Agência Brasil - A organização não-governamental Greenpeace lançou uma campanha pela internet em protesto ao Projeto de Lei nº 6424/2005, do senador Flexa Ribeiro (PSDB/PA). Para o Greenpeace, o projeto estimula a degradação ambiental e autoriza a derrubada de até 50% da vegetação nativa em propriedades privadas da Amazônia.
A organização pretende colher assinaturas para contestar o projeto e, para isso, lançou o portal Meia Amazônia, não.O diretor de políticas públicas do Greenpeace, Sérgio Leitão, diz que o projeto beneficia os grandes ruralistas, comerciantes e industriais. “A intenção da bancada ruralista é liberar metade da Amazônia para ser inteiramente destruída e ser plantada com biocombustível, isto é, vender palmas e outras espécies que vão ser combustíveis para os carros do mundo inteiro rodar.”
Para o Greenpeace, o Brasil já desmatou na Amazônia área suficiente para a produção agrícola e de biocombustivel. O senador Flexa Ribeiro (PSDB/PA), autor do projeto, diz que há equívocos na interpretação do projeto que não prevê o corte de 50% da floresta, mas a recuperação de áreas já alteradas, com a plantação de espécies nativas ou exóticas e que isso não mexe na área de reserva ambiental.
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Comentário do blog: Esse senador já teve idéias melhores. Esse negócio de querer autorizar a derrubada de 50% da Amazônia parece coisa de madeireiro ou pecuarista irresponsável.
terça-feira, junho 10, 2008
segunda-feira, junho 09, 2008
Blogs são como espelho de Narciso
Muito interessante a entrevista de Lee Siegel concedida à resvista Época. Sugiro a leitura. A carapuça vai caber direitinho na cabeça de muito idiota que se acha o máximo, publicando suas porcarias, destilando seu veneno, ou dando asas à sua mediocridade pela internet.
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ÉPOCA – Após 15 anos de popularização da internet, quais são seus prós e contras?
Siegel – No campo dos prós, eu salientaria as pessoas talentosas que não estão nos meios de comunicação. Elas agora têm voz e um meio para transmiti-la. Conseguem contornar as grandes vias de expressão como as redes de TV, as editoras e as gravadoras. Isso é muito bom. Do lado dos contras, a rede encoraja as pessoas a dizer o que lhes vem à cabeça, encoraja as mais baixa formas de expressão, como a crueldade, a banalidade e a mentira. Ela encoraja a autopromoção. A internet está acelerando a “comoditização” da vida privada, tornando a vida das pessoas um objeto de consumo.
ÉPOCA – A web realizou sua promessa libertária original?
Siegel – Não. Existem tantas vozes ressoando ao mesmo tempo. Não há liberdade, o que existe é anarquia. As vozes mais poderosas, sonoras e agressivas sufocam as mais sensíveis, razoáveis e sensatas. Não consigo imaginar um romance como Os Dublinenses, de James Joyce, obtendo sucesso na internet. Ou Kafka, ou Rimbaud, ou qualquer artista introspectivo e cheio de personalidade. A grande verdade é que a internet é melhor para os provocadores e para os idiotas, infelizmente.
ÉPOCA – Se a promessa libertária não se realizou, então o mercado dominou a web?
Siegel – Claro. O admirável mundo novo da internet, que seria uma alternativa para a mídia convencional, tornou-se uma nova forma de anarquia. Hoje, temos grupos como o Google, a Microsoft e o Yahoo!, ou Rupert Murdoch, o dono da News Corp., que comprou o MySpace. Ao comprar todos esses blogs e redes sociais, Murdoch e o Google estão, literalmente, comprando a vida empacotada das pessoas. Eles têm acesso a nossos pensamentos íntimos, que repassam para marqueteiros.
“Os blogs são como o espelho de Narciso. Na tela do pc, as pessoas vêem o reflexo da própria perdição”
ÉPOCA – O senhor é contra o Google?
