domingo, maio 06, 2018

Danilo Gentili ridiculariza Rachel Sherazade nos bastidores do SBT

Danilo Gentili ridiculariza Rachel Sherazade nos bastidores do SBT (Foto: Divulgação)O apresentador Danilo Gentili participou, no último sábado (5), das gravações do Jogo das Três Pistas, do Programa Silvio Santos.
Após participar do quadro, o líder do Talk Show The Noite fez uma transmissão ao vivo no Instagram para achincalhar a colega Rachel Sherazade. A âncora do SBT Brasil teve uma performance bem inferior a do humorista, na brincadeira.

No vídeo, Danilo pede para que a jornalista mostre aos seguidores quanto dinheiro ela havia ganhado na atração. Rachel entra na onda dele e pergunta, irônica. “Quer me humilhar?”. Em seguida a amiga do humorista revela ter recebido R$ apenas 560. O ex-CQC se gaba e revela ter embolsado R$ 2 mil reais — quantia doada a uma criança.

Neste domingo (6), os dois também participaram do Passa ou Repassa.  Danilo perdeu o controle durante uma das provas e iniciou uma verdadeira guerra de tortas. Celso Portiolli fugiu do palco e tirou o programa do ar.

Fonte: Metrópoles

Helicóptero que transportava noiva cai em SP

Um helicóptero que transportava uma noiva para a festa de casamento caiu no fim da tarde deste sábado (05), em Vinhedo, município de São Paulo, na região do Altos do Morumbi. 

Segundo o Corpo de Bombeiros, três pessoas sofreram ferimentos leves e a mulher saiu ilesa. Apesar do acidente, o casamento foi mantido, informou a empresa responsável pelo evento.

Segundo um convidado do casamento, o helicóptero rodopiou e caiu pouco antes de pousar. A noiva e o piloto conseguiram sair e o Corpo de Bombeiros chegou para prestar socorro, informou. 
Após a saída das três pessoas, a aeronave começou a pegar fogo, que foi contido pela equipe dos bombeiros. A casa de eventos tem uma construção semelhante a um castelo. Uma parte da aeronave teria acertado a torre do local antes de cair. O Corpo de Bombeiros informou que havia quatro pessoas na aeronave: o piloto, uma criança, um fotógrafo e a mulher. O piloto sofreu escoriações leves, a criança e o fotógrafo se machucaram nas mãos. (G1)

Prefeituras do Pará sofrem prejuízos com ajuste negativo do Fundeb

Federação dos Municípios solicita providências ao Ministério da Educação 

Em meio à crise financeira que ainda afeta os municípios do Pará mais uma notícia chegou para abalar as contar públicas das Prefeituras do estado. Os 15% restantes da integralização do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) que não foram depositados no ano passado foi liberado apresentando ajustes negativos, notícia que comprometeu diretamente no orçamento das Prefeituras. 

Os valores foram publicados no Diário Oficial da União (DOU) do último dia 27 de abril, por meio da Portaria 385/2018. O ajuste consiste na diferença entre os valores da receita estimada do Fundo e da receita efetivamente arrecadada no ano anterior. Em 2017, por exemplo, a receita realizada foi de R$ 146,3 bilhões, valor 3,5% maior do que havia sido estimado. 

Em consequência, o valor mínimo nacional por aluno/ano dos anos iniciais do ensino fundamental urbano, anteriormente estimado em R$ 2.926,56, chegou a R$ 3.045,99, equivalente a 4,08% a mais. 

 Lembrando que a complementação da União ao Fundeb inclui os 10% do total do que deveria ser destinado à integralização do piso salarial dos professores da educação básica que, entretanto, têm sido redistribuídos igualmente pela matrícula. Dos nove estados beneficiados com a complementação da União ao Fundeb, apenas seis tiveram ajuste positivo. São eles: Alagoas, Bahia, Ceará, Paraíba, Pernambuco e Piauí. Os outros três Estados como Amazonas, Maranhão e Pará, tiveram ajustes negativos em suas contas.

Providências 
Os municípios paraenses tiveram um prejuízo total de R$ -169.620.848,26. Do montante R$ -488.597.430,85 são de ajuste da complementação da União ao Fundeb e R$ 318.976.582,59 correspondem à complementação para auxílio do pagamento ao piso do magistério. Segundo informações do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) o fator de influência foi a arrecadação própria ter sido maior do que a estimada. 

Dessa forma, não houve necessidade de complementação, mas para a Federação das Associações de Municípios do Estado do Pará (Famep), esse não foi o único fator de influência e a entidade entende ser injusto que o débito aconteça de uma única vez.

