quarta-feira, junho 14, 2006
Itaitubense festejou vitória
Após a vitória do Brasil sobre a Croácia, o torcedor itaitubense saiu às ruas para comemorar. Talvez, mais pelo alívio dos três pontos conquistados do que pela apresentação. Muitos carros e motos participaram de uma carreata que entrou noite a dentro. Pouco antes do jogo começar ainda havia gente enfeitando ruas na cidade.
A concessão de licença ambiental para o asfaltamento da BR-163 deverá estimular os negócios da multinacional Cargill no Centro-Oeste e no Norte do país. Com a cobertura do trecho de 865 quilômetros da rodovia que liga Cuiabá (MT) a Santarém (PA), a empresa espera reforçar os embarques de grãos do Mato Grosso a partir do porto que construiu na cidade paraense - que ainda é alvo de disputas judiciais por conta de controvérsias em torno de seu licenciamento ambiental. "A conclusão das obras elevará a competitividade da soja produzida no norte do Mato Grosso", afirma Ricardo Nascimbeni, diretor de logística da Cargill.
Ele diz que hoje a soja produzida na região é exportada pelo porto de Santarém, mas sem passar pela rodovia. "De cinco caminhões que tentamos enviar, três quebraram. Nas condições atuais é inviável". Os grãos são transportados por rodovias até Porto Velho (RO), e depois, em barcaças, pelo rio Madeira, num trajeto que dura cinco dias. O custo desse transporte gira em torno de R$ 160 (US$ 70) por tonelada. Esse valor pode baixar em pelo menos US$ 15 com o transporte via BR-163.
Para se ter uma idéia, o custo médio do frete rodoviário para levar a soja de Sapezal (norte do Mato Grosso) até o porto de Santos (SP) custa R$ 230 por tonelada. Utilizando a malha da Ferronorte, o valor cai para R$ 200 por tonelada. Nascimbeni observa que a conclusão da obra facilitará não só a exportação, mas também a chegada de insumos importados. A Cargill inaugurou seu terminal portuário em Santarém em 2003, após investimentos de US$ 20 milhões. A capacidade no local é para embarcar 800 mil toneladas de grão por ano, mas hoje é subutilizado.
As exportações da Cargill a partir do Brasil são feitos principalmente por Santos, Guarujá (SP) e Paranaguá (PR). Para esta safra 2005/06, a empresa estima exportar 6 milhões de toneladas de soja em grão, volume 20% superior ao registrado no ciclo passado. A Cargill origina 9 milhões de toneladas de soja por ano no país e processa em torno de 3 milhões em unidades localizadas em Uberlândia (MG), Ponta Grossa (PR), Mairinque (SP), Três Lagoas (MS), Barreiras (BA) e Rio Verde (GO). Essas duas últimas ficaram fechadas em maio, devido aos protestos dos agricultores.
Segundo Nascimbeni, as fábricas já operam normalmente. "A empresa tenta normalizar os estoques para retomar o nível normal de atividades", afirma. Conforme o diretor, a maioria da soja utilizada pela Cargill vem do Mato Grosso. "É a região que merece maior importância. Se tivesse que priorizar investimentos, priorizaria essa região", diz. Fontes do setor dizem que a empresa está negociando a instalação de uma unidade no norte do Estado. Segundo a assessoria do secretário de Indústria e Comércio de Mato Grosso, Alexandre Furlan, de fato uma esmagadora de soja consultou o governo estadual sobre os incentivos fiscais que poderiam ser concedidos para a construção de uma fábrica no Estado. Mas como essas negociações estão em fase embrionária, o secretário preferiu não revelar o nome da interessada. A Cargill não comentou o assunto.Fonte: Valor Econômico
Ele diz que hoje a soja produzida na região é exportada pelo porto de Santarém, mas sem passar pela rodovia. "De cinco caminhões que tentamos enviar, três quebraram. Nas condições atuais é inviável". Os grãos são transportados por rodovias até Porto Velho (RO), e depois, em barcaças, pelo rio Madeira, num trajeto que dura cinco dias. O custo desse transporte gira em torno de R$ 160 (US$ 70) por tonelada. Esse valor pode baixar em pelo menos US$ 15 com o transporte via BR-163.