Siegel – Ele é assustador. O negócio do Google é comprar a alma das pessoas para depois vendê-la. O Google criou e domina a cultura dos sites de busca. Ele controla a relação entre o indivíduo, as empresas e o mercado. Seu negócio é virar as pessoas do avesso, expondo seus desejos mais íntimos para o mercado explorá-los e lucrar com eles. É terrível. Se eu fosse um neomarxista, e talvez o seja, diria que estão usando os mecanismos da democracia para criar uma forma autoritária de cultura, dominada e ditada pelas grandes empresas.
ÉPOCA – Os jovens trocaram os livros pela web. Isso é ruim?
Siegel – Em uma sociedade de massas existe um grande número de pessoas que parecem ter uma boa formação educacional, mas na verdade não têm. Há muita gente com diplomas universitários ou mesmo títulos mais impressionantes que não é mais culta que pessoas que não tinham diploma há cem anos. Não é surpresa que os jovens não leiam livros. A internet facilita o abandono da cultura impressa e torna mais fácil fazer da distração uma nova forma de disciplina. A internet é uma criação da cultura do entretenimento. Ela força a marginalização da cultura impressa, da reflexão e dos espaços de contemplação passiva de nossa vida.
ÉPOCA – O senhor alerta para o surgimento de uma sociedade isolada pelos computadores...
Siegel – Em relação ao efeito isolante da computação, quero dizer que, nos últimos 30 ou 40 anos, os americanos vêm progressivamente mergulhando num grande culto narcisista. Quando se chega ao ponto em que o indivíduo é elevado acima da sociedade, satisfazer as necessidades individuais torna-se mais importante que tentar criar relações com o próximo. A internet é o primeiro meio anti-social criado para o indivíduo anti-social. Ele está sozinho numa sala, na frente do computador, fazendo tudo o que antes requeria encontrar ou falar com pessoas, como fazer compras, reservar uma mesa no restaurante, encontrar uma namorada, se relacionar com amigos ou até fazer sexo. Pela primeira vez, pode-se obter aconselhamento médico sem consulta! É uma revolução nas relações sociais.
ÉPOCA – No livro, o senhor usa o termo Homo interneticus. Quem é ele?
Siegel – Usei esse termo para definir um novo tipo de personalidade, de alguém que não tem necessidade de outras pessoas. Creio que todos nos tornamos um pouco assim porque estamos ficando isolados devido a nossas engenhosas tecnologias de isolamento. Acho que estamos nos tornando mais impacientes uns com os outros e menos tolerantes com problemas de relacionamento com outras pessoas. Um reflexo disso é o empobrecimento da ficção e da dramaturgia nos Estados Unidos. Há cada vez menos gente que saiba como escrever sobre a vida com outras pessoas.
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ÉPOCA – Após 15 anos de popularização da internet, quais são seus prós e contras?
Siegel – No campo dos prós, eu salientaria as pessoas talentosas que não estão nos meios de comunicação. Elas agora têm voz e um meio para transmiti-la. Conseguem contornar as grandes vias de expressão como as redes de TV, as editoras e as gravadoras. Isso é muito bom. Do lado dos contras, a rede encoraja as pessoas a dizer o que lhes vem à cabeça, encoraja as mais baixa formas de expressão, como a crueldade, a banalidade e a mentira. Ela encoraja a autopromoção. A internet está acelerando a “comoditização” da vida privada, tornando a vida das pessoas um objeto de consumo.
ÉPOCA – A web realizou sua promessa libertária original?
Siegel – Não. Existem tantas vozes ressoando ao mesmo tempo. Não há liberdade, o que existe é anarquia. As vozes mais poderosas, sonoras e agressivas sufocam as mais sensíveis, razoáveis e sensatas. Não consigo imaginar um romance como Os Dublinenses, de James Joyce, obtendo sucesso na internet. Ou Kafka, ou Rimbaud, ou qualquer artista introspectivo e cheio de personalidade. A grande verdade é que a internet é melhor para os provocadores e para os idiotas, infelizmente.
