sexta-feira, novembro 26, 2021

Will Smith conta que traficante o salvou de dívida

O ator revelou que não pagou seus impostos e precisou recorrer ao seu último recurso: o traficante de drogas

O ator e produtor americano Will Smith, que é um dos maiores nomes do cinema mundial, surpreendeu os fãs ao revelar parte - não tão gloriosa - do seu passado. O astro de Hollywood contou que nem sempre soube lidar com o dinheiro, o que o levou a algumas situações bem desesperadoras. 

Em uma entrevista em um evento em Londres, o astro revelou que, certa vez, no começo de sua carreira, precisou pedir 10 mil dólares a um traficante de drogas após ter quebrado financeiramente. A falência se deu porque Will não pagou seus impostos e teve grande parte de seus bens confiscados. 

 "Não tenho certeza de como é o governo com os impostos no Reino Unido, mas nos EUA eles levam isso a sério. Então o Tio Sam queria seu dinheiro. Eu não esqueci - eu simplesmente não paguei". Por conta disso, teve que vender uma mansão e carros.

Foi então que Will precisou recorrer a uma opção desesperada: o traficante de drogas que morava perto dele.

"Peguei emprestado US$ 10 mil de um amigo meu que era fornecedor de produtos farmacêuticos para a vizinhança", brincou ele. Foi nessa mesma época que ele decidiu se mudar para Los Angeles, o que, sabe-se, foi uma das suas melhores escolha: foi lá que estreou a série "Um Maluco no Pedaço".

Com inforrmações do SBT

Alenquer: Prefeito Tom Farias ganha de 7x0 no TRE e continua no cargo

O TRE-PA (Tribunal Regional Eleitoral do Pará),em julgamento nesta quinta-feira (25) em Belém (PA),rechaçou o recurso pela cassação do prefeito e do vice de Alenquer (PA),eleitos no ano passado, por suposto abuso de poder político. Com a decisão, o ex-prefeito Josino Filho (PP) sofre mais um revés na Justiça Eleitoral.

Em primeira instância, o prefeito Tom Farias (MDB) e o vice Ley Ferreira (MDB) também saíram vitoriosos. A defesa de Josino Filho, derrotado fragorosamente na disputa à reeleição em 2020, pode recorrer da decisão do TRE-PA junto ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral),em Brasília (DF).

Josino Filho alegou que, durante o período eleitoral, Tom e Ley cometeram abuso de poder político para obter êxito nas eleições municipais. Indicou que a conduta se fez pelo MDB, com apoio do Governo do Pará, que teria se excedido no limite do mero apoio, e passou a fazer promessas de investimentos, obras e empregos no município de Alenquer, em favor das candidaturas dos 2 emedebistas.

Sustentou ainda que algumas personalidades se fizeram presente no município às vésperas do pleito eleitoral, como foi o caso do governador Helder Barbalho (MDB),em ato que teria se tornado um grande comício, e quando ocorreu assinatura de ordem de serviço para asfaltamento de um trecho da PA-427.

A defesa do prefeito e vice eleitos sustentou a decadência, ou seja, a perda do direito de ação de Josino Filho em vista que no momento do ajuizamento da ação os seus advogados cometeram erro ao não realizar o chamamento do governador ao processo, ato indispensável já que imputado a ele a prática do abuso de poder político.

O juiz eleitoral de Alenquer acatou a tese da defesa, e julgou improcedente a acusação de Josino Filho, absolvendo os integrantes da chapa vencedora da eleição.

O ex-prefeito, então, recorreu ao TRE-PA. Hoje, foi realizado o julgamento do recurso. O relator, desembargador Leonan Godim, votou pela pela improcedência da acusação. E foi acompanhado por seus colegas, chegando-se ao placar de 7 votos a zero favoráveis ao reconhecimento da decadência do caso, julgando o processo com resolução do mérito.

Fonte: jesocarneiroo.com.br

quinta-feira, novembro 25, 2021

Italiano cai em golpe de R$ 4,5 milhões e passa 15 anos achando que namorava à distância com Alessandra Ambrósio

O rapaz chegou a enviar 4,3 milhões de reais para a estelionatária, que alegava ter problemas cardíacos

O jogador de vôlei Roberto Cazzaniga passou 15 anos da sua vida achando que namorava a modelo brasileira Alessandra Ambrósio à distância após conhecer uma pessoa que usava suas fotos, mas se identificava como Maya. Durante o ‘relacionamento’, o italiano chegou a enviar 700 mil euros, cerca de 4,3 milhões de reais, para a estelionatária. Ela pedia ajuda para tratar um suposto problema cardíaco. As informações são do O Globo.