Segundo o presidente da Federação da Famep e prefeito de Santarém, Nélio Aguiar, os prefeitos não foram notificados de que o valor seria cobrado de uma vez o que prejudicou ainda mais as finanças dos municípios. “O aviso foi publicado no DOU e três dias depois já retiraram o dinheiro das nossas contas”, informou. 

O presidente está em Brasília, onde já protocolou um ofício para ser entregue ao ministro da Educação, Rossieli Soares, solicitando que a medida possa ser revista. “Além da notificação nós queremos que o Ministério faça ainda um parcelamento desse recurso, porque eles dizem que nós recebemos a mais, mas nós nem sabemos como é feita essa conta, por isso exigimos mais transparência. Para isso pedimos o apoio da nossa bancada federal para ser parceira das Prefeituras nesse momento. 

Precisamos da sensibilidade do governo federal com os municípios. Não dá para ser dessa forma”, complementou. Os prefeitos relatam prejuízos em suas contas. “É uma situação de desespero, não sabemos mais o que fazer, porque somos nós que ficamos na ponta recebendo os questionamentos da população”, disse Edilson Carvalho, prefeito de São Geraldo do Araguaia.

Ascom/Famep

sexta-feira, maio 04, 2018

Epístola ao governador Jatene

Por Lúcio Flávio Pinto_

Sr. governador.

Este é o apelo de um cidadão da sua idade, da sua geração, seu acompanhante de longa data, participante da história da nossa terra comum: por favor, renuncie ao seu cargo.

O sr. parece ter se decidido a apenas deixar o tempo passar e encerrar seu mandato com a glória formal (e abstrata) de ter sido o paraense por mais vezes - três - eleito governador do Estado, pelo voto livre e geral dos seus conterrâneos.

Mas que fim triste para essa façanha lhe aguarda, governador.

Não sei se o sr. se deu ao trabalho (como cansa!) de ler os jornais diários de hoje em Belém. Todos eles sangram, inclusive as publicações do grupo Liberal, que está deixando-o só, já sem qualquer boa vontade, muito menos apoio.

É homicídio da primeira à última página dos cadernos de polícia, numa sanha que também é de predador da desgraça alheia (só de pobres, pretos e prostitutas). Na maioria, execuções sumárias, bárbaras, selvagens, animalescas. Nada igual em qualquer parte do país (talvez do mundo sem guerra declarada), mesmo no Rio de Janeiro, cuja segurança pública está sob intervenção militar federal (de impressionar - e nada mais).

Dez pessoas foram mortas a queima-roupa, sem a menor possibilidade de defesa, desde a execução da cabo da PM Fátima, no domingo passado. É, evidentemente, vingança. Mais vingança virá porque PMs continuam também a ser mortos. A conta já é de 22 em quatro meses, mais de 70% das baixas por assassinato em todo ano passado.

Já não se sabe com exatidão quem está matando e quem está morrendo nesses homicídios por atacado. A confusão é grande. Podem ser milícias ou o tráfico acertando contas. Na maioria do casos, infelizmente, já parece que são policiais camuflados vingando colegas, descrentes na justiça e na capacidade de resposta da corporação.

Até investigar a sério ficou difícil, tão numerosas são as ocorrências. Os cadáveres se sucedem e se acumulam no IML, exigindo trabalho intenso dos peritos legistas. Do lado de fora, as famílias enlutadas protestam, desesperadas.

A voz de comando desapareceu, não é ouvida ou perdeu toda credibilidade. No vácuo, impera o caos, cada um por si ou em bandos sem controle. Quem for podre que se quebre. Sabemos, desde sempre, qual é o lado fraco.

No meio, indefeso, exposto à brutalidade, o pobre morador da periferia metropolitana. Suas casas precárias são invadidas facilmente por justiceiros, que escondem o rosto, se vestem como emissários da morte e agem sem a menor consideração por suas vítimas ou as testemunhas, geralmente amigos e parentes, alguns também mortos por derivação do ódio, da premeditação. Por estarem no lugar errado, na hora errada (como se ainda houvesse lugar e hora seguros; a violência está se socializando).

Algumas das vítimas são selecionadas por seus antecedentes criminais, por sua relação de proximidade (ou promiscuidade) com bandos, milícias ou maus policiais, que extorquem ou seviciam. A escolha de outras vítimas parece aleatória, sem qualquer parâmetro.

Por que um jovem de 13 anos foi executado dentro da sua casa, diante dos pais? O que ele fez de tão grave que resultou na sentença de morte por agentes da justiça com as próprias mãos?

O sr. já parou um segundo nessa sua rotina da retaguarda do poder e pensou em como é o dia a dia dos moradores de bairros como o Curuçambá, cenário da execução da cabo Fátima e das pessoas imoladas em represália?