ÉPOCA – Se a promessa libertária não se realizou, então o mercado dominou a web?
Siegel – Claro. O admirável mundo novo da internet, que seria uma alternativa para a mídia convencional, tornou-se uma nova forma de anarquia. Hoje, temos grupos como o Google, a Microsoft e o Yahoo!, ou Rupert Murdoch, o dono da News Corp., que comprou o MySpace. Ao comprar todos esses blogs e redes sociais, Murdoch e o Google estão, literalmente, comprando a vida empacotada das pessoas. Eles têm acesso a nossos pensamentos íntimos, que repassam para marqueteiros.
“Os blogs são como o espelho de Narciso. Na tela do pc, as pessoas vêem o reflexo da própria perdição”
ÉPOCA – O senhor é contra o Google?
Siegel – Ele é assustador. O negócio do Google é comprar a alma das pessoas para depois vendê-la. O Google criou e domina a cultura dos sites de busca. Ele controla a relação entre o indivíduo, as empresas e o mercado. Seu negócio é virar as pessoas do avesso, expondo seus desejos mais íntimos para o mercado explorá-los e lucrar com eles. É terrível. Se eu fosse um neomarxista, e talvez o seja, diria que estão usando os mecanismos da democracia para criar uma forma autoritária de cultura, dominada e ditada pelas grandes empresas.
ÉPOCA – Os jovens trocaram os livros pela web. Isso é ruim?
Siegel – Em uma sociedade de massas existe um grande número de pessoas que parecem ter uma boa formação educacional, mas na verdade não têm. Há muita gente com diplomas universitários ou mesmo títulos mais impressionantes que não é mais culta que pessoas que não tinham diploma há cem anos. Não é surpresa que os jovens não leiam livros. A internet facilita o abandono da cultura impressa e torna mais fácil fazer da distração uma nova forma de disciplina. A internet é uma criação da cultura do entretenimento. Ela força a marginalização da cultura impressa, da reflexão e dos espaços de contemplação passiva de nossa vida.
ÉPOCA – O senhor alerta para o surgimento de uma sociedade isolada pelos computadores...
Siegel – Em relação ao efeito isolante da computação, quero dizer que, nos últimos 30 ou 40 anos, os americanos vêm progressivamente mergulhando num grande culto narcisista. Quando se chega ao ponto em que o indivíduo é elevado acima da sociedade, satisfazer as necessidades individuais torna-se mais importante que tentar criar relações com o próximo. A internet é o primeiro meio anti-social criado para o indivíduo anti-social. Ele está sozinho numa sala, na frente do computador, fazendo tudo o que antes requeria encontrar ou falar com pessoas, como fazer compras, reservar uma mesa no restaurante, encontrar uma namorada, se relacionar com amigos ou até fazer sexo. Pela primeira vez, pode-se obter aconselhamento médico sem consulta! É uma revolução nas relações sociais.
ÉPOCA – No livro, o senhor usa o termo Homo interneticus. Quem é ele?
Siegel – Usei esse termo para definir um novo tipo de personalidade, de alguém que não tem necessidade de outras pessoas. Creio que todos nos tornamos um pouco assim porque estamos ficando isolados devido a nossas engenhosas tecnologias de isolamento. Acho que estamos nos tornando mais impacientes uns com os outros e menos tolerantes com problemas de relacionamento com outras pessoas. Um reflexo disso é o empobrecimento da ficção e da dramaturgia nos Estados Unidos. Há cada vez menos gente que saiba como escrever sobre a vida com outras pessoas.
MUNICÍPIOS E ESTADOS AUMENTAM OS GASTOS MAIS DO QUE A UNIÃO
Sergio Lamucci
Valor Econômico
Governadores e prefeitos abriram os cofres nos primeiros quatro meses do ano: de janeiro a abril, as despesas não financeiras de Estados e municípios cresceram 14,5%, já descontada a inflação, em relação ao mesmo período de 2007, segundo cálculos de Fernando Montero, economista-chefe da corretora Convenção. Na mesma base de comparação, a União foi mais comedida: aumento real de 4,5%.
