Andes, com abismo de mais de mil metros. Sáo centenas de curvas, para a direita e para a esquerda, sem que a gente tenha o direito de errar, sob pena de náo sobrar nada. O trânsito é intenso à noite, o que só piora as coisas.
Ontem passamos por uma parte da cordilheira, onde fazia uma frio de 5 graus. O GPS que o meu grande amigo Leo Rezende deu-me de presente para a viagem, está sendo de grande utilidade. Por ele ficamos sabendo que estávamos a uma altitude de 3.572 metros. A essa altura o frio é de rachar.
Literalmente, passamos por entre as nuvens. Estavamos táo alto, mas táo alto, que algumas delas passavam no meio de nós, como se fossem névoa, mas náo era, eram nuvens mesmo. Tiramos várias fotos para mostrar quanto elevados estávamos.
Antes de chegar a esse ponto, visitamos a fortaleza que pertenceu a Pablo Escobar. É impressionante ver o poder que o cara tinha. Até igreja havia, pois apesar de tudo que fazia, ele tentava se limpar com o Todo Poderoso.
Lá era local de muitas reunióes de negócios, acerto de morte de desafetos e muitas festas, muitas das quais com a presença de famos artistas colombianos, que ele mandava buscar direto de Bogotá.
A Colômbia é um país que os brasileiros precisam conhecer melhor. Tem um povo muitro acolhedor, que náo cansa de nos ajudar, sempre que precisamos de alguma informaçáo ou outras coisas atinentes à viagem. Estamos muito satisfeitos com isso.
É um país militarizado, por causa do narcotráfico e do terrorismo, mas, nem por isso deixa de ser um país livre, de um povo muito alegre, que anda nas ruas com a camisa da seleçáo brasileira e que torce sempre pelo time brasileiro.
Estou colocando tudo de forma muito reduzida. Diariamente, escrevo à máo tudo o que acontece. Quando chegar de volta à Itaituba, farei uma série de matérias para o Jornal do Comércio, contando tudo em detalhes. Infelizmente náo está sendo possível colocar fotos no blog.,
Estouu com muitas saudades de todos os amigos, de meus filhos e de minha mulher.
Náo sei quando conseguirei atualizar o blog de novo. Peço paciência aos amigos que o visitam.
Um grande abraço a todos, meu e do Jadir, meu companheiro de viagem.
P.S. Náo tem sido possível moderar os comentários, o que tentarei fazer o mais breve.
Tem acontecido muita coisa interessante nesta expediçao. (Desculpem, pois o teclado, embora ajustado para o Português, náo tem o til). Isto náo é um passeio, de forma alguma. É uma pedreira, que só mesmo com muita determinaçáo para vencer os desafios que tem se apresentado à nossa frente.
Temos evitado andar à noite, embora de vez em quando isso seja inevitável. Pilotar à noite é um péssimo negócio. A Rodovia Panamericana náo tem espaço para erros. Ela está no meio dos Andes, com abismo de mais de mil metros. Sáo centenas de curvas, para a direita e para a esquerda, sem que a gente tenha o direito de errar, sob pena de náo sobrar nada. O trânsito é intenso à noite, o que só piora as coisas.
Ontem passamos por uma parte da cordilheira, onde fazia uma frio de 5 graus. O GPS que o meu grande amigo Leo Rezende deu-me de presente para a viagem, está sendo de grande utilidade. Por ele ficamos sabendo que estávamos a uma altitude de 3.572 metros. A essa altura o frio é de rachar.
Literalmente, passamos por entre as nuvens. Estavamos táo alto, mas táo alto, que algumas delas passavam no meio de nós, como se fossem névoa, mas náo era, eram nuvens mesmo. Tiramos várias fotos para mostrar quanto elevados estávamos.
Antes de chegar a esse ponto, visitamos a fortaleza que pertenceu a Pablo Escobar. É impressionante ver o poder que o cara tinha. Até igreja havia, pois apesar de tudo que fazia, ele tentava se limpar com o Todo Poderoso.
Lá era local de muitas reunióes de negócios, acerto de morte de desafetos e muitas festas, muitas das quais com a presença de famos artistas colombianos, que ele mandava buscar direto de Bogotá.
A Colômbia é um país que os brasileiros precisam conhecer melhor. Tem um povo muitro acolhedor, que náo cansa de nos ajudar, sempre que precisamos de alguma informaçáo ou outras coisas atinentes à viagem. Estamos muito satisfeitos com isso.
É um país militarizado, por causa do narcotráfico e do terrorismo, mas, nem por isso deixa de ser um país livre, de um povo muito alegre, que anda nas ruas com a camisa da seleçáo brasileira e que torce sempre pelo time brasileiro.
Estou colocando tudo de forma muito reduzida. Diariamente, escrevo à máo tudo o que acontece. Quando chegar de volta à Itaituba, farei uma série de matérias para o Jornal do Comércio, contando tudo em detalhes. Infelizmente náo está sendo possível colocar fotos no blog.,
Estouu com muitas saudades de todos os amigos, de meus filhos e de minha mulher.