A farsa foi revelada no programa 'Mediaset', que foi chamado pela família do atleta para reunir provas, pois já estavam preocupados com a saúde e já desconfiavam da namorada virtual do rapaz. Ele chegou a fazer um empréstimo para conseguir enviar todo o dinheiro para a mulher. "Tenho tantas dívidas, não é fácil 'acordar do coma'", disse ele aos prantos após descobrir a mentira.

Segundo seu irmão, Danilo, a mulher chegou a alegar que faria uma cirurgia. "Um dia ele estava no quarto, no escuro. Eu o vejo chorar, pergunto o que ele tem e ele me diz que se apaixonou, mas essa mulher está na UTI para fazer uma operação cardíaca", lembrou. Procurada pelo Mediaset, Valeria, como foi identificada a estelionatária, negou qualquer envolvimento e disse ser uma amiga de 'Maya'. Uma amiga de Roberto também teria participado do golpe.

Fonte: O Globo

Marabá atinge 100% de ocupação de leitos de UTI

A nova onda de contaminação no município está lotando o Hospital Municipal da cidade

Uma nova onda da Covid-19 assola Marabá, no sudeste do estado. O município está com 100% dos leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) destinados a pacientes com o vírus ocupados.

Os atendimentos na ala Covid no Hospital Municipal da cidade aumentaram de 30 para cerca de 200 diariamente nas últimas duas semanas. A dona de casa Alcione Araújo de Abreu estava nesta quarta-feira (24) acompanhando um familiar no HMM e reclamou da demora. “O atendimento aqui está bem lento, se a pessoa não tiver outro recurso fora, corre risco de morrer. A gente chega à pessoa faz a ficha e demora chamar”, afirma.  

Há 10 meses, a enfermeira Paula Verner trabalha no setor covid do HMM, e tem percebido o aumento da demanda no pronto socorro, desde o início do mês de novembro.

 “O fluxo está bem maior, de 14 testes que nós fazemos, nasal, 10 dão positivo para a covid. Então, o vírus tá aí, não escolhe perfil, temos muitos jovens. Vamos usar a máscara, tomar a vacina”, alerta.

Fonte: DOL

Fraudes podem levar Serabi Mineração a encerrar atividades em Itaituba

Lúcio Flávio Punto - A Serabi Mineração, que produz ouro, cobre e prata em Itaituba, vai ter que decidir se paralisa ou continua as suas atividades. A indefinição se deve à descoberta de fraudes internas praticadas pela direção local anterior da empresa, que pode ter relação com as finanças e algum desvio no pagamento de tributo, por se tratar de questão fiscal. A avaliação da situação ainda não foi concluída.

A companhia, controlada pela Serabi Mining (Gold), a Gold Aura do Brasil Mineração e a Chapleau Exportação Mineral, iniciou suas operações de extração de minérios em 2006, com a mina Palito. Dois anos depois, decidiu suspender a extração “devido ao momento mercadológico”, mas manteve as atividades de pesquisa e desenvolvimento até o exercício de 2011.

 Em 2018, iniciou projeto de sondagem e perfuração de superfície, “com foco na avaliação de novas descobertas de recursos nos limites das minas Palito e São Chico. Em 2019, as operações de mineração e processamento no Complexo Palito “ bom desempenho resultando em uma produção recorde de ouro de 40.101 onças, uma melhoria de 8% em relação a 2018”, como informa em seu balanço de 2020, publicado hoje no Diário Oficial do Estado.

 O minério extraído de Palito e São Chico e o minério processado totalizaram 177.335 toneladas, 4% melhor o teor de minério processado até então.

 Assim, a empresa teve receita de 311 milhões de reais com a produção de concentrado contendo os minérios de ouro (R$ 304 milhões), prata e cobre. O Japão é o destino principal é Japão para o concentrado e a Alemanha para o bullion de ouro. O lucro líquido subiu de R$ 54 milhões em 2019 para quase R$ 100 milhões no ano passado

 A direção da Serabi informa no seu relatório que durante a auditoria referente ao período de 2020, “foram identificados R$ 450 mil em saques realizados sem documentação suporte correspondente. A Companhia acionou seus representantes legais no Brasil para realizar uma investigação compreensiva e, posteriormente, contratou uma investigação forense independente”.

 Foram identificados “valores em operações com suspeita de irregularidade, que envolveram colaboradores específicos da companhia”, que precisou constituir provisão para riscos fiscais no valor de R$ 2 milhões. Já em outubro deste ano a empresa substituiu o diretor presidente.

 
O auditor, independente das demonstrações financeiras observa na investigação interna “foi apurado que os gastos estavam apropriadamente reconhecidos no resultado dos exercícios envolvidos, e não foi identificada evidencia direta de que quaisquer dos montantes foi usado para pagamentos impróprios junto a autoridades públicas quanto ao escopo das licenças ou qualquer tipo de benefício”.

