domingo, julho 15, 2018

A caminhada de Didi e o "genial" Tite


Paulo Cezar Caju, colunista Foto:  A verdade é que o "genial" Tite falhou

Paulo César Cajú - Eu, definitivamente, devo viver em outro planeta. Quase 100% dos comentaristas de tevê e jornal apoiam a permanência de Tite. Os motivos são incontáveis: “deixou um caminho pavimentado”, “mudou a cara de nossa seleção”, “tem o grupo na mão” e blá blá blá!!!
Que cansaço!!! Teve um, na tevê, que chegou a duvidar que existisse alguém no mundo que não gostasse do trabalho do professor: “Liguem para a redação e se apresentem”, sugeriu. Se o nível do futebol está ruim, o dos comentaristas, com exceções, nem se fala. Querem discutir futebol, de verdade? Então me respondam qual a diferença das seleções do 10 x 1 do Felipão (7 da Alemanha mais 3 da Holanda), do Dunga e esta do Tite? Me apontem alguma evolução tática ou técnica de uma para outra.

Era óbvio que nas Eliminatórias o grupo estava insatisfeito com o Dunga. Jogador derruba o técnico que quiser, isso é muito comum no futebol. O que mudou na seleção, me digam? Saiu um professor sisudo e entrou um pastor, um palestrante de autoajuda. Mudou apenas o discurso. E, se Dunga tinha zero de apoio da mídia, porque nunca fez questão de ser simpático, Tite teve uma aprovação retumbante. Aí fica mais fácil trabalhar. Mas pensem comigo.

Sua técnica de autoajuda não melhorou em nada, por exemplo, o lado psicológico de Neymar, que até o último minuto tentou ludibriar o árbitro com suas quedas. O Tite psicólogo falhou. Como uma seleção chega no ponto alto da Copa com tantos jogadores em frangalhos, contundidos? O Tite departamento médico falhou. Como uma seleção consegue dar 50 passes errados em um jogo tão importante? O Tite fundamentos falhou. Como uma seleção não tem uma jogada ensaiada, um contra-ataque mortífero, um toque de bola envolvente e coloca o centroavante para marcar como um cabeça de área? O Tite técnico falhou. Como olhar para o banco e ver Fernandinho, Renato Augusto e Firmino como as principais alternativas? O Tite convocação falhou.

A verdade é que o “genial” Tite falhou além da conta, mas a imprensa continua passando a mão em sua cabeça, e a CBF já garantiu a sua permanência, a do filho e a do papagaio até o ano 3000. É preciso mudar não só o Tite, mas toda a cúpula da CBF que transformou a seleção em um balcão de negócios. E olha que essa seria a chance de ouro de Tite & Cia brilharem porque o nível dessa Copa está abaixo da crítica. Pelo menos as seleções em que apostei, tirando a Espanha, continuam no páreo: Croácia, França, Bélgica e Inglaterra. O Brasil perderia para as quatro até porque não somos mais a melhor seleção do mundo faz tempo. Mas o pior é que agimos como se fôssemos. E não seremos tão cedo se essa escola retranqueira, covarde, do futebol de resultado, pragmático, que preza o futebol força e ama os velocistas, permanecer no poder.

Nós temos nossa própria forma de jogar, que foi enterrada sem dó nem piedade por Parreira, Mano, Felipão, Dunga e Tite. Já deu. E não me venham com essa de romantismo, isso é o que precisa ser feito porque a tecnologia está a favor de todos, correr todos sabemos, mas nenhum outro país do mundo tem o dom para o futebol como o brasileiro, em nenhum outro país surgem tantos garotos bons de bola.

O problema é que estão sendo engessados nas escolinhas. Ali, na mão dos professores de Educação Física travestidos de técnicos de futebol, eles sofrem a primeira lavagem cerebral e passam a trocar o drible pelo carrinho, os gols pela ajuda na marcação. 

Precisamos nos libertar, clamamos por novos ares, por mais leveza, temos que partir em busca de nossas raízes. Mas a mídia precisa comprar essa briga e não se deixar levar por discursinhos chatos e ensaiados. Não queremos mais pastores, gestores de pessoas e fabricantes de brucutus.

Queremos boleiros!!! E não me venham, novamente, com o papo furado de que o mundo mudou. Nós mudamos, nos influenciamos pela escola europeia e ela só estava tentando nos copiar. Evoluíram eles, regredimos nós.

Precisamos reverter essa situação trágica, mas para isso temos que agir com a tranquilidade e a serenidade de mestre Didi, após o gol da Suécia, na final de 58. Dá para virar esse jogo! Didi acreditou, eu acredito.