Depois de segurarem as contas públicas no primeiro ano de mandato, os governadores aumentaram os gastos com vontade - em termos nominais, Minas Gerais elevou suas despesas em 22%, e a Bahia, em 19,1%, segundo números das secretarias da Fazenda dos dois Estados.
Em ano eleitoral, alguns municípios também aumentaram com força os gastos: São Paulo elevou as despesas em 32,7%, e Salvador, em 21,5%, sempre em relação ao início de 2007. O expressivo aumento das receitas estaduais e municipais tem ajudado a financiar essa forte expansão de gastos. Segundo o Tesouro Nacional, a União elevou as despesas não financeiras em 9,4% na mesma comparação e também em valores nominais.
Montero - cujos cálculos descontam a inflação - ressalta que houve uma forte aceleração dos gastos de Estados e municípios em relação ao que ocorreu no ano passado. No quarto trimestre de 2007, eles elevaram as despesas não financeiras em 5,2% em termos reais, na comparação com o mesmo período do ano anterior. Com os 14,5% de janeiro a abril, o ritmo quase triplicou. Num ano eleitoral, era esperado que houvesse intensificação de gastos, mas a velocidade atual surpreende, mesmo com a forte alta das receitas, diz ele.
Dos cinco Estados analisados pelo Valor, a alta mais expressiva ocorreu em Minas Gerais, onde houve forte expansão dos gastos com pessoal e das chamadas outras despesas correntes (que incluem as chamadas transferências constitucionais - como as feitas para os municípios - e o custeio).
Os gastos com pessoal aumentaram 21,6%. O secretário-adjunto da Secretaria da Fazenda de Minas Gerais, Leonardo Colombini, dá três explicações para o aumento: a contratação de um número expressivo de policiais - "quase 10 mil" -, os reajustes de algumas categorias, como policiais e professores, e o fato de que parte da folha de pagamento de abril de 2007 foi apropriada apenas no mês seguinte - o que deprimiu em parte a base de comparação do primeiro quadrimestre do ano passado.
As outras despesas correntes subiram 23,1%. Segundo Colombini, parte dessa elevação se deve ao próprio aumento das receitas, já que uma parte da arrecadação de impostos, como o ICMS, é automaticamente transferida para municípios. As transferências aumentaram 22,9% no período. As demais despesas subiram 23,5%. Um dos destaques foi a área de segurança, com aumento de 36,6%, para R$ 220 milhões, diz o secretário.
Os gastos com investimentos foram na contramão dos correntes, recuando 14,3%, para R$ 228 milhões. Colombini diz que essas despesas costumam ser menores no começo do ano, e vão ganhar terreno daqui para frente.
São Paulo elevou os gastos não financeiros em 12,7%, para R$ 25,3 bilhões. As chamadas outras despesas correntes tiveram alta de 17,5%, atingindo R$ 13,133 bilhões, enquanto os gastos com pessoal tiveram alta mais fraca, de 6%. Os investimentos, por sua vez, aumentaram 62,4%, mas eles são bem menores em termos absolutos: R$ 415 milhões nos primeiros quatro meses do ano.
No Rio de Janeiro, os gastos não financeiros subiram 15,5% nos primeiros quatro meses do ano. O subsecretário de Política Fiscal da Secretaria da Fazenda, George Santoro, diz que a base de comparação é baixa, uma vez que a administração Sérgio Cabral (PMDB) encontrou o Estado em 2007 numa situação financeira "muito ruim".
Os gastos com pessoal tiveram alta de 9,7%, enquanto as outras despesas correntes cresceram 21,5%. Santoro diz que o Estado deu prioridade às áreas de saúde, educação e segurança. A despesa com saúde cresceu 15,6%, alcançando R$ 755 milhões. Os investimentos subiram 10,6%, para R$ 153 milhões. Santoro diz que os valores ainda são baixos, mas que deverá haver uma aceleração nos próximos meses. Os gastos com as obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) começaram a ganhar força a partir de maio.