Nesse bairro e em praticamente todos os subúrbios da Grande Belém, os moradores vão dormir assustados e não sabem se acordarão. Despertos, se apegam ao desconhecido para chegar ao fim do dia. Já há balas perdidas em meio a constantes tiroteios. Carros pretos e pratas peliculados causam terror.

A polícia mais assusta do que tranquiliza (e os próprios policiais que não integram milícias ou não estão extrapolando de suas missões circulam sob tensão enorme). Jamais se viu algo parecido em Belém.

O sr. se reuniu com a cúpula da segurança pública no domingo planejando o que fazer. A rigor, nada fez. Sequer um pronunciamento à sociedade. Muito menos providências diferentes das já adotadas, como reforço de contingente e surtos temporários da presença estatal. Frustrou as últimas esperanças. Nem nas imagens da reunião o sr. esteve presente.

O sr. cansou. O sr. não quer ou não pode se colocar à frente da situação, a posição exigida de quem é comandante. Continua no cargo porque quer manter um esquema de poder para favorecer os seus parentes, amigos e correligionários. Por isso, não se desincompatibilizou, já que não confia no seu vice, Zequinha Marinho, para executar seus planos (os dele parecem estar associados ao do seu agora inimigo maior, o senador Jader Barbalho e seu filho, Helder, que quer a sua cadeira). A justificativa de que tomou essa decisão pensando no Pará não convence.

Se quer nos convencer, renuncie. Faça como Raúl Alfonsín, que saiu na presidência da Argentina antes do tempo para permitir ao país antecipar sua reorganização, que o chefe da nação já não se sentia em condições de realizar.

Não se sabe o que fará Zequinha Marinho. Mas pelo menos ele está com vontade de fazer alguma coisa. Há muito tempo, aliás. O sr. é que não lhe deu espaço algum.

Renunciando agora, o sr. talvez ainda consiga sair do governo em condições de circular pelas ruas de Belém sem hostilização. Será melhor para todos.

Sei que o sr. ignorará o que peço. Mas pelo menos faço o registro para a história.
---------------------------------------
Nota do blog: Só mesmo um jornalista do porte de Lúcio Flávio Pinto para produzir um texto com esse nível lucidez.

PMI, comunicado

A população Itaitubense. Boa tarde.
Durante o ano de 2017 o município continuou utilizando os trabalhos de uma empresa, com sede em Belém, para gerir o Programa da Coordenadoria de Tributos.

Este programa já vinha sendo usando desde 2014.

Ocorre que a empresa não atendeu às necessidades do Município, o que gerou enormes prejuízos na arrecadação, consequentemente prejuízos nos trabalhos desenvolvidos na Saúde, Educação e Assistência Social.
Foi decidido a mudança de programa.

Infelizmente a empresa anterior não entregou ao município o banco de dados, com as informações dos contribuintes, o que vem gerando todos os problemas na arrecadação municipal.

As informações pertencem ao município. Diante de tais fatos, a Procuradoria Geral do Município está protocolando junto à justiça estadual as ações competentes, para determinar que a empresa entregue as informações, sob pena de responder civil e criminalmente, pelos danos causados ao erário público.

Estamos trabalhando para resolver o problema  o mais breve possível.
Peço desculpas a população pelos transtornos.

Atenciosamente

Valmir Climaco de Aguiar.

O polêmico aumento na taxa de iluminação pública


O polêmico projeto de lei (de autoria do Executivo e aprovado pelo Legislativo municipal), que reajustou a contribuição de iluminação pública, continua repercutindo de forma negativa entre os contribuintes de menor poder aquisitivo.

Teoricamente, essa classe de contribuintes estaria protegida desse aumento, mas foi justamente os que sofreram o maior impacto desse reajuste que, em muitos casos, o valor da contribuição ultrapassou os 100% de aumento.

É fato que desde 2003 a contribuição da iluminação pública estava congelada, e essa defasagem vinha beneficiando, principalmente, os maiores consumidores, mas o tiro que mirava o elefante acabou acertando as formiguinhas.

O curioso é que o projeto de lei é de autoria do Executivo, mas, é a Câmara Municipal quem está sendo mais crucificada, pois os vereadores, a toque de caixa, aprovaram essa lei sem a devida tramitação que o processo legislativo exige para a votação desse tipo de matéria.

Agora que o estrago já está feito, os vereadores estão buscando uma solução que possa minimizar o impacto desse aumento exorbitante na taxa de contribuição da iluminação pública no orçamento das famílias de baixa renda, mas, de preferência, sem comprar briga com o prefeito.

Diante dessa saia justa criada pelo Executivo para os vereadores, é aguardar para ver qual vai saída para esse problema.

Uma coisa é certa, de agora em diante a Câmara deverá ter maior cuidado ao votar matérias que venham mexer no bolso do contribuinte.

