quarta-feira, agosto 31, 2022

LUTO NA EDUCAÇÃO DO POVO MUNDURUKU. MORRE O INCRÍVEL PROFESSOR ARLAN

  ArlanAdolfinoCopinhoAltemar, foram os primeiros professores contratados sob a supervisão da Funai, em meado da década de 90, para enfrentarem os desafios da profissão, e trabalharem como bravos  educadores da Educação Municipal de Jacareacanga, nas regiões, do Teles PiresCururuKabitutu. Caroçal do Rio das Tropas e aglomerados indígenas integrantes das Terras Indígenas Sai Cinza e Munduruku. Conseguiram superar as dificuldades do idioma, costumes tribais, superaram a malária, esqueceram as atividades sociais peculiares de suas culturas, para incorporarem em seus cotidianos a cultura indígena Munduruku que é um  conjunto de particularidades que caracteriza o grupo tribal dos Caçadores de Cabeça e que são formados por princípios morais, hábitos, costumes, histórias, manifestações espirituais etc.







Foram os primeiros e que abriram espaços para muitos professores se incrustarem floresta à dentro, e onde houvesse um núcleo humano, serviam também esses bravos professores de multiplicadores de seus saberes para suporte ao ensino-aprendizagem capacitando próprios membros tribais  que se destacavam, e que eram utilizados como professores  alfabetizando os demais através da  língua materna.

O tempo e o vento, além das acomodações naturais da vida, levaram para distante um do outro o quarteto desbravador. Altemar afastou-se das atividades educacionais ocasionado por uma até hoje comentada decisão um tanto nebulosa, Adolfino, fincou pé na junção dos Rios Teles Pires e Juruena formadores do Rio Tapajós (Barra de São Manuel)  no tríplice limite estadual PA/MT/AM, atualmente Adolfino encontra-se na Capital do Estado em tratamento médico especializado. Copinho perambula entre  as principais Aldeias como um Peregrino da Educação, e para espanto de todos e luto na educação de Jacareacanga e Estado, ARLAN acometido de mal súbito faleceu nesta manhã por causas naturais, provavelmente ataque cardíaco na Missão Cururu, e foi encontrado inerte em seu leito de descanso, em uma rede.

Arlan contribuiu sobremaneira, para o progresso da Educação no interior das Terras Munduruku. Hoje, crianças que ensinou a ler, escrever, contar, interpretar  já alcançaram nível universitário e estão repetindo os passos de um bom e dedicado professor  em suas aldeias, como foi o mestre ARLAN.

Muito fácil pressupor que  onde estiver o espirito do querido professor, lá terá alegrias algo peculiar em sua vida, e como era um excelente professor também para as crianças em tenras idades, 

...é capaz de estar ensinando anjos a voar

.

Lamento muito essa morte, essa ruptura em nossa amizade e me entristeço em saber  que nunca ouvirei mais os arroubos manifestados de gratidão por mim, desse amigo, que onde eu estivesse dizia-se feliz, totalmente realizado, já que a educação para sí era tal qual uma devoção sacerdotal, e dizendo que devia muito a mim, por ter lhe dado oportunidade para trabalhar com o povo Munduruku. Na verdade esse cara que hoje ainda tendo tanta coisa para ajudar na educação do Povo Munduruku e foi-se, contribuiu muito para que meu nome fosse eternizado no coração do  povo Munduruku e até por notáveis professores de Itaituba como pela Professora Sandra, que fez essa postagem  e que foi alcançada por meu filho Diogo que repassou para meu conhecimento. Valeu Sandra, Valeu Arlan. Obrgad0o meu Deus!


Matéria: Walter Azevedo Tertulino 

RECEBIMENTO DE LICENÇA DE OPERAÇÃO VIDAL LOGÍSTICA E TRANSPORTES LTDA - TRANSVIDAL

 

VIDAL LOGÍSTICA E TRANSPORTES LTDA - TRANSVIDAL, inscrita no CNPJ/CPF N°16.941.799/0004-01, sito à Rodovia BR 230, KM 05, Trecho Itaituba Rurópolis, S/N, Miritituba, munícipio de Itaituba, torna a público que RECEBEU da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Mineração – SEMMAM/ITB a Licença de Operação (L.O.) N°503/2022, para as atividades de TRANSPORTE RODOVIÁRIO DE CARGAS NÃO PERIGOSAS, EXCETO PRODUTOS PERIGOSOS E MUDANÇAS INTERMUNICIPAL, INTERESTADUAL E INTERNACIONAL; TRANSPORTE RODOVIARIO DE PRODUTOS PERIGOSOS; AGENCIAMENTO DE CARGAS; EXCETO PARA TRANSPORTE MARÍTIMO; OPERADOR DE TRANSPORTE MULTIMODIAL – OTM com validade até 25.08.2023.