Valor Econômico
Governadores e prefeitos abriram os cofres nos primeiros quatro meses do ano: de janeiro a abril, as despesas não financeiras de Estados e municípios cresceram 14,5%, já descontada a inflação, em relação ao mesmo período de 2007, segundo cálculos de Fernando Montero, economista-chefe da corretora Convenção. Na mesma base de comparação, a União foi mais comedida: aumento real de 4,5%.
Depois de segurarem as contas públicas no primeiro ano de mandato, os governadores aumentaram os gastos com vontade - em termos nominais, Minas Gerais elevou suas despesas em 22%, e a Bahia, em 19,1%, segundo números das secretarias da Fazenda dos dois Estados.
Em ano eleitoral, alguns municípios também aumentaram com força os gastos: São Paulo elevou as despesas em 32,7%, e Salvador, em 21,5%, sempre em relação ao início de 2007. O expressivo aumento das receitas estaduais e municipais tem ajudado a financiar essa forte expansão de gastos. Segundo o Tesouro Nacional, a União elevou as despesas não financeiras em 9,4% na mesma comparação e também em valores nominais.
Montero - cujos cálculos descontam a inflação - ressalta que houve uma forte aceleração dos gastos de Estados e municípios em relação ao que ocorreu no ano passado. No quarto trimestre de 2007, eles elevaram as despesas não financeiras em 5,2% em termos reais, na comparação com o mesmo período do ano anterior. Com os 14,5% de janeiro a abril, o ritmo quase triplicou. Num ano eleitoral, era esperado que houvesse intensificação de gastos, mas a velocidade atual surpreende, mesmo com a forte alta das receitas, diz ele.
Dos cinco Estados analisados pelo Valor, a alta mais expressiva ocorreu em Minas Gerais, onde houve forte expansão dos gastos com pessoal e das chamadas outras despesas correntes (que incluem as chamadas transferências constitucionais - como as feitas para os municípios - e o custeio).
Os gastos com pessoal aumentaram 21,6%. O secretário-adjunto da Secretaria da Fazenda de Minas Gerais, Leonardo Colombini, dá três explicações para o aumento: a contratação de um número expressivo de policiais - "quase 10 mil" -, os reajustes de algumas categorias, como policiais e professores, e o fato de que parte da folha de pagamento de abril de 2007 foi apropriada apenas no mês seguinte - o que deprimiu em parte a base de comparação do primeiro quadrimestre do ano passado.
As outras despesas correntes subiram 23,1%. Segundo Colombini, parte dessa elevação se deve ao próprio aumento das receitas, já que uma parte da arrecadação de impostos, como o ICMS, é automaticamente transferida para municípios. As transferências aumentaram 22,9% no período. As demais despesas subiram 23,5%. Um dos destaques foi a área de segurança, com aumento de 36,6%, para R$ 220 milhões, diz o secretário.
Os gastos com investimentos foram na contramão dos correntes, recuando 14,3%, para R$ 228 milhões. Colombini diz que essas despesas costumam ser menores no começo do ano, e vão ganhar terreno daqui para frente.
São Paulo elevou os gastos não financeiros em 12,7%, para R$ 25,3 bilhões. As chamadas outras despesas correntes tiveram alta de 17,5%, atingindo R$ 13,133 bilhões, enquanto os gastos com pessoal tiveram alta mais fraca, de 6%. Os investimentos, por sua vez, aumentaram 62,4%, mas eles são bem menores em termos absolutos: R$ 415 milhões nos primeiros quatro meses do ano.
No Rio de Janeiro, os gastos não financeiros subiram 15,5% nos primeiros quatro meses do ano. O subsecretário de Política Fiscal da Secretaria da Fazenda, George Santoro, diz que a base de comparação é baixa, uma vez que a administração Sérgio Cabral (PMDB) encontrou o Estado em 2007 numa situação financeira "muito ruim".
