terça-feira, setembro 05, 2006

Dor de cabeça

O prefeito Roselito Soares procura sarna para se coçar.

Quando parece que as coisas vai começar a melhorar para o seu lado, convoca uma reunião para um clube da cidade, o Sagitariius.

Quais foram os convidados?
Muitos servidores do município, que foram para o local com a informação de que seria uma reunião para tratar assuntos do interesses dos mesmo. Só que o prato principal não foi digerido. Roselito queria mesmo era falar de eleição e de seus candidatos.

O caso foi parar no Ministérios Público e, no mínimo, o prefeito tem mais uma dor de cabeça para administrar.

Se a idéia partiu do próprio Roselito, ele não poderia ter sido mais infeliz. Se foi de algum assessor, ele continua muito mal assessorado.

Precisão

Pescado no blog do Val Mutran

Preciso, suscinto e objetivo.
Leia este post do Alon Feuerwerker sobre algumas impressões erradas porque jogadas debaixo do tapete para atender a quem de direito.

Pressões legítimas, pressões ilegítimas (05/09) A Câmara dos Deputados limpou ontem a sua pauta e deixou o caminho aberto para votar a proposta de emenda constitucional que institui obrigatoriamente o voto aberto em plenário. Foi rápido. Uma única reunião de líderes e um tempinho de sessão bastaram. Havia, é claro, acordo político. É isso que, infelizmente, na maioria das vezes deixa de ser dito ao (e)leitor. Quando a Câmara dos Deputados ou o Senado não funcionam, quando não votam, quando os parlamentares não conseguem sair de seus impasses, a razão é sempre a mesma: não houve acordo político.

É sempre mais confortável acusar os deputados ou os senadores de vagabundos, gazeteiros, boas-vidas e outras coisas mais. O acusador estufa o peito e se apresenta à sociedade como o guardião da ética, da produtividade legislativa, como o defensor do contribuinte que paga os seus impostos e -escândalo!- não consegue ver os parlamentares votando assuntos de interesse do país.

Farsesco. É mais fácil desenhar caricaturas do que explicar que os regimentos da Câmara, do Senado e do Congresso são democráticos até o limite da (ir)racionalidade. Quantos brasileiros sabem que uma minoria insistente e determinada pode, se quiser, paralisar os trabalhos legislativos por tempo indeterminado? Quantos sabem que se não houver acordo prévio entre os líderes é rigorosamente inútil chamar os deputados e senadores a plenário?
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Meu comentário: A gente tem todo o direito de se indignar quando os políticos fazem coisas erradas. Porém, temos o dever de respeitar a instituição Congresso Nacional, sem o qual não há Democracia.
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Comentário enviado pelo amigo Val Mutran

Amigo Jota,
Seu comentário defende o que interessa: a caminhada, a construção e, principalmente, a necessidade da busca da democracia. Titubeante na segunda Nação mais injusta do Mundo.

Davi no Emoções

Amanhã, Davi Assayag vai se apresentar no Clube Emoções, em Itaituba, a partir de 21 horas. Será um show acústico desse talentosíssimo intérprete, que não sabe cantar apenas toadas de boi, não. Canta de tudo e com enorme categoria.

Davi disse que vai cantar muitas canções da MPB e músicas regionais.

É o tipo de show que acontece raramente em Itaituba e que não deve ser perdido. Posted by Picasa

Imprensa em festa: Jornal do Comércio no berço

O comentário a seguir é obra da generosidade de um colega jornalista, caboclo como eu, que embora longe de sua querida Mabará, não esquece e jamais nega suas origens.

Obrigado, amigo Val Mutran. Vou continuar tentando merecer tamanha considerãção.

Jota Parente
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Lugar dos pedregulhos" é a palavra em Tupi que designa Itaituba, um dos maiores municípios do gigantesco Estado do Pará. A imprensa está em festa por lá. Explico: O Jornal do Comércio, editado pelo jornalista Jota Parente está comemorando o seu primeiro ano de circulação.
Está nos planos do semanário o JC OnLine para breve. Enquanto aguardamos, você pode acessar o blog do editor aqui.

O blog deseja vida longa ao jornal e parabeniza o editor e toda a equipe que faz do JC o melhor informativo de Itaituba - que poderia chamar-se a "Terra Prometida".
Val Mutran

segunda-feira, setembro 04, 2006

Para refletir

Pensar é o trabalho mais pesado que há, e talvez seja essa a razão para tão poucos se dedicarem a isso
(Henry Ford)

Veja aposta, mas a ficha pode revelar-se falsa.

Aos que desdenham da alucinada movimentação em busca da sobrevivência, a editora Abril, que publica Veja, padece de um chá contra o quebranto do chamado New journalism.Modismos e modistas requerem vendas e lucro, segundo a velha lei de mercado.

A teimosia em copiar o esquema da manutenção de um polemista em suas páginas, pode até lubrificar a engrenagem de vendas em Bancas. A pergunta é: Até quando? Lá fora o negócio funciona.

Aqui, o risco é maior.O new journalism foi criado pelo escritor e jornalista norte-americano Truman Capote em 1956, quando da publicação da reportagem-perfil do ator Marlon Brando pela revista New Yorker, intitulada “O duque em seus domínios”.