Náo sei quando conseguirei atualizar o blog de novo. Peço paciência aos amigos que o visitam.
Um grande abraço a todos, meu e do Jadir, meu companheiro de viagem.
P.S. Náo tem sido possível moderar os comentários, o que tentarei fazer o mais breve.
sexta-feira, outubro 17, 2008
Aventura
Caros amigos leitores,
Faz uma semana que náo tenho conseguido atuazilar o blog. Neste momento, estou na vila de Moron, na costa da venezuela, a poucos minutos do Caribe, por onde eu e meu amigo Jadir passeremos amanhá.
Pesso que náo estranhem o pesso com dois S e o acento agudo no lugar do tils coisas aqui sáo diferente. Náo tem o nosso cedilha, nem o til.
Estamos perto de deixar a Venezuela, paìs que tem nos tratado muito bem. Jà enfentamos alguns imprevistos, mas conseguimos superar todo.
O pior deles foi nos perdemos um do outro em Caracas, uma metròpole de cinco milhóes de habitantes.
Vou ver se consigo tempo para atualizar o blog, por o dono do cyber està pedindo para encerrarmos, pois quer fechar.
Um grande abrasso a todos e pesso que torssam por nòs.
Jota Parente
Faz uma semana que náo tenho conseguido atuazilar o blog. Neste momento, estou na vila de Moron, na costa da venezuela, a poucos minutos do Caribe, por onde eu e meu amigo Jadir passeremos amanhá.
Pesso que náo estranhem o pesso com dois S e o acento agudo no lugar do tils coisas aqui sáo diferente. Náo tem o nosso cedilha, nem o til.
Estamos perto de deixar a Venezuela, paìs que tem nos tratado muito bem. Jà enfentamos alguns imprevistos, mas conseguimos superar todo.
O pior deles foi nos perdemos um do outro em Caracas, uma metròpole de cinco milhóes de habitantes.
Vou ver se consigo tempo para atualizar o blog, por o dono do cyber està pedindo para encerrarmos, pois quer fechar.
Um grande abrasso a todos e pesso que torssam por nòs.
Jota Parente
sexta-feira, outubro 10, 2008
Começou a aventura
Amigos leitores do blog
Estou postando esta matéria direto de um cyber em Manaus, onde chegamos por volta do meio dia de hoje.
A partida de Itaituba foi um pouco tumultuda, porque havia gente demais no barco e todo mundo teve que descer para que fosse feita uma conferência. Cinco passageiros que já tinham embarcado não viajaram.
Para completar, eu e o Jadir não conseguimos lugar para armar nossas redes; por isso apenas cochilamos deitados, eu na proa e ele na caixa do motor.
Na chegada a Manaus fomos recebidos por uma chuva torrencial de mais de uma hora, que nos causou alguns transtornos. De quebra, como nenhum de nós tinha dirigido carro ou pilotado moto por aqui, perdemos muitos tempo procurando a casa do meu filho Ingo, onde pernoitamos.
Fomos tratados como reis pelo Rosinaldo e sua tripulação, no navio São Bartolomeu II. Foi realmente muito boa a viagem nesse navio novo e maravilhoso.
Na madrugada deste sábado, eu e meu amigo Jadir pegaremos a BR 174 rumo a Boa Vista, de onde partiremos na segundo rumo à Venezuela e os demais países da América do Sul. Sempre que possivel mandaremos notícias. Um abraço a todos e o nosso muito obrigado aos colegas da imprensa, da Eldorado, da Tapajoara, da Cidade Dourada e da TV Itaituba, que divulgaram nossa partida.
Até a próxima parada!
Estou postando esta matéria direto de um cyber em Manaus, onde chegamos por volta do meio dia de hoje.
A partida de Itaituba foi um pouco tumultuda, porque havia gente demais no barco e todo mundo teve que descer para que fosse feita uma conferência. Cinco passageiros que já tinham embarcado não viajaram.
Para completar, eu e o Jadir não conseguimos lugar para armar nossas redes; por isso apenas cochilamos deitados, eu na proa e ele na caixa do motor.
Na chegada a Manaus fomos recebidos por uma chuva torrencial de mais de uma hora, que nos causou alguns transtornos. De quebra, como nenhum de nós tinha dirigido carro ou pilotado moto por aqui, perdemos muitos tempo procurando a casa do meu filho Ingo, onde pernoitamos.
Fomos tratados como reis pelo Rosinaldo e sua tripulação, no navio São Bartolomeu II. Foi realmente muito boa a viagem nesse navio novo e maravilhoso.
Na madrugada deste sábado, eu e meu amigo Jadir pegaremos a BR 174 rumo a Boa Vista, de onde partiremos na segundo rumo à Venezuela e os demais países da América do Sul. Sempre que possivel mandaremos notícias. Um abraço a todos e o nosso muito obrigado aos colegas da imprensa, da Eldorado, da Tapajoara, da Cidade Dourada e da TV Itaituba, que divulgaram nossa partida.
Até a próxima parada!
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