Os gastos com pessoal tiveram alta de 9,7%, enquanto as outras despesas correntes cresceram 21,5%. Santoro diz que o Estado deu prioridade às áreas de saúde, educação e segurança. A despesa com saúde cresceu 15,6%, alcançando R$ 755 milhões. Os investimentos subiram 10,6%, para R$ 153 milhões. Santoro diz que os valores ainda são baixos, mas que deverá haver uma aceleração nos próximos meses. Os gastos com as obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) começaram a ganhar força a partir de maio.
Estrada do aeroporto tem trecho ficando ruim
A estrada do aeroporto de Itaituba (Transamazônica) tem um trecho no km 3 onde o asfalto está soltando e do jeito que vai pode até vir a cortar, ou ao menos ficar muito ruim em poucos dias, sobretudo se continuar chovendo.
Tudo por causa da lagoa formada no terreno onde foi anunciada a construção de um parque residencial denominado Raimundo Queiroz.
A empresa responsável pelo loteamento, a Incorporadora Serra da Mata, mandou uma máquina fazer um trabalho na área. Pelo jeito o trabalho foi mal feito, pois formou-se uma barragem, como se fosse um açude que represou a água da chuva, como nunca aconteceu antes.
É tanta água que, que a mesma avançou na direção da estrada, alcançando a ciclovia do lado direito, sentido aeroporto.
Como consequência, amoleceu o aterro que forma a base que suporta o asfalto, o qual começou a soltar.
Está ficando complicado esse trecho e não existe alternativa plausível à vista, uma vez que não dá para sangrar a lagoa formada, pois do outro lado da estrada o terreno é mais baixo e habitado. Se isso acontecer, vai ser criado um outro problema.
Aliás, essa represa já causou muitos problemas para moradores de um trecho do bairro Santo Antônio.
Com a palavra a Serra da Mata, que deve descobrir um meio de resolver o problema que criou.
Tudo por causa da lagoa formada no terreno onde foi anunciada a construção de um parque residencial denominado Raimundo Queiroz.
A empresa responsável pelo loteamento, a Incorporadora Serra da Mata, mandou uma máquina fazer um trabalho na área. Pelo jeito o trabalho foi mal feito, pois formou-se uma barragem, como se fosse um açude que represou a água da chuva, como nunca aconteceu antes.
É tanta água que, que a mesma avançou na direção da estrada, alcançando a ciclovia do lado direito, sentido aeroporto.
Como consequência, amoleceu o aterro que forma a base que suporta o asfalto, o qual começou a soltar.
Está ficando complicado esse trecho e não existe alternativa plausível à vista, uma vez que não dá para sangrar a lagoa formada, pois do outro lado da estrada o terreno é mais baixo e habitado. Se isso acontecer, vai ser criado um outro problema.
Aliás, essa represa já causou muitos problemas para moradores de um trecho do bairro Santo Antônio.
Com a palavra a Serra da Mata, que deve descobrir um meio de resolver o problema que criou.
Passou por aqui
O amigo Celso Furtado, radialista, jornalista e advogado, esteve hoje em Itaituba tratando de assuntos profissionais.
Almoçamos juntos, colocando a conversa em dia.
Fomos contemporâneos de rádio, na Rural e na Tropical de Santarém e mantemos essa grande amizade.
Celso apresenta o programa semanal Opinião, na TV Santarém (Band), juntamente com outro amigo, o competentíssimo jornalista Jeso Carneiro.
Almoçamos juntos, colocando a conversa em dia.
Fomos contemporâneos de rádio, na Rural e na Tropical de Santarém e mantemos essa grande amizade.
Celso apresenta o programa semanal Opinião, na TV Santarém (Band), juntamente com outro amigo, o competentíssimo jornalista Jeso Carneiro.
