terça-feira, setembro 14, 2021

Crise do pescado chega a Itaituba

Na seção de hoje, da Câmara Municipal, o vereador Manoel Dentista pediu da mesa diretora que fosse aberto um espaço excepcionalmente, para que o presidente da colônia de pescadores Z 51, de Itaituba e região Sudoeste do Estado, conhecido por Tucuruí pudesse falar a respeito das dificuldades que a cadeia produtiva de pescado vem enfrentando em Itaituba.

Tucuruí disse que, apesar de não haver nenhum caso suspeito em Itaituba, a crise chegou por aqui e chegou pesada, afetando toda a rede dessa atividade profissional, sejam pescadores, vendedores e até restaurantes.

O Vereador Manoel Dentista ao ser entrevistado pela reportagem do blog do Jota Parente disse que foi procurado pela direção da Colônia de Pescadores, tendo sido informado da gravidade da situação pelos quais a classe está passando.

Para o vereador, um dos problemas é a falta de informações corretas para a população, que ao ficar assustada com os casos suspeitos de Santarém, pela proximidade, deixou de consumir os peixes em questão, pirapitinga tambaqui e pacu e também outras espécies.

Para Manoel Dentista, é compreensível o pedido do presidente da Colônia de Pescadores no sentido de que a prefeitura de Itaituba baixe um decreto proibindo a entrada de pescado oriundo do Estado do Amazonas em Itaituba, pois embora não seja grande a quantidade que vem do Estado vizinho, o fato de não haver proibição deixa a população assustada.

Jota Parente

Ordem de serviço para reforma da Câmara foi assinada hoje

A mesa diretora da Câmara municipal de Itaituba reservou um pequeno espaço na sessão de hoje, no final da reunião ordinária desta terça-feira, para assinatura da ordem de serviço para a obra de reforma e ampliação das dependências do poder legislativo itaitubense.

Foram dadas as devidas explicações aos presentes, pelo diretor de controle interno da Câmara, Damião Cavalcante, sobre os procedimentos relativos a licitação da obra que obedeceram a todos os trâmites legais.

"Para nós, é um orgulho muito grande, está escrevendo esse capítulo na história do município de Itaituba. Nós ganhamos a licitação para fazer a reforma do prédio do poder legislativo do nosso município, que vai poder oferecer melhores condições de trabalho e mais conforto para todos.

A gente louva a iniciativa do presidente, Vereador Dirceu Biolch, preocupado em oferecer melhores condições de trabalho para os seus colegas de parlamento e para todos os servidores, assim como para as pessoas que frequentam o prédio da Câmara municipal.

Estamos honrados pelo fato de termos sido agraciadas para realizar esse trabalho, e prontos para vencer mais este desafio", disse o empresário Magno Nascimento, proprietário da construtora Magieplan, a empresa que vai realizar a obra.

Ouvido pela reportagem do blog do Jota Parente, Magno disse que semana passada foi assinado o contrato, cumprindo todas as formalidades e que com assinatura da ordem de serviço hoje pela manhã, a empresa Mageolan deverá iniciar os trabalhos ainda esta semana.

A Mageplan tem o prazo de 240 dias para entregar a obra.

Jota Parente

segunda-feira, setembro 13, 2021

EUA não devem fechar acordo comercial com o Brasil, diz representante do governo Biden

Daniel Watson enfatizou que forma como o país lida com questões ambientais será fundamental ao negociar parcerias

WASHINGTON

A chance de o Brasil obter um acordo comercial amplo com os Estados Unidos atualmente é pequena, pois o governo de Joe Biden está focado neste momento em questões internas do país, disse Daniel Watson, representante-assistente do Departamento de Comércio dos EUA para o Hemisfério Ocidental.

"O presidente Joe Biden deixou claro que não faremos novos acordos comerciais agora, e que a prioridade são os projetos de investimento doméstico que estão no Congresso", afirmou, em um debate virtual na sexta (10), mencionando os pacotes trilionários de infraestrutura e de direitos sociais em análise neste mês.

Watson também afirmou que o manejo das questões ambientais pelo Brasil terá grande peso na hora de negociar um acordo do tipo, que depende de aval do Legislativo. "Continuamos a ouvir preocupações muito fortes de alguns membros do Congresso sobre a Amazônia, em relação ao desmatamento, direitos indígenas e direitos humanos. Essas são coisas que irão inevitavelmente afetar o ambiente para nossa relação com o Brasil", disse o representante.