Para se ter uma idéia, o custo médio do frete rodoviário para levar a soja de Sapezal (norte do Mato Grosso) até o porto de Santos (SP) custa R$ 230 por tonelada. Utilizando a malha da Ferronorte, o valor cai para R$ 200 por tonelada. Nascimbeni observa que a conclusão da obra facilitará não só a exportação, mas também a chegada de insumos importados. A Cargill inaugurou seu terminal portuário em Santarém em 2003, após investimentos de US$ 20 milhões. A capacidade no local é para embarcar 800 mil toneladas de grão por ano, mas hoje é subutilizado.
As exportações da Cargill a partir do Brasil são feitos principalmente por Santos, Guarujá (SP) e Paranaguá (PR). Para esta safra 2005/06, a empresa estima exportar 6 milhões de toneladas de soja em grão, volume 20% superior ao registrado no ciclo passado. A Cargill origina 9 milhões de toneladas de soja por ano no país e processa em torno de 3 milhões em unidades localizadas em Uberlândia (MG), Ponta Grossa (PR), Mairinque (SP), Três Lagoas (MS), Barreiras (BA) e Rio Verde (GO). Essas duas últimas ficaram fechadas em maio, devido aos protestos dos agricultores.
Segundo Nascimbeni, as fábricas já operam normalmente. "A empresa tenta normalizar os estoques para retomar o nível normal de atividades", afirma. Conforme o diretor, a maioria da soja utilizada pela Cargill vem do Mato Grosso. "É a região que merece maior importância. Se tivesse que priorizar investimentos, priorizaria essa região", diz. Fontes do setor dizem que a empresa está negociando a instalação de uma unidade no norte do Estado. Segundo a assessoria do secretário de Indústria e Comércio de Mato Grosso, Alexandre Furlan, de fato uma esmagadora de soja consultou o governo estadual sobre os incentivos fiscais que poderiam ser concedidos para a construção de uma fábrica no Estado. Mas como essas negociações estão em fase embrionária, o secretário preferiu não revelar o nome da interessada. A Cargill não comentou o assunto.Fonte: Valor Econômico
Ufa! Foi com muito sofrimento
Não foi o espetáculo que o mundo esperava, mas o Brasil fez o dever de casa na estréia da Copa do Mundo a Croácia, por 1 a 0, terça-feira, no Olympiastadion, em Berlim. Como ocorreu em 2002, a seleção brasileira enfrentou logo de cara o adversário mais difícil de sua chave ainda sem o melhor entrosamento e forma física. Foi uma vitória sem brilho, que mereceu críticas mundo afora.
A primeira apresentação do “quadrado” na Copa do Mundo começou gerando a polêmica que deve prosseguir até o final da competição. A marcação adversária foi forte e se viu pouca magia em campo. Em compensação, faltou ajuda de Ronaldo, Adriano e Ronaldinho Gaúcho na defesa. Kaká correu muito, mas, apesar do gol, também esteve bem abaixo do que pode render. Os laterais Cafu e Roberto Carlos raramente chegaram perto da linha fundo. Robinho entrou no segundo tempo e pode ameaçar a posição de Ronaldo, embora Parreira já tenha dito que o Fenômeno vai entrar jogando contra a Austrália.
O gol salvador foi marcado por Kaká, aos 43 minutos do primeiro tempo, depois de receber passe de Cafu, limpar para o lado esquerdo e chutar, tirando do goleiro croata. Ronaldinho Gaúcho ainda teve uma ótima chance de ampliar, de cabeça, mas, o goleiro defendeu.
Para piorar, o time de Carlos Alberto Parreira se uniu à Austrália na liderança do Grupo F, porém em desvantagem no saldo de gols. O time brasileiro volta a jogar no domingo, contra o representante da Oceania, às 12 horas, horário de Itaituba.
Num jogo em que se esperava muito do meio campo e do ataque, quem apareceu foi a defesa brasileira. Dida, Lúcio, Juan, Emerson e Zé Roberto seguraram o time da Croácia. Enquanto isso, Ronaldo foi um expectador privilegiado, que pôde ver o jogo de dentro das quatro linhas, deixando o Brasil o tempo todo em que esteve em campo com um a menos. Quando Robinho entrou, o time melhorou.
A apatia da seleção brasileira motivou os croatas, que foram para cima e por pouco não empataram o jogo no segundo tempo, quando Dida apareceu bem. Quando a Croácia tinha a bola, os jogadores do Brasil davam espaço e permitam a progressão rumo ao gol canarinho. Quando a posse de bola era do Brasil, a equipe não se movimentava, facilitando a marcação. Em suma: foi uma estréia que deixou a torcida preocupada.