Padre Antônio Maria Chegou
O padre-cantor Antônio Maria chegou no final da tarde, na Rico, para o grande show que fará na noite de amanhã, no estádio Teófilo Furtado. Um bom número de pessoas foi ao aeroporto de Itaituba para recepcioná-lo.
O show do padre Antônio Maria será amanhã, a partir de 20 horas, sendo esperado um grande público para o mesmo.
O show do padre Antônio Maria será amanhã, a partir de 20 horas, sendo esperado um grande público para o mesmo.
Itaituba e Monte Alegre já são estância turísticas
Por José Maria Piteira - A governadora Ana Júlia Carepa sancionou, no dia 5 de junho, duas leis aprovadas pela Assembléia Legislativa do Pará (Alepa) que classificam os municípios de Monte Alegre e Itaituba como estâncias turísticas. Os dois projetos foram de iniciativa da deputada Josefina Carmo (PMDB), apresentados no ano passado. As novas leis foram publicadas no Diário Oficial do Estado na edição do dia 6 de junho.
Ao apresentar o projeto de lei propondo o reconhecimento de Monte Alegre como estância turística, Josefina Carmo argumentou que “Monte Alegre é extremamente rico em recursos naturais, que constituem áreas de grande beleza cênica. Entre outros, destacam-se as florestas e savanas, os rios e lagos piscosos, os igarapés de águas frias, as belas cachoeiras e mirantes naturais, além das áreas de várzea, com suas exuberantes fauna e flora, constituindo ecossistemas bem preservados”. O município está localizado na margem esquerda do rio Amazonas, no Oeste do Pará.
Mas o maior potencial turístico do município está representado justamente pelos sítios histórico-culturais localizados dentro do Parque Estadual Monte Alegre (Pema) e pelas fontes termal-sulfurosas. O Pema é uma unidade de conservação de proteção integral, criado pela lei 6.412, de 9 de novembro de 2001. Dentre os inúmeros atrativos histórico-culturais, merecem destaque os sítios arqueológicos e as pinturas rupestres, testemunhos dos primeiros habitantes da região, alguns com datação de 11.200 anos.
Localizado na região sudoeste do Estado, o município de Itaituba tem cerca de 95% de suas terras banhadas pelo rio Tapajós. Até 1993, Itaituba era considerado o maior município brasileiro em extensão, mas perdeu esse posto depois da criação dos municípios de Trairão, Jacareacanga e Novo Progresso, antes distritos de Itaituba.
Em seu projeto de lei, Josefina Carmo lembrou que o rio Tapajós é o portão de entrada em qualquer roteiro turístico que se imagine para aquela região. Apesar de muito maltratado no período de forte atividade dos garimpos de ouro, o rio se manteve atraente. As águas do rio, principalmente no verão, apresentam-se em melhores e mais bonitas condições, próximo das condições originais, límpidas e esverdeadas. “É um choque agradável para olhos estranhos. Em passeios fluviais, os turistas podem observar a generosidade da natureza local, com destaque para os furos, lagos, ilhas e parte da fauna nele existentes, principalmente, os botos que ainda existem em números significativos na região”, afirmou.
Subindo o rio a partir da cidade de ltaituba, chega-se às primeiras quedas d’água do rio Tapajós. Nelas, os turistas poderão se deliciar em banhos saudáveis e na observação das inscrições rupestres existentes nas rochas que formam as corredeiras e cachoeiras próximas à localidade de São Luís do Tapajós. Alguns trechos do rio, bem como seus lagos e lagoas, são extremamente generosos aos amantes da pescaria. Espécies como tambaqui, pirarucu, filhote, tucunaré, dourado e outras típicas de água doce ainda são abundantes. As corredeiras de São Luís do Tapajós são desses lugares de fartura de peixe e apropriados para a pesca esportiva.
Feliz com a sanção da governadora às duas leis resultantes de sua iniciativa, a deputada Josefina Carmo espera que os dois municípios comecem a se beneficiar com o status turístico adquirido. “É hora de o ecoturismo deixar de ser apenas discurso governamental e passar a representar investimento, oportunidade de negócios, emprego e renda às populações do nosso Estado”, disse ela ao saber da publicação das duas leis. Ela espera que os dois municípios passem a ser tratados pelo governo do Estado com a importância que as duas leis agora lhes atribuem.