 Acrescenta, porém, que “não foi possível à Administração da Companhia obter evidência sui ciente para concluir sobre a natureza e destinação final dos pagamentos e saques identificados”. Daí a decisão de provisionar os R$ 2 milhões, para responder por eventuais “riscos fiscais”.

 O auditor, a BDO RCS Auditores Independentes, ressalta que a Serabi “tem a intenção de prosseguir com as medidas legais apropriadas quanto a quaisquer valores que venham a ser considerados apropriação indevida”.

 O auditor conclui ser adequado o uso, pela mineradora, “da base contábil de continuidade operacional e, com base nas evidências de auditoria obtidas, se existe incerteza relevante em relação a eventos ou condições que possam levantar dúvida significativa em relação à capacidade de continuidade operacional da Empresa”.

 Se concluir “que existe incerteza relevante, devemos chamar atenção em nosso relatório de auditoria para as respectivas divulgações nas demonstrações contábeis ou incluir modificação em nossa opinião, se as divulgações forem inadequadas”.

 A BDO declara que suas conclusões “estão fundamentadas nas evidências de auditoria obtidas até a data de nosso relatório. Todavia, eventos ou condições futuras podem levar a Empresa a não mais se manter em continuidade operacional”.

Fonte: O Estadonet

Juiz Santareno assume hoje a Vara de Trabalho de Itaituba

A cerimônia de posse do juiz será realizada em Belém, às 10h

Santareno, o juiz Deodoro José de Carvalho Tavares assume nesta quinta-feira (25) o comando da Vara do Trabalho de Itaituba, no oeste do Pará.

A cerimônia de posse será realizada em Belém, às 10h, no auditório Aloysio Chaves, do TRT8 (Tribunal Regional do Trabalho, da 8ª Região – Pará e Amapá).

Também tomarão posse os juízes Vanilson Fernandes (em Xinguara),Albeniz Martins e Silva Segundo (Redenção) e Dirce Cristina Nascimento (Laranjal do Jari-Monte Dourado).

Fonte: blog do Jeso

Nota da editoria do blog do Jota Parente: a Vara do Trabalho em Itaituba encontrava-se sem titular, desde a morte do juiz Dennis Jenings, ocorrida em abril do corrente ano, vítima de Covid-19.

quarta-feira, novembro 24, 2021

Estados e municípios brasileiros reagem a mudanças no Código da Mineração que os prejudicam

Prefeitos de Minas Gerais, Pará, Bahia e Mato Grosso se reuniram com a deputada federal Greyce Elias, relatora do grupo de trabalho (GT) criado na Câmara Federal para rever o Código de Mineração

Representantes dos municípios mineradores brasileiros se posicionam rigorosamente contrários a diversos pontos do texto proposto para o novo Código de Mineração. As propostas geram extrema preocupação e podem ser consideradas um retrocesso em termos de políticas públicas no país. 

Os prefeitos alegam que a proposição de um grupo, formado por 16 deputados federais, fere o pacto federativo ao propor dispensa de anuência de estados e municípios em todos os processos que têm relação com a exploração de recursos minerais no Brasil. A proposta retira a oportunidade de participação e autonomia das cidades e estados, concedidas pela Constituição Federal, nos trâmites ligados aos empreendimentos minerais. 

Os apontamentos foram feitos à deputada federal Greyce Elias (Avante-MG), relatora do Grupo de Trabalho (GT) criado pela Câmara Federal para alterar o Código de Mineração (Decreto-Lei 227/67). Durante uma reunião on-line, realizada na segunda-feira (22), proposta pela Associação dos Municípios Mineradores de Minas Gerais e do Brasil (AMIG), prefeitos de Minas Gerais, Pará, Bahia e Mato Grosso, além dos diretores e consultores da associação, apresentaram as ponderações e sugestões à parlamentar. 

As cidades mineradoras e impactadas pela mineração expuseram suas preocupações e insatisfações frente a algumas mudanças propostas pelo GT, com a alegação de desburocratizar a instalação de mineradoras, mas que representam a derrocada da atuação de estados e municípios no setor mineral. Nesse contexto, a AMIG reforçou o apoio à mineração, mas ressaltou que a atividade e o território formam uma sociedade por lei e precisam caminhar como iguais. "Não somos contra a mineração. Pelo contrário, somos a favor de uma atividade mineradora que respeite municípios, estados, União e, principalmente, a sociedade como um todo”, destacou o presidente da AMIG, José Fernando Aparecido de Oliveira, prefeito de Conceição do Mato Dentro (MG).