A primeira apresentação do “quadrado” na Copa do Mundo começou gerando a polêmica que deve prosseguir até o final da competição. A marcação adversária foi forte e se viu pouca magia em campo. Em compensação, faltou ajuda de Ronaldo, Adriano e Ronaldinho Gaúcho na defesa. Kaká correu muito, mas, apesar do gol, também esteve bem abaixo do que pode render. Os laterais Cafu e Roberto Carlos raramente chegaram perto da linha fundo. Robinho entrou no segundo tempo e pode ameaçar a posição de Ronaldo, embora Parreira já tenha dito que o Fenômeno vai entrar jogando contra a Austrália.
O gol salvador foi marcado por Kaká, aos 43 minutos do primeiro tempo, depois de receber passe de Cafu, limpar para o lado esquerdo e chutar, tirando do goleiro croata. Ronaldinho Gaúcho ainda teve uma ótima chance de ampliar, de cabeça, mas, o goleiro defendeu.
Para piorar, o time de Carlos Alberto Parreira se uniu à Austrália na liderança do Grupo F, porém em desvantagem no saldo de gols. O time brasileiro volta a jogar no domingo, contra o representante da Oceania, às 12 horas, horário de Itaituba.
Num jogo em que se esperava muito do meio campo e do ataque, quem apareceu foi a defesa brasileira. Dida, Lúcio, Juan, Emerson e Zé Roberto seguraram o time da Croácia. Enquanto isso, Ronaldo foi um expectador privilegiado, que pôde ver o jogo de dentro das quatro linhas, deixando o Brasil o tempo todo em que esteve em campo com um a menos. Quando Robinho entrou, o time melhorou.
A apatia da seleção brasileira motivou os croatas, que foram para cima e por pouco não empataram o jogo no segundo tempo, quando Dida apareceu bem. Quando a Croácia tinha a bola, os jogadores do Brasil davam espaço e permitam a progressão rumo ao gol canarinho. Quando a posse de bola era do Brasil, a equipe não se movimentava, facilitando a marcação. Em suma: foi uma estréia que deixou a torcida preocupada.
segunda-feira, junho 12, 2006
Pensamento
Cada idade tem as suas inclinações, mas o homem é sempre o mesmo. Aos 10 anos é levado por doces; aos 20 por uma amante; aos 30 pelo prazer; aos 40 pela ambição; aos 50 pela avareza. (J.J.Rousseau)
Será que acordam?
Há duas semanas a Câmara Municipal viveu dias agitados, com a prestação de contas do terceiro quadrimestre por parte do prefeito Roselito Soares. Em compensação, semana passada foi um marasmo só. Houve apenas uma reunião, pois a segunda não aconteceu por falta de quórum. Vamos vir como se comportam os bravos vereadores de Itaituba, que em sua maioria, andam na contramão do povo que os elegeram.
Tem vereador que sobe na tribuna para fazer apelo, dizendo que é preciso ter cautela para não precipitar o município numa crise sem que se saiba quais serão suas consequências.
Crise porque crise, Itaituba já vem atravessando há muito tempo e só piorou depois que Roselito assumiu a Prefeitura. E a Câmara não tem contribuido em rigorosamente nada para arrefecê-la. Pelo contrário. Tem sido conivente com o que acontece, pois não toma nenhuma medida que vise a cobrar do prefeito que o mesmo comece a administrar o município.
Tem vereador que sobe na tribuna para fazer apelo, dizendo que é preciso ter cautela para não precipitar o município numa crise sem que se saiba quais serão suas consequências.
Crise porque crise, Itaituba já vem atravessando há muito tempo e só piorou depois que Roselito assumiu a Prefeitura. E a Câmara não tem contribuido em rigorosamente nada para arrefecê-la. Pelo contrário. Tem sido conivente com o que acontece, pois não toma nenhuma medida que vise a cobrar do prefeito que o mesmo comece a administrar o município.