“Vou apresentar emendas ao Orçamento Geral do Estado de 2009 voltadas justamente ao fortalecimento desses municípios e outros que tenham no turismo um caminho novo ao desenvolvimento”, garantiu a deputada.
Ao apresentar o projeto de lei propondo o reconhecimento de Monte Alegre como estância turística, Josefina Carmo argumentou que “Monte Alegre é extremamente rico em recursos naturais, que constituem áreas de grande beleza cênica. Entre outros, destacam-se as florestas e savanas, os rios e lagos piscosos, os igarapés de águas frias, as belas cachoeiras e mirantes naturais, além das áreas de várzea, com suas exuberantes fauna e flora, constituindo ecossistemas bem preservados”. O município está localizado na margem esquerda do rio Amazonas, no Oeste do Pará.
Mas o maior potencial turístico do município está representado justamente pelos sítios histórico-culturais localizados dentro do Parque Estadual Monte Alegre (Pema) e pelas fontes termal-sulfurosas. O Pema é uma unidade de conservação de proteção integral, criado pela lei 6.412, de 9 de novembro de 2001. Dentre os inúmeros atrativos histórico-culturais, merecem destaque os sítios arqueológicos e as pinturas rupestres, testemunhos dos primeiros habitantes da região, alguns com datação de 11.200 anos.
Localizado na região sudoeste do Estado, o município de Itaituba tem cerca de 95% de suas terras banhadas pelo rio Tapajós. Até 1993, Itaituba era considerado o maior município brasileiro em extensão, mas perdeu esse posto depois da criação dos municípios de Trairão, Jacareacanga e Novo Progresso, antes distritos de Itaituba.
Em seu projeto de lei, Josefina Carmo lembrou que o rio Tapajós é o portão de entrada em qualquer roteiro turístico que se imagine para aquela região. Apesar de muito maltratado no período de forte atividade dos garimpos de ouro, o rio se manteve atraente. As águas do rio, principalmente no verão, apresentam-se em melhores e mais bonitas condições, próximo das condições originais, límpidas e esverdeadas. “É um choque agradável para olhos estranhos. Em passeios fluviais, os turistas podem observar a generosidade da natureza local, com destaque para os furos, lagos, ilhas e parte da fauna nele existentes, principalmente, os botos que ainda existem em números significativos na região”, afirmou.
Subindo o rio a partir da cidade de ltaituba, chega-se às primeiras quedas d’água do rio Tapajós. Nelas, os turistas poderão se deliciar em banhos saudáveis e na observação das inscrições rupestres existentes nas rochas que formam as corredeiras e cachoeiras próximas à localidade de São Luís do Tapajós. Alguns trechos do rio, bem como seus lagos e lagoas, são extremamente generosos aos amantes da pescaria. Espécies como tambaqui, pirarucu, filhote, tucunaré, dourado e outras típicas de água doce ainda são abundantes. As corredeiras de São Luís do Tapajós são desses lugares de fartura de peixe e apropriados para a pesca esportiva.
Feliz com a sanção da governadora às duas leis resultantes de sua iniciativa, a deputada Josefina Carmo espera que os dois municípios comecem a se beneficiar com o status turístico adquirido. “É hora de o ecoturismo deixar de ser apenas discurso governamental e passar a representar investimento, oportunidade de negócios, emprego e renda às populações do nosso Estado”, disse ela ao saber da publicação das duas leis. Ela espera que os dois municípios passem a ser tratados pelo governo do Estado com a importância que as duas leis agora lhes atribuem.
“Vou apresentar emendas ao Orçamento Geral do Estado de 2009 voltadas justamente ao fortalecimento desses municípios e outros que tenham no turismo um caminho novo ao desenvolvimento”, garantiu a deputada.
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