sexta-feira, abril 27, 2018

Como entender os motivos e lidar com o fato que preocupa pais e educadores

Dois casos de suicídio que aconteceram neste mês entre alunos de um mesmo colégio particular de São Paulo ganharam destaque, levando muitos pais e professores a se questionarem sobre como lidar com o tema: há questões especiais às quais é preciso estar atento, já que adolescentes enfrentam dilemas próprios relacionados ao amadurecimento e ao futuro?

G1 ouviu psicanalistas, psiquiatras e especialistas no assunto para tentar ajudar pais, professores e amigos a tratarem do assunto:

1- É normal adolescente ter depressão?

Especialistas explicam que existe um tipo de depressão típica da adolescência, mas que não necessariamente configura uma doença ou transtorno mental.

Ela faz parte dos processos de mudanças fisiológica e emocional dessa faixa etária, quando as crianças fazem a transição para a vida adulta e, nesse período, passam pela busca da autonomia no mundo sem o apoio integral de seus pais, além de experiências de descoberta e conflitos relacionados ao autoconhecimento e à construção de sua identidade, definição da profissão, exploração da sexualidade etc.

O psicanalista Mário Corso, especialista no atendimento a adolescentes, explica que é justamente nessa fase que o adolescente entra em contato com o “mal estar da civilização”.

Segundo ele, nessa época da vida as pessoas se dão conta de que o mundo “é um lugar muito sem utopia, sem esperança", o que pode provocar o desespero.

"É uma depressão típica da adolescência, você se dá conta do peso do mal estar no mundo, e isso varia conforme o ambiente político e cultural", diz ele, ressaltando que, atualmente, o Brasil e vários países do mundo experimentam momentos de perspectivas pessimistas.

2- Dá para diferenciar sintomas de depressão e da adolescência?

De acordo com Corso, nem sempre, já que muitos deles são os mesmos.

“Fora alguém dizer que pensa em se matar, todos os sinais são sinais típicos da adolescência: ele está mais irritado, ganha peso, perde peso, fica apático. Qual é o adolescente que não tem [um desses sintomas]? Alguns suicidas escondem muito bem. Não tem nenhum termômetro eficaz.”

chave, segundo os especialistas, é manter um canal de diálogo aberto com os filhos, para que a observação seja mais eficaz (leia dicas mais abaixo).

3- Todo suicídio é um resultado da depressão?

Não. “O suicídio vem em vários quadros clínicos e às vezes não tem nada a ver com a depressão”, ressalta Corso.

G1

Governo estuda liberar saques do PIS/Pasep para qualquer idade

O ministro do Planejamento, Esteves Colnago, confirmou hoje (26) que o governo pretende liberar os saques do PIS/Pasep para os trabalhadores, independentemente de idade. O objetivo é dar uma injeção de estímulo à economia em torno de R$ 10 bilhões a R$ 15 bilhões. Pela proposta, poderão sacar os recursos os trabalhadores cadastrados no fundo até