Retratos da região
Como e porque Franklin Martins saiu da Globo
"Por que você saiu da Globo?" - perguntaram ao jornalista Franklin Martins, ex-comentarista do Jornal Nacional, no recente Congresso de Jornalistas do Rio Grande do Sul. Resposta dele:
"Gostaria de saber... Trabalhei 8 anos e meio na Globo. Tive grandes desafios profissionais lá: fui o primeiro comentarista político do Jornal Nacional, talvez o último, tive liberdade, fiz um programa no GloboNews que se tornou o de maior audiência fora os telejornais, dirigi o jornalismo da Globo em Brasília, e participei da equipe que comandou a cobertura das eleições de 2002.
Mas a relação começou a ficar desgastante com a crise política. No final de 2005, houve a decisão de cortar do Jornal Nacional o meu comentário, o do Jabor e o Chico Caruso. Depois, ocorreram pequenos episódios que nem vale a pena mencionar.
Meu contrato vencia em maio de 2006. Em março eu ainda não havia sido procurado. Falei com a direção, disse que não sabia se valia renovar o contrato, já que a relação não era a mesma. E eles, “não, que é isso, Franklin, está tudo ótimo, vamos continuar”.
E sugeriram que eu tirasse férias e na volta discutiríamos valores. Bom, no retorno me ligaram. “Franklin, dá um pulinho aqui no Rio”. Cheguei lá, me falaram de uma pesquisa qualitativa com o nome de todos apresentadores e comentaristas e disseram: “Olha, você não tem uma imagem muito forte com o público, por isso decidimos não renovar o seu contrato”. E eu, “ah, conta outra”.
Primeiro eu saí do Jornal Nacional porque minha imagem era muito forte, temiam que a minha opinião fosse confundida com a da Rede Globo.
Antes das férias diziam que minha posição era consolidada. O que mudou? O único fato novo foi meu quebra-pau com o Diogo Mainardi. E eles: “Pode ficar tranqüilo que nós não vamos divulgar essa pesquisa para o público, nós não vamos falar nada”. E eu: “Não, digam, pelo amor de Deus”... Mas eu não quero dar pau na Rede Globo, prefiro ficar com as coisas boas, que foram 98% das que aconteceram quando eu estive lá. Agora é olhar para frente e fazer meu trabalho na Band.
Acho que lá posso fazer um bom trabalho, é uma emissora com tradição em jornalismo. Assim como a Rede Globo".
"Gostaria de saber... Trabalhei 8 anos e meio na Globo. Tive grandes desafios profissionais lá: fui o primeiro comentarista político do Jornal Nacional, talvez o último, tive liberdade, fiz um programa no GloboNews que se tornou o de maior audiência fora os telejornais, dirigi o jornalismo da Globo em Brasília, e participei da equipe que comandou a cobertura das eleições de 2002.
Mas a relação começou a ficar desgastante com a crise política. No final de 2005, houve a decisão de cortar do Jornal Nacional o meu comentário, o do Jabor e o Chico Caruso. Depois, ocorreram pequenos episódios que nem vale a pena mencionar.
Meu contrato vencia em maio de 2006. Em março eu ainda não havia sido procurado. Falei com a direção, disse que não sabia se valia renovar o contrato, já que a relação não era a mesma. E eles, “não, que é isso, Franklin, está tudo ótimo, vamos continuar”.
E sugeriram que eu tirasse férias e na volta discutiríamos valores. Bom, no retorno me ligaram. “Franklin, dá um pulinho aqui no Rio”. Cheguei lá, me falaram de uma pesquisa qualitativa com o nome de todos apresentadores e comentaristas e disseram: “Olha, você não tem uma imagem muito forte com o público, por isso decidimos não renovar o seu contrato”. E eu, “ah, conta outra”.
Primeiro eu saí do Jornal Nacional porque minha imagem era muito forte, temiam que a minha opinião fosse confundida com a da Rede Globo.
Antes das férias diziam que minha posição era consolidada. O que mudou? O único fato novo foi meu quebra-pau com o Diogo Mainardi. E eles: “Pode ficar tranqüilo que nós não vamos divulgar essa pesquisa para o público, nós não vamos falar nada”. E eu: “Não, digam, pelo amor de Deus”... Mas eu não quero dar pau na Rede Globo, prefiro ficar com as coisas boas, que foram 98% das que aconteceram quando eu estive lá. Agora é olhar para frente e fazer meu trabalho na Band.
Acho que lá posso fazer um bom trabalho, é uma emissora com tradição em jornalismo. Assim como a Rede Globo".
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