Ele ressaltou que a questão ambiental é central para o governo Joe Biden. "A abordagem nova para o comércio trazida pelo governo atual inclui as mudanças climáticas e as questões trabalhistas", disse.

As declarações foram dadas na sexta (10), durante um evento virtual organizado pelo Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) e pelo Wilson Center, think tank sediado em Washington.

Antes da fala do americano, o embaixador Pedro Miguel Costa e Silva, secretário de Negociações Bilaterais e Regionais do Itamaraty, havia reafirmado que o Brasil deseja um acordo comercial amplo com os EUA, mas que está disposto a negociar os temas em blocos separados.

"Estamos prontos para nos engajar em diferentes temas, como mudança climática, proteção da Amazônia e direitos trabalhistas", afirmou Silva. "Temos indicado aos nossos colegas dos EUA que temos flexibilidade e mente aberta para avançar."

Um tratado do tipo retiraria barreiras e taxas na circulação de mercadorias e serviços entre os dois países. Um estudo do Ipea aponta que um acordo comercial amplo, que facilitasse a troca de mercadorias entre os dois países, poderia gerar um aumento de US$ 50,2 bilhões nas exportações brasileiras até 2035, o que geraria um aumento de 0,41% do PIB (produto interno bruto) nacional.

Um acordo do tipo beneficiaria especialmente os setores brasileiros de petróleo e gás, metalurgia, indústria química, equipamentos de transportes, alimentos, bebidas e serviços.

O governo de Jair Bolsonaro (sem partido) tem buscado um acordo comercial amplo entre Brasil e Estados Unidos desde o começo da gestão. No entanto, mesmo durante o mandato do presidente Donald Trump, que tinha maior alinhamento ideológico com Bolsonaro, o governo americano buscou negociar primeiro mudanças pontuais. Em 2020, outro representante do governo americano também disse que não havia planos de fechar um acordo de livre-comércio com o Brasil.

O Ipea apontou que o peso dos EUA no comércio exterior brasileiro teve queda no ano passado. O mercado norte-americano passou a receber 10% das exportações brasileiras —antes eram 15%, e o Brasil passou a corresponder por 1% do total de produtos comprados pelos EUA no exterior. Antes, representava 1,5%.

Em 2020, o total das exportações para a China foi três vezes maior do que o volume enviado ao país da América do Norte, e que as importações da China foram 50% superiores às dos EUA.

Apesar de apontar as dificuldades para um acordo amplo, Watson disse que há grande espaço para ampliar as relações comerciais entre os dois países, e citou a atualização do Atec (Acordo de Comércio e Cooperação Econômica, na sigla em inglês), em outubro de 2020, que tem como objetivo reduzir burocracias e facilitar a troca de mercadorias e investimentos entre os dois países, além de reforçar a cooperação no combate à corrupção.

Fonte: Folha

Setor pesqueiro de Santarém pede auxílio para superar crise provocada por doença da ‘urina preta’

O setor pesqueiro de Santarém, no Baixo Amazonas, enfrenta um momento difícil por conta do alerta lançado diante da divulgação de 4 casos suspeitos da doença de Haff, popularmente conhecida como doença da urina preta. De acordo com o diretor de Patrimônio da Z-20, João Mário dos Santos, o cenário é desfavorável para os empresários e trabalhadores da pesca, haja visto que, mesmo sem a confirmação da doença no município, a procura pelo pescado no mercado local caiu significativamente.

A média de venda semanal de pescado, que antes variava de 1500 a 2000 quilos de peixes, caiu para bem menos da metade, fazendo com que o volume não comercializado gerasse um estoque. O setor aguarda orientações da vigilância sanitária para saber que destinação dar ao produto.

“Temos um estoque na feira do pescado, mas não temos como armazenar, pois não dispomos de câmara frigorífica, e como as vendas caíram muito fica até complicado investir em gelo. Não sabemos o que fazer com o peixe”, disse João Mário em entrevista à Redação Integrada O Liberal.

Ainda segundo o diretor, muitos pescadores que vendiam toda a produção no município agora estão retornando para suas comunidades com toda a carga. E alerta que os trabalhadores do setor precisam do apoio governamental para superar essa crise, por meio da antecipação do auxílio defeso ou da liberação de algum benefício que garanta uma via de subsistência.