O veio foi garimpado por outros veículos que escalaram craques e Veja apostou em Diogo Mainardi.Zé Dirceu tem um comentário sobre o assunto, leia baixo: Má-fé sem limites

Tem razão Caio Túlio Costa, diretor presidente da Brasil Telecom Internet, em sua resposta a Diogo Mainardi, que publicou hoje, na Veja (para assinantes), um artigo contra este blog, contra o provedor de acesso iG e contra os jornalistas Paulo Henrique Amorim, Franklin Martins e Mino Carta, que escrevem para o portal do iG. "Não há como levá-lo a sério", disse Caio Túlio.

Mas é bom explicar, para os leitores deste blog, que o iG não gasta nada conosco, a não ser os recursos de informática necessários para manter este e qualquer outro blog do portal no ar. Fazem isso porque sabem que temos um grande volume de acessos – e isso aumenta a audiência do portal. Simples assim.

Ao tentar desqualificar a mim e aos jornalistas citados em seu esperneio, Mainardi somente mostra, mais uma vez, que seu trabalho passa longe de apurar e divulgar informações confiáveis.
Azar do leitor de Veja.

Leia a resposta de Caio Túlio, na íntegra:

"Em respeito aos leitores de Veja, peço publicar o seguinte:A Editora Abril é parceira do iG. A Editora Abril publica Veja. Veja emprega o colunista Diogo Mainardi. Veja está no iG. A coluna de Mainardi pode ser lida no iG.

A se acreditar em Diogo Mainardi, então, ele próprio é petista. Quem sabe, tenha sido contratado pelo PT para falar mal do próprio Lula num diabólico papel de bobo da corte.Mainardi assaca contra o iG no seu espaço da Veja com data de capa de 6 de setembro.

Comete injúrias, calúnias, difamações. Nada diferente do que tem feito para aparecer. Não há como deixá-lo sem resposta, em respeito aos leitores de Veja.Sim, os jornalistas Paulo Henrique Amorim, Franklin Martins e Mino Carta estão no portal. Estão sim.

Porque são bons, têm história, são sérios, independentes. Têm a mesma independência que Mainardi tem na Veja. A diferença é que são responsáveis. Não ganham pelos seus contratos com o iG o tanto que Mainardi inventa que ganham, apesar de merecerem ganhar mais. José Dirceu também tem blog no iG.

Tem sim, como centenas de outras pessoas têm blog na internet e nenhuma delas é remunerada, nem José Dirceu. O iG é ecumênico. Não é uma rua de mão única nem faz patrulha ideológica, como faz Mainardi.

Publica as revistas da Abril, notícias da Agência Estado, da Reuters, publica artigos dos amigos de Diogo Mainardi que escrevem no site No Mínimo, traduz jornais como The New York Times, reproduz o noticiário da BBC, contém colunas e sites de inúmeros colaboradores de diversos matizes, como todo usuário do iG conhece.

O iG é plural. Vai ampliar ainda mais seu conteúdo. Vai seguir em frente em respeito aos internautas que o usam e também ajudam a construir o seu conteúdo. Diogo Mainardi é bobinho. Não há como levá-lo a sério."
Fonte: Blog do Val Mutran

Meu comentário: Sem maiores comentários. O Caio Túlio falou e disse tudo.

No Ventilador

Um tucano sanguessuga sela sua sorte, mas sai atirando...que delícia!Do blog do Noblat. ( Pescado no blog 5ª Emenda)

O deputado Paulo Feijó (RJ) surpreendeu os próprios assessores com o discurso feito hoje no plenário da Câmara.

Acusado de integrar a Máfia dos Sanguessugas, o deputado se desligou do PSDB para não sofrer processo de expulsão sumária. Agora, ataca o presidente do partido, Tasso Jereissati (CE).

- Que moral ele tem para pedir a minha expulsão. Abram uma CPI contra as empresas dele e vê se ele resiste. Eu pedi o meu desligamento do partido porque não ia dar o gosto a esses pilantras que queriam me expulsar.

Em entrevista a Felipe Recondo, repórter do Blog, disse que o partido é hipócrita ao criticar o caixa-dois do PT:

- Essa hipocrisia da política com relação a caixa-dois tem que acabar. Todos os 513 deputados, os 81 senadores e todos que estão em campanha se envolvem com o caixa-dois.

Meu comentário: Logo depois que estourou o escândalo do caixa dois, escrevi sobre esse assunto, para a Tribuna do Tapajós (santarém) e Jornal do Comércio (itaituba).

Não posso saber se o que o afirma o deputado da matéria acima tem certeza da afirmação que fez sobre o envolvimento de todos os congressistas com o caixa dois. Mas, que a maioria dos que se envolvem em campanhas políticas como candidatos fazem isso, não tenho dúvida.

Não terminou a prática do caixa dois, somente porque estourou esse escândalo. Apenas deve haver maior dissimulação.

O Congresso aprova algumas regras que tornam a legislação mais dura, o Legislativo faz de conta que aplica a mesma à risca, porque não tem estrutura para fiscalizar e os candidatos fazem de contas que cumprem.

Muito do que acontece de errado nesse particular é culpa dos cidadãos, que mesmo quando tomam conhecimento de irregularidades fragrantes fazem de conta que não têm nada com isso. Enquanto não houver uma consciência verdadeiramente cidadã, a moralização vai andar a passos de tartaruga.