Apesar do pouco tempo para analisar ponto a ponto o documento, que foi encaminhado à associação na quinta-feira (18), a equipe de consultores das áreas jurídica, tributária e ambiental da AMIG conseguiram identificar várias inconsistências e propostas consideradas inconstitucionais na minuta. Logo no parágrafo 1º do Código, os atos de anuência de estados e municípios para a exploração dos recursos minerais são dispensados, o que representa, na visão da AMIG, um desprezo ao próprio princípio federativo do Estado Democrático de Direito, estabelecido no art. 1º da Constituição Federal. 

Além disso, a AMIG entende que, na proposta, há um enfrentamento ao disposto no artigo 23, inciso XI, da Constituição, que concede a União, estados e municípios competência comum para registrar, acompanhar e fiscalizar as concessões de direitos de pesquisa e exploração de recursos hídricos e minerais em seus territórios. 

Outra inconstitucionalidade identificada pelo jurídico da AMIG nas proposições do Código foi o veto à criação de unidades de conservação, áreas de proteção ambiental, tombamentos e outras demarcações que restrinjam a atividade minerária. Esse item se choca com o Artigo 30 da Constituição, que prevê, entre outras prerrogativas, como competência dos municípios, legislar sobre assuntos de interesse local e promover adequado ordenamento territorial. 

"Nós já somos, infelizmente, muito impactados pela atividade e pouco temos condição de opinar por ela. A cidade recebe uma transformação enorme quando se inicia a atividade, o que perdura enquanto a atividade existir. A gestão urbana compete aos municípios. A previsão do texto apresentado é de retirar a necessidade de anuência dos estados e dos municípios para a implantação da atividade. É como se estivesse tirando completamente a capacidade do município de gerir o seu próprio território", pontuou Waldir Salvador, consultor de relações institucionais e econômicas da AMIG. 

O prefeito de Ouro Preto, Ângelo Oswaldo, por sua vez, contextualizou sobre os impactos socioambientais e urbanos, provocados pelo setor. "Realmente, o município não pode, de maneira alguma, ser alijado do seu próprio chão, da sua presença”. Atualmente, as cidades podem negociar com as empresas mineradoras, pois, além de pagar a CFEM, elas precisam compensar pela presença invasiva e massacrante da atividade mineradora", argumentou. 

No posicionamento da AMIG, o consultor jurídico da entidade, Rogério Moreira, sugeriu a explicitação de termos que podem causar interpretações dúbias, entre eles os conceitos de beneficiamento e transformação. “Hoje, existe uma tensão que está até colocada no Judiciário, que é como os empreendimentos minerários utilizam o conceito de transformação para não recolher CFEM adequadamente”, informou Moreira. 

O consultor também apontou que o Código deveria prever como condição de caducidade o não pagamento correto da CFEM. Na prática, essa possibilidade harmonizaria o regramento com a própria Constituição, já que os entes federados são uma espécie de sócios dos empreendedores minerários, que utilizam dos recursos minerais da sociedade brasileira como insumo de seu negócio e, por isso, devem pagar CFEM a título de participação nesse negócio. Dessa forma, se um sócio não cumpre suas obrigações, perde o direito de exercer suas atividades normalmente. 

O jurídico da AMIG alertou ainda sobre o risco da proposta do GT quanto a aprovação de concessão de lavra, caso Agência Nacional de Mineração (ANM) não se manifeste sobre o pedido em até 180 dias. Isso porque o órgão está sucateado, não recebe o devido repasse para arcar com seus custos e está com o corpo de funcionários reduzido. 

Greyce Elias se comprometeu a dialogar com os prefeitos das cidades impactadas pela mineração. "A AMIG vai nos apresentar as considerações e, em cima disso, vamos rediscutir para que possamos resolver o problema que os empreendedores nos relataram. Entendemos que é um momento de aperfeiçoamento, em que não podemos retirar a segurança jurídica de forma alguma", avaliou a deputada. 

Assim que tomou conhecimento da instalação do GT, que ocorreu em 16 de junho, a AMIG entrou em contato com a deputada por meio de ofícios, propondo auxiliar no que fosse necessário na revisão do código, já que a entidade possui 32 anos de experiência nas questões do setor mineral. O presidente da Associação, José Fernando, também entrou em contato com a relatora, que acertou uma audiência em Minas Gerais, mas que nunca aconteceu. 

A reunião para discussão e votação do parecer preliminar com a minuta da proposta da deputada Greyce Elias, inicialmente marcada para 24 de novembro, não permitiu o tempo hábil para a ampla discussão do tema e foi remarcada para 1º de dezembro.

Fonte: 

Lorraine Souza lorraine@interfacecomunicacao.com.br