 

RECEBIMENTO DE LICENÇA DE INSTALAÇÃO TAPAJÓS AGROPECUÁRIA LTDA

 

TAPAJÓS AGROPECUÁRIA LTDA, inscrita no CNPJ/CPF N°05.466.709/0001-09, sito à Rodovia Transamazônica LOTE S/N KM 07 – Sentido Campo Verde – Zona Verde, munícipio de Itaituba, torna a público que RECEBEU da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Mineração – SEMMAM/ITB a Licença de Instalação (L.I.) N°044/2022, para as atividades de ARMAZÉM PARA GRÃOS/CERAIS COM BENEFICIAMENTO E SILOS GRÃOS/CERAIS COM BENEFICIAMENTO, com validade até 25.08.2023.

 

RECEBIMENTO DE LICENÇA DE OPERAÇÃO CLÍNICA DE SAÚDE INTERATIVA EIRELI

CLÍNICA DE SAÚDE INTERATIVA EIRELI – RENOVAR CLINICA DE SAÚDE INTEGRATIVA, inscrita no CNPJ/CPF N°41.265.967/0001-82, sito à Avenida Belém, N° 612, Comércio, munícipio de Itaituba, torna a público que RECEBEU da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Mineração – SEMMAM/ITB a Licença de Operação (L.O.) N°502/2022, para as atividades de ATIVIDADE DE ESTÉTICA E OUTROS SERVIÇOS DE CUIDADO COM BELEZA, com validade até 24.08.2023.


RECEBIMENTO DE LICENÇA DE OPERAÇÃO A C DE MELO ARAÚJO EIRELI (ARAÚJO REPRESENTAÇÃO)

 

A C DE MELO ARAÚJO EIRELI (ARAÚJO REPRESENTAÇÃO), inscrita no CNPJ/CPF N°21.406.010/0001-00, sito à Travessa 13 de Maio, nº 1171, Bairro Bela Vista, munícipio de Itaituba, torna a público que RECEBEU da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Mineração – SEMMAM/ITB a Licença de Operação (L.O.) N°501/2022, para as atividades de METALURGIA DE METAIS PRECIOSOS, com validade até 24.06.2023.

 

terça-feira, agosto 30, 2022

Com início nesta segunda (29), Operação Maria da Penha integra ações de combate à violência doméstica e ao feminicídio

 A 2ª edição da Operação Maria da Penha começou nesta segunda-feira (29), com o objetivo de proteger mulheres, combater a violência doméstica e prevenir feminicídios nos 26 estados e no Distrito Federal. No âmbito da iniciativa, polícias civis e militares realizarão ações preventivas e repressivas, como o cumprimento de mandados judiciais, prisões, apreensões e apoio na expedição de medidas protetivas de urgência. A Operação é promovida pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), em parceria com o Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH) e Secretarias de Segurança Pública estaduais (SSPs). 

Até o dia 27 de setembro – data na qual terminará a segunda fase – a ação integrada também divulgará canais de denúncias como o Ligue 180 (Central de Atendimento à Mulher). Sob a gestão do MMFDH, o serviço recebe denúncias de violências, além de compartilhar informações sobre a rede de atendimento e de orientar sobre direitos e legislação vigente. O canal pode ser acionado por meio de ligação gratuita, site da Ouvidoria Nacional de Direitos Humanos (ONDH)aplicativo Direitos Humanos, Telegram (digitar na busca “Direitoshumanosbrasil”) e WhatsApp (61-99656-5008). O atendimento está disponível 24h por dia, inclusive aos sábados, domingos e feriados. 






Entre as propostas, a Operação Maria da Penha visa ainda a conscientizar a sociedade para o enfrentamento à violência contra a mulher; promover políticas públicas específicas; estimular e replicar boas práticas implementadas pelos estados na proteção e acolhimento de mulheres vítimas de violência. A iniciativa conta com o apoio da Secretaria Nacional de Políticas para as Mulheres (SNPM) e da Ouvidoria Nacional de Direitos Humanos (ONDH), ambas do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH). 

1ª edição 

Realizada em 2021, a primeira fase da Operação Maria da Penha contou com 108,6 mil profissionais nos 26 estados e no Distrito Federal, que atenderam mais de 127 mil mulheres. Houve 14,1 mil prisões e 39,8 mil medidas protetivas requeridas ou expedidas. 

Ciclo da violência 

Titular do MMFDH, a ministra Cristiane Britto chama a atenção para os relacionamentos abusivos e o enfrentamento ao ciclo da violência – que consiste na forma como a agressão se manifesta em algumas das relações abusivas. Ele é composto por três etapas – a fase da tensão, quando começam os momentos de raiva, os insultos e as ameaças, deixando o relacionamento instável; a fase da agressão, quando o agressor se descontrola e explode violentamente, liberando a tensão acumulada; e a fase da lua de mel, na qual o agressor pede perdão e tenta mostrar arrependimento, prometendo mudar o modo de agir. 