Paulo César Cajú já dizia um mês antes da copa, que a seleção não lhe inspirava confiança

Resultado de imagem para foto de paulo césar cajúO Globo. Entrevista concedida em maio, um mês antes da Copa do Mundo

Paulo Cezar Caju é um homem de bom gosto futebolístico. Quando adolescente, se deleitava vendo da beira do campo os treinos do Botafogo de Nilton Santos, Garrincha, Didi, Amarildo, Quarentinha e Zagallo comandados por seu pai adotivo, Marinho Rodrigues. 

Depois, como jogador de fino trato com a bola, fez parte de esquadrões como o Botafogo de 1968 com Jairzinho, Gérson, Roberto Miranda e Rogério, a Seleção de 1970 (foi titular nos jogos contra Romênia e Inglaterra) e a máquina do Fluminense de 75/76 com Rivellino, Carlos Alberto Torres, Dirceu, Doval, Pintinho, Gil e outras feras. Por ter jogado com tantos craques (a favor e contra, como gosta de ressaltar), ele não admite meios-termos quando fala de futebol: ou o time joga bem, com técnica e ousadia, ou ele lhe vira as costas. “Deixei de me importar com o Botafogo, meu time do coração, faz tempo por causa disso. Há quantos anos não temos um time que dá gosto ver jogar? Esse negócio de time guerreiro ou de jogar por uma bola não é comigo.”


Você gostou da lista de convocados do Tite para a Copa do Mundo?
Não me entusiasmou nem um pouco, como não me entusiasma a sua Seleção. Não gosto do jeito de jogar do time, é uma continuação da decadência do futebol brasileiro que começou nos anos 90 e que nos afasta cada mais vez das nossas origens. O que eu vejo não é o futebol brasileiro, por isso não vou torcer para o Brasil na Copa. Aliás, faz tempo que não consigo torcer para o Brasil. Vou torcer para quem estiver jogando o futebol mais bonito, eu gosto é de futebol bem jogado.
Na sua opinião o que levou o Brasil a se afastar de seu estilo?
Esse processo começou em 90, com o Lazaroni, e ganhou força definitiva em 94 quando o Parreira ganhou a Copa (em 94 nos Estados Unidos) com um time que era a antítese do futebol brasileiro. Vai me desculpar, mas um meio-campo com Mauro Silva, Dunga, Mazinho e Zinho não representa o futebol brasileiro. Era um meio-campo defensivo, cuja função era proteger a defesa e não criar jogadas. O time tinha oito jogadores para defender e dois definidores excepcionais na frente que eram Bebeto e Romário. Ganhou apertado dos Estados Unidos, empatou com a Suécia, depois ganhou apertado da Suécia na semifinal, não fez gol em 120 minutos na final e se deu bem nos pênaltis. Foi a vitória do futebol pragmático, da ideia de que primeiro é preciso defender. É a aposta na eficiência: a gente não toma gol e um dos dois lá da frente acha um para ganharmos. Demos o azar de ganhar aquela Copa com um time duro de ver, e aí a praga do futebol de resultados se alastrou até tomar conta de vez do nosso jogo. Futebol brasileiro não é isso, é drible, é tabelinha, é chapéu, é caneta… Hoje se você põe o adversário na roda e dá um balãozinho dizem que é desrespeito e querem te bater. Uma chatice!
Então a origem do mal é a Seleção de 94, Caju?
Com o título ganho pelo Parreira houve uma invasão de professores de educação física ocupando o cargo de treinador, gente que não pode aprimorar os fundamentos do jogador porque não sabe bater na bola, não sabe dominar, se posicionar… O futebol do Rio, que tinha irreverência e leveza, foi contaminado por esse jogo sem graça e feio, mais parecido com a escola gaúcha. 
E tome técnico gaúcho na Seleção: Felipão, Dunga, Mano, Tite… Antes a gente treinava pra envolver o adversário, pra atacar. Hoje ninguém quer a bola, porque não sabe o que fazer com ela. É melhor deixá-la com o adversário e tentar fazer o gol quando ele errar. Os técnicos treinam para o time se defender e tentar arrumar uma bola parada. Ao invés de apostar na bola rolando, apostam na bola parada! Para piorar o quadro, junto com os professores de educação física vieram o que chamo de “analistas de computador”, os comentaristas que adoram números, teorias e termos ridículos como “ligação direta”, “jogador agudo” e “leitura de jogo”. No meu tempo ligação direta era o que o ladrão fazia para roubar o carro sem precisar da chave, ligava um fio no outro e ia embora.
Você não acha que a Seleção melhorou em relação ao que era com o Dunga como técnico?
Melhorou, mesmo porque não dava para piorar. Mas o conceito é o mesmo, de muito cuidado com a defesa e pouca criatividade. O Tite mudou alguns jogadores, trouxe de volta o Marcelo, que para mim é craque e não jogava com o Dunga, os resultados melhoraram e em consequência disso o clima também melhorou. Mas é a escola gaúcha dominando. E não vamos nos iludir com os resultados nas Eliminatórias, porque o nível da competição foi bem fraco. Copa do Mundo é outra história.