”Nós participamos novamente de uma reunião com o poder público municipal e o que nós solicitamos foi a brevidade no resultado dos exames para comprovar que o nosso peixe não está contaminado e também a antecipação do nosso seguro defeso ou até mesmo o pagamento de um auxílio, o que ainda não está descartado. Estamos avaliando se vamos a Belém tratar do tema com o governo estadual ou até mesmo a Brasília, para garantirmos os nossos direitos.”

A Colônia de Pescadores Z-20 ainda não adotou nenhuma medida preventiva com relação a disponibilização das espécies de peixes que apresentam a toxina causadora da doença de Haff. A cooperativa aguarda o resultado das análises feitas pela Vigilância Sanitária do município.

Bruno Costa, secretário de Agricultura e Pesca de Santarém, alerta que a desinformação é a principal responsável pela crise no setor pesqueiro do município. “Além da preocupação com a doença, também tem a questão do impacto econômico. Há relatos de pescadores que tiveram uma redução integral nas vendas, ou seja, 100%. Isso é preocupante, pois somos uma região produtora e consumidora. Precisamos combater as fake news e levar a informação correta para a população”, diz.

Fonte: O Liberal

Paysandu leva surra humilhante do Ferroviário do Ceará

Roberto Fonseca inventa e vê Papão levar cinco gols do, agora, ex-pior ataque da Terceirona; Grupo A fica embolado e bicolores perdem a chance de colocar um pé no quadrangular final.

O Paysandu voltou a fazer uma atuação pífia pela Série C do Brasileiro e foi humilhado para o Ferroviário por 5 a 1. O resultado não tirou o Papão da vice-liderança do Grupo A, onde permanece com 24 pontos, mas fez a chave embola de vez, restando duas rodadas para o término da primeira fase. O Ferrão, que havia marcado apenas oito vezes em 15 jogos, chega aos 23 pontos e assume a quinta colocação.

Pode-se dizer que a derrota é culpa de Roberto Fonseca, que, com alguns desfalques, resolveu inovar ao colocar João Paulo, que não jogava desde o dia 25 de julho. Com uma equipe lenta nas saídas de bola, com uma marcação espaçada e com um sono geral, o Papão viu o pior ataque da competição fazer 2 a 0 com apenas 11 minutos de jogo. Após a parada médica, quando as coisas pareciam melhorar, veio o terceiro ainda no primeiro tempo.

A equipe melhorou no segundo tempo, quando João Paulo e Thiago Santos deixaram o time para as entradas de Luan Santos e Danrlei. O Papão melhorou e até chegou a diminuir com Ruy, mas a zaga voltou a dormir e Vitão marcou o quarto. William Fazendinha e Tcharlles ainda fizeram suas estreias, mas nada puderam fazer. O Lobo ainda levou o quinto no último lance, com Thiago Aperibé fechando o caixão.

O jogo começou com atraso de cinco minutos. O goleiro do Ferroviário, Rafael, reclamou do aparelho de sistema de irrigação que tinha dentro da pequena área. Com a bola já rolando, esqueceram de avisar para o Paysandu que o jogo havia começado. Inerte em campo, os bicolores assistiram ao Ferrão fazer 2 a 0 com apenas 11 minutos de jogo. 

Foi, simplesmente vergonhoso.

Fonte: DOL

PGR pede que STF suspenda medida provisória de Bolsonaro que dificulta combate a 'fake news'

Augusto Aras apresentou parecer em seis ações nas quais partidos políticos questionam a MP do presidente da República

O procurador-geral da República, Augusto Aras, pediu que o Supremo Tribunal Federal (STF) suspenda liminarmente a medida provisória (MP) assinada pelo presidente Jair Bolsonaro que dificulta a ação das redes sociais para apagar conteúdos publicados por usuários. Na prática, a MP, que altera o Marco Civil da Internet, também torna mais difícil a remoção de desinformação das redes. Na avaliação de Aras, a MP "dificulta a ação de barreiras" que evitem a divulgação de conteúdo criminoso e de discurso do ódio.