Jornalista Weliton Lima, comentário do Focalizando, quinta, 03/05/2018

Audiência Pública na Câmara discutiu problemas de moradores da área do Parque Nacional da Amazônia

Vereador Peninha

A Câmara Municipal de Itaituba promoveu uma audiência pública, ontem, quinta (03), para debater o conflito existente há anos nos limites do Parque Nacional da Amazônia. A audiência pública foi provocada pelo vereador Peninha e contou com a presença de centena de moradores que vivem na região do limite do PARNA, de representantes do ICMBIO e de autoridades.

A reunião foi presidida pelo vereador Peninha.

Fizeram parte da mesa, o prefeito de Itaituba, Valmir Clímaco de Aguiar; o deputado Estadual, Hilton Aguiar e Maressa Amaral, Coordenadora do Escritório do ICMBIO em Itaituba.

O vereador Peninha disse que o objetivo da reunião era debater a situação do conflito entre agricultores e o ICMBIO na região do Parque Nacional da Amazônia. O edil lembrou que agentes do ICMBIO constantemente vão a região, inclusive multaram vários agricultores e notificaram as famílias para saírem da área, alegando estarem dentro da Unidade de Conservação Ambiental.

Prefeito Valmir Climaco
Maria Alves
A representante dos moradores, a ex-vereadora Maria Alves de Araújo disse que aquelas famílias estavam ali buscando seus direitos. Querem trabalhar e por isso estavam sendo perseguidos e humilhados. Repetiu várias vezes na tribuna da câmara: “queremos trabalhar, queremos trabalhar, é isto que queremos. NÃO SOMOS BANDIDOS”, concluiu a representante dos colonos que há mais de 20 anos está na área.

O prefeito Valmir Climaco de Aguiar, ao usar a palavra lembrou sua condenação por crime ambiental e disse: “cuidado para vocês também não serem condenados”.

Valmir orientou os colonos a procurar os advogados do município ou da Câmara para fazer a contestação das multas que receberam. Afirmou que só a justiça pode cancelar as multas. Valmir garantiu seu apoio na luta pela permanência dos colonos na área. E concluiu seu pronunciamento pedindo para o ICMBIO trabalhar pela demarcação do parque.

Para o deputado Hilton Aguiar, a luta tem que ser em Brasília junto ao Ministério do Meio Ambiente. “Temos que ir no Incra, Terra Legal, brigar para resolvermos este problema que vem ocorrendo há anos”. Lembrou que quando era vereador, já tinha brigado por esta questão.
Deputado Hilton Aguiar
A representante do ICMBIO, Maressa Amaral, disse que os agentes do órgão estão apenas cumprindo a legislação. Destacou que várias vezes esteve na área e alertou os colonos que estavam invadindo o parque. Frisou que todo dia colonos entram na área do parque, inclusive já construíram até uma escola dentro da unidade de conservação.

Sobre as multas, garantiu que foram aplicadas em colonos que estão invadindo o parque e desmatando sem autorização para fazer roça. Essas, multas, segundo ela, os agentes não podem cancelar, só a justiça, pois se trata de um ato administrativo. Além, das multas, Maressa disse que os agentes notificaram as famílias que estão dentro do parque para saírem.

A representante do ICMBIO afirmou que várias reuniões já foram realizadas para tratar do assunto. A última reunião da qual participou, lembrou que o INCRA ficou de fazer o assentamento dessas famílias, pois uma área foi desafetada para fazer o assentamento de quem está dentro do parque. Esta é a solução para transferir os colonos para uma área segura, fora da unidade de conservação, ressaltou Maressa.


Depois de ouvir todos que quiseram se manifestar, o presidente da sessão, o vereador Peninha apresentou as medidas a serem adotadas para encaminhar aos órgãos competentes a solução do conflito.

Ao INCRA, será encaminhado documento e uma comissão de vereadores irá a Santarém e Brasília pressionar o órgão para fazer o assentamento dessas famílias.

No ICMBIO, propor que seja realizada a demarcação do Parque, para de uma vez por todas saber os limites oficiais da unidade. Quanto as multas, o movimento vai encaminhar para os assessores jurídicos da Prefeitura e da Câmara fazerem a contestação das mesmas judicialmente.

O vereador Peninha, sugeriu também para que uma comitiva de vereadores e colonos marque uma audiência com o Procurador do Ministério Público Federal, afim de debater o conflito. A data dessa reunião, ainda vai ser definida pela secretaria da Câmara com a Procuradoria da República Federal.

Também ficou acertada que uma comitiva de três vereadores, Peninha, Antônia do Borroló e Maria Pretinha vão a Brasília para marcar uma audiência com os parlamentares paraense junto ao ICMBIO, IBAMA, TERRA LEGAL e o INCRA para tratar desta questão.