Será que o futebol brasileiro vai conseguir tirar lições dessa copa, ou vai continuar se enganando?

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Didier De Champs perdeu a Copa da Europa há dois anos
quase com o mesmo time que ganhou a Copa do Mundo
A França é, merecidamente, campeão da Copa do Mundo de Futebol. Porém, não há como deixar de fazer reverência a esses guerreiros da seleção da Croácia, que somando o tempo das três prorrogações que jogaram, fizeram uma partida a mais do que os campeões mundiais.

A França, com seu time recheado de descendentes de migrantes africanos, como Matuidi, Pogba, Umtiti, Mbappé, Tolisso, Kanté foi o que eu gostaria que a Seleção Brasileira fosse: um time de futebol de dar gosto de ver. Bem montando, organizado em todos os setores, deu-se ao luxo de jogar com um time misto no último jogo da primeira fase.

No atual futebol mundial, ou, como disseram muitos narradores e comentaristas durante essa copa, na nova ordem do futebol pelo mundo afora, quem tem apenas alguns talentos em campo, mas, não tem coesão, tem tudo para se dar mal.


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Slatko Dalic, o treinador da Croácia, que pegou a seleção para
um único jogo. Se perdesse não iria para a copa. Ganhou
e levou seu país ao vice da Copa do Mundo
O ex-jogador Paulo César Lima (Paulo César Caju), que fez parte da seleção e jogou na Copa do México em 1970, fez uma análise muito bem fundamentada dos erros do treinador Tite. Vale a pena ler, por isso, vou postar. Aliás, antes da Copa do Mundo da Rússia, enquanto estava todo mundo no Brasil empolgado com Tite e a seleção, o ex-craque do Botafogo e da seleção foi voz destoante.

Mas, voltando à copa encerrada há poucas horas, a Croácia é um exemplo de determinação, de perseverança, conquistando o vice, porque para os croatas isso é um título a ser comemorado.

Com 56,5 mil quilômetros quadrados, a Croácia é menor do que o território de Itaituba. Tem pouco mais de quatro milhões de habitantes, cerca da metade dos habitantes do Estado do Pará. Um país que em 1918 tornou-se independente da Áustria-Hungria, no mês de outubro, e logo depois, em dezembro do mesmo ano foi anexada à Iuguslávia, país que tinha grande influência da União Soviética.


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O espanhol Roberto Martinez, treinador da Bélgica, deu
um nó em Tite no jogo contra o Brasil
Somente em 1991 conseguiu a independência da Iuguslávia, mas, em seguida foi invadida pela Sérvia, e apenas em 1995 os croatas conseguiram expulsar os invasores. Três anos depois de toda a turbulência que viveram, os croatas terminaram a Copa do Mundo da França em terceiro lugar, perdendo na semifinal para a França.
Aliás, o que existe entre sérvios e croatas vai muito além de rivalidade. Existe muito ódios por aquelas bandas.

É essa seleção que ganhou a simpatia do mundo do futebol, merecidamente. É dessa seleção o melhor jogador da copa, Modric, com todos os méritos. É para esse futebol que hoje eu tiro o chapéu. E claro, também para o futebol apresentado por França e Bélgica.

Espero que o treinador Tite tenha aprendido alguma coisa com o jeito de jogar da Bélgica, que nos tirou da copa, da Croácia e da França. Primeiro, porque se a gente for fazer uma análise individual dos jogadores do Brasil, estamos um tanto longe das melhores seleções, pois temos muitos bons jogadores, mas, os diferenciados são poucos; segundo, quando o assunto é a qualidade do jogo coletivo, aí, a distância é maior.

Eu tinha, sim, antes da copa, esperança em uma grande campanha, contudo, depois do primeiro jogo contra a Suíça comecei a duvidar, e embora a cada vitória suada renovasse a esperança de que a qualquer momento o time desencantasse, não desencantou, não fez uma só grande partida, com um futebol muito previsível.


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Seu Adenor Bachi, o Tite, que saiu da copa devendo
Não é porque perdeu, não, pois os defeitos eram claros.

Viva Joachim Low, que reconheceu de pronto que sua seleção da Alemanha não mereceu passar da primeira fase. Disse que é preciso mudar. Tite colocou panos quentes com seu discurso conciliador. Ganhou de presente a continuação à frente da comissão técnica. Até acho que merece, mas, seu discurso é que não agrada, pois, o torcedor que entende minimamente de futebol gostaria de ouvir uma análise mais realista do que aconteceu em campo.

Já faz tempo que não somos os melhores do mundo. Estamos entre os melhores, mas, hoje em dia tem muita seleção por aí afora, principalmente na Europa, jogando igual ou melhor que a gente. É preciso refletir sobre isso. Há quantos anos um jogador Brasileiro não é escolhido o melhor do mundo?

Kaká, em 2007, foi o derradeiro brasileiro a ser escolhido o melhor jogador de futebol do mundo. Desde então, há quase onze anos, só dá Cristiano Ronaldo e Lionel Messi. E depois da Copa Mundo de Neymar, da qual ele saiu muito queimado, ele vai ter que fazer chover nesse segundo semestre para ganhar o título.

O futebol brasileiro precisa se reinventar. Não pode continuar querendo ser cópia dos europeus, em detrimento do talento, que na Europa tem de sobra e aqui tem de menos. Ao menos, que os clubes façam como o Flamengo, que se por um lado não consegue segurar por muito tempo seus grandes talentos em função de propostas irrecusáveis para a realidade financeira dos clubes nacionais, como Vinícius Jr. e Paquetá, ao menos está faturando alto, fazendo caixa para se reforçar.

E nesse contexto, os treinadores brasileiros precisam se atualizar, uma vez que a maioria não sai do feijãozinho com arroz de um jogo muito defensivo. Tem medo de ousar, privilegiando se defender para não perder, em vez de apostar na vitória. Isso é fato. Basta ver os jogos do campeonato brasileiro.

Jota Parente

O Calvário de Remo e Paysandu


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Os dois representantes do Pará no campeonato brasileiro vão muito mal, obrigado.
O Paysandu não sabe o que é vencer na Série B há sete jogos, depois de mais um começo de campeonato como “Cavalo Paraguaio”, aquele que larga na frente, mas, fica pelo meio da corrida.

Quinta-feira passada o Papão conseguiu a proeza de, jogando em casa contra o Vila Nova de Goiás, depois de ficar com um homem a mais desde o final do primeiro tempo, até o final do jogo, perder por 2x1.

Esse resultado custou o emprego do treinador Dado Cavalcante, e jogou o Paysandu para a 13ª posição, aproximando-se perigosamente da zona de rebaixamento e deixando a torcida temerosa de ver seu time descer para a Série C.

Guilherme Alves, nome ainda desconhecido da torcida paraense, é o novo treinador, que tem a missão complicada de fazer o time alviceleste jogar. Missão difícil, porque a qualidade técnica da maioria dos jogadores não é boa.

Já o Clube do Remo não tem do que gozar o Paysandu, pois, está atolado na lanterna do Grupo A da Série C, flertando com o rebaixamento, uma vez que de acordo com o regulamento, os dois últimos colocados de cada chave descem para a Série D.

Sábado o Remo empatou em casa com o Botafogo da Paraíba, perdendo a oportunidade de melhorar um pouco sua situação.

Se não reagirem, Paysandu e Remo poderão mudar de série de 2018 para 2019. Só, que em vez de subirem para a Série A, o Papão, e para a Série B, O Remo, poderão ir para as séries C e D.

Algo que pode fazer a diferença entre os dois é o número de jogos, conquanto, o Paysandu tem o restante do primeiro turno e mais o segundo turno completo para se recuperar, o Remo termina os seus compromissos em setembro, dispondo de muito menos tempo para reagir se quiser ter uma sorte diferente.

Jota Parente

Mega-Sena acumula e prêmio vai a R$ 56 milhões

04 – 05 – 36 – 40 – 44 – 56 foram as dezenas sorteadas

Ninguém acertou as seis dezenas do concurso 2.059 da Mega-Sena, realizado na noite deste sábado (14) em São Miguel do Oeste (SC). O prêmio acumulou.
Veja as dezenas sorteadas: 04 – 05 – 36 – 40 – 44 - 56.
A quina teve 77 apostas ganhadoras; cada uma levará R$ 39.904,70. A quadra teve 5562 apostas premiadas; cada uma ganhará R$ 789,19.
O sorteio do concurso 2.060 da Mega-Sena será na quarta-feira (18). O prêmio é estimado em R$ 56 milhões.
Para apostar na Mega-Sena
As apostas podem ser feitas até as 19h (de Brasília) do dia do sorteio, em qualquer lotérica do país. A aposta mínima custa R$ 3,50.
Probabilidades
A probabilidade de vencer em cada concurso varia de acordo com o número de dezenas jogadas e do tipo de aposta realizada. Para a aposta simples, com apenas seis dezenas, com preço de R$ 3,50, a probabilidade de ganhar o prêmio milionário é de 1 em 50.063.860, segundo a Caixa.
Já para uma aposta com 15 dezenas (limite máximo), com o preço de R$ 17.517,50, a probabilidade de acertar o prêmio é de 1 em 10.003, ainda segundo a Caixa.

Ministério Público investiga Márcio Miranda por estelionato e peculato


Ministério Público investiga Márcio Miranda por estelionato e peculato (Foto: Celso Rodrigues/Diário do Pará))O presidente da Assembleia Legislativa do Pará (Alepa), deputado estadual Márcio Miranda (DEM) poderá ser processado por crime de peculato e improbidade administrativa.

Segundo documentos obtidos pelo DIÁRIO, ele teria se beneficiado de duas fraudes: uma quando decidiu trilhar a carreira política; outra quando se aposentou da Polícia Militar (PM) do Pará.

Pela Constituição Federal, só militares com mais de 10 anos de serviço é que podem ser colocados na condição de “agregados”, quando se candidatam a um cargo eletivo. Temporariamente afastados, não perdem nem a remuneração nem o vínculo. No entanto, Márcio Miranda conseguiu ser colocado como agregado quando só possuía 6 anos na PM-PA. E, de quebra, ainda conseguiu se aposentar antes de completar 10 anos na ativa. A aposentadoria dele custa aos cofres públicos mais de R$ 6,6 mil brutos por mês.
O caso promete: na últimas sexta-feira (13), o Diário Oficial do Estado publicou a portaria de instauração do Procedimento Investigatório Criminal (PIC) 000216-104/2018, pelo 2º promotor de Justiça Militar, Armando Brasil. Segundo a portaria, o PIC vai apurar “possíveis ilícitos penais acompanhados de provas documentais em tese, previstos nos arts. 251 (estelionato) e 303 (peculato) do Código Penal Militar, atribuídos a oficial da reserva da Polícia Militar que atualmente exerce função parlamentar na Assembleia Legislativa do Estado do Pará”. (Diário do Pará)

Abertura da 1ª Copa Urso Branco e amistosos contra a Pulguinha, de Santarém



 Ontem a Escolinha de Futsal Urso Branco realizou seu primeiro intercâmbio em seu centro esportivo, trazendo a Pulguinha, de Santarém, um projeto muito bem organizado, que está há bem mais tempo em atividade.



Antes da bola rolar houve a abertura da 1ª Copa Interna Urso Branco, que vai começar no próximo sábado. Logo após, aconteceram algumas apresentações de habilidades, a primeira pelo atleta Pedrinho, aquele mesmo que participou do Se Vira nos 30, do programa do Faustão, apagando velas plantando bananeira; em seguida, a professora Maiara fez malabarismos com a bola de futsal.

Terminas a apresentações, a bola rolou em três amistosos.
No primeiro jogo, categoria sub 13 anos, os representantes, os representantes de Itaituba, da Escolinha de Futsal Urso Branco levaram a melhor sobre o time da Pulguinha pela contagem de 7x4.

Saulo foi o grande nome da partida, marcando cinco dos quatro gols e dando assistência para mais um.

No segundo amistoso, o time mirim local, categoria sub 9 não foi bem, sendo envolvido facilmente pelo adversário, que goleou por 6x0.


Finalmente, na categoria sub 11, no jogo mais bem disputado da noite, a Pulguinha venceu por 2x1, sendo que o Urso Branco teve algumas chances para, pelo menos, empatar.

Os pais dos alunos foram em peso ao ginásio do Urso Branco prestigiar a apresentação dos seus filhos.

O importante mesmo, mais do que os resultados, foi a garotada de Itaituba, pela primeira vez, enfrentar um adversário muito bem treinado, mostrando que, apesar de serem apenas três meses de trabalho, é visível o desenvolvimento dos atletas.

Em data a ser ainda acertada, o Urso Branco irá a Santarém pagar a visita.