A MP, apresentada na segunda-feira da semana passada, na véspera dos atos de 7 de setembro, foi uma resposta do governo à atuação das principais plataformas da internet e um aceno à militância digital bolsonarista, que tem sido alvo de remoções nas redes sob acusação de propagar conteúdos falsos. Especialistas acreditam que a MP pode permitir a propagação de informações falsas e o discurso de ódio.

Aras defendeu uma discussão mais aprofundada sobre o tema tanto no Congresso como no próprio STF. O parecer da PGR foi entregue à Corte para embasar a discussão de ações em que partidos políticos pedem que o STF suspenda a MP.

"É prudente que o tema seja amplamente debatido tanto no âmbito do próprio Congresso Nacional — sede própria para discussões que envolvam elevado grau de accountability —, quanto, no julgamento desta ação direta de inconstitucionalidade, por técnicos, por representares da sociedade civil e pelas próprias empresas que hospedam os conteúdos das redes sociais, a fim de que confiram subsídios e elementos técnicos indispensáveis para a correta compreensão e solução da matéria sob o ponto de vista das inconstitucionalidades arguidas", escreveu Aras.

Fonte: O Globo

Meu comentário: Até que enfim o procurador geral da República fez algo em favor da moral e dos bons costumes. Até então, tinha agido com grande engavetador geral da nação.

Em rede social, Ricardo Salles aponta ministra Damares como candidata ao Senado no Pará

O ex-ministro compartilhou uma publicação que cita supostos nomes de confiança do presidente Jair Bolsonaro para concorrer ao Senado. Pelo Pará, a escolhida seria a ministra Damares Alves

O ex-ministro do meio ambiente, Ricardo Salles, exonerado em junho deste ano, compartilhou em seu perfil do Instagram um post feito por uma apoiadora do presidente Jair Bolsonaro que cita prováveis nomes de confiança do atual chefe do Executivo Federal para concorrer ao Senado em 2022. Na lista, além do próprio Salles, como eventual candidato por São Paulo, tem o nome da ministra Damares Alves, como candidata pelo Pará.

Essa não é a primeira vez a ministra é apontada como candidata nas próximas eleições – além de Senadora pelo Pará, já foram divulgadas informações de que ela poderia concorrer a algum cargo eletivo por Sergipe ou Tocantins.

No entanto, em entrevista concedida ao Grupo Liberal e publicada no dia 22 de agosto, ela negou qualquer pretensão política. “Eu não tenho nenhum interesse em ser candidata a nada. Isso não está no meu coração. É uma questão pessoal. As pessoas quando falam “ah, mas você tem que ser”. Tem não, a mulher pode decidir se ela quer ou não. Não tem nenhuma pressão política para ser candidata e se tivesse eu ia dizer não. Porque eu acho que eu não nasci para o parlamento. Hoje, eu te garanto com certeza, não sou candidata a nada, a não ser cuidar do meu povo do Marajó”, afirmou.

“Quem sabe terminando essa minha gestão aqui, agora, eu não vá morar no Marajó, não vá trabalhar diretamente, fazer o que eu sei fazer: cuidar de criança. Eu queria muito voltar para a minha vida. Eu tinha uma vida extraordinária e hoje com esse cargo aqui a gente perde privacidade, a gente perde muita coisa. Mas eu estou cumprindo missão e missão dada é missão cumprida. Não vou entregar antes de cumprir essa missão; vou até o fim, mas, depois de cumprida essa minha missão, quem sabe eu não vá trabalhar numa dessas instituições que estão lá no Marajó cuidando de criança. Quem sabe eu não vá trabalhar numa igreja que está cuidando de criança. Quem sabe eu não vá fazer o que eu quero, ver a vida dessas crianças bem melhor. Ah, estão dizendo que eu vou ser senadora no Pará. Semana passada, saiu uma matéria que eu seria candidata a governadora em Sergipe, depois, candidata a senadora no Tocantins, senadora do DF, vice-governadora em São Paulo, agora eu sou senadora no Pará, mas já fui deputada federal também no Sergipe. Então, toda hora falam uma coisa, mas eu garanto a vocês que não sou candidata a nada”, completou a ministra.

Após a publicação do ex-ministro Ricardo Salles, assessoria de imprensa da ministra Damares Alves respondeu que o posicionamento dela não mudou e que ela não tem interesse nenhum em se candidar para as próximas eleições.

Fonte: O Liberal