“O feminicídio é o estágio final do ciclo da violência. Geralmente, tudo começa com algo considerado por muitos como simples, seja um empurrão ou agressão verbal, por exemplo, até chegar na situação irreversível. Por isso, nós mulheres precisamos estar atentas aos sinais que envolvam violência física, psicológica, moral, sexual, patrimonial e às situações de risco”, enfatiza a ministra. 

Legislação 

Sancionada em 2015, a Lei do Feminicídio (Lei nº 13.104/15) definiu o crime como circunstância qualificadora do homicídio, além de incluí-lo no rol das práticas hediondas. Segundo o Código Penal brasileiro (CP), o feminicídio consiste no assassinato cometido em razão da condição do sexo feminino. Em resumo, é quando o crime envolve violência doméstica e familiar ou menosprezo e discriminação à condição de mulher.

Fatores de risco 

Entre os fatores de risco para o feminicídio estão isolamento social, ausência de rede de serviços de saúde e proteção social bem estruturada e integrada, pouca consciência de direitos, histórico de violência familiar, transtornos mentais, uso abusivo de álcool e outras drogas, dependência afetiva e econômica, presença de padrões de comportamento muito rígidos, exclusão do mercado de trabalho, deficiências, vulnerabilidades relacionadas a faixas etárias e escolaridade. 

O que é violência doméstica?

A violência doméstica e familiar é aquela que mata, agride ou lesa física, psicológica, sexual, moral ou financeiramente a mulher. É cometida por qualquer pessoa, inclusive mulheres, que tenha uma relação familiar ou afetiva com a vítima, ou seja, que resida na mesma casa – pai, mãe, tia, filho – ou tenha algum outro tipo de relacionamento. Nem sempre o autor da violência é o marido ou o companheiro.  

Saiba onde mulheres em situação de violência podem encontrar ajuda 

Tipos de violências 

Violência física é qualquer ação que ofenda a integridade ou a saúde do corpo, como bater ou espancar; empurrar, atirar objetos na direção da mulher; sacudir, chutar, apertar; queimar, cortar, ferir. Já as violações sexuais consistem em qualquer ação que force a mulher a fazer, manter ou presenciar ato sexual sem que ela queira, por meio de força, ameaça ou constrangimento físico ou moral. Entre os exemplos estão obrigá-la a fazer sexo com outras pessoas; forçá-la a ver imagens pornográficas; induzi-la ou obrigá-la ao aborto, ao matrimônio ou à prostituição.  

No que se refere à violência psicológica, conforme a Lei nº 13.772/18, é “qualquer conduta que cause dano emocional e diminuição da autoestima, prejudique e perturbe o pleno desenvolvimento ou que vise a degradar ou a controlar ações, comportamentos, crenças e decisões, mediante ameaça, constrangimento, humilhação, manipulação, isolamento, vigilância constante, perseguição contumaz, insulto, chantagem, violação da intimidade, ridicularização, exploração e limitação do direito de ir e vir, ou qualquer outro meio que lhe cause prejuízo à saúde psicológica e à autodeterminação”. 

As violações psicológicas incluem xingar; humilhar; ameaçar e amedrontar; tirar a liberdade de escolha ou a ação; controlar o que faz; vigiar e inspecionar celular e computador da mulher ou seus e-mails e redes sociais; isolar de amigos e de familiares; impedir que trabalhe, estude ou saia de casa; fazer com que acredite que está louca.  

No âmbito patrimonial, a violência consiste em qualquer ação que envolva retirar o dinheiro conquistado pela mulher com seu próprio trabalho, assim como destruir qualquer patrimônio, bem pessoal ou instrumento profissional. Entre as ações, constam destruir material profissional para impedir que a mulher trabalhe; controlar o dinheiro gasto, obrigando-a a fazer prestação de contas, mesmo quando ela trabalha fora; queimar, rasgar fotos ou documentos pessoais.  

A violência moral é caracterizada por qualquer ação que desonre a mulher diante da sociedade com mentiras ou ofensas. É também acusá-la publicamente de ter praticado crime. Os exemplos incluem xingar diante dos amigos; acusar de algo que não fez; falar coisas que não são verdadeiras sobre ela para os outros. 

REQUERIMENTO DA LICENÇA DE OPERAÇÃO HUGO MÁRCIO QUEIROZ DE ALMEIDA EIRELI

 

HUGO MÁRCIO QUEIROZ DE ALMEIDA EIRELI, inscrita no CNPJ Nº07.924.602/0001-84 sito à Rod Transamazônica, Km 02, Vicinal do Cacau, Zona Rural, CEP 68.180-000, Município de Itaituba, torna a público que REQUEREU da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Mineração– SEMMAM/ITB a renovação da LO N°506/2021, Sob Protocolo 1192/2022, para as atividades de EXTRAÇÃO DE GRANITO, FORA DE CORPOS HÍDRICOS, protocolado no dia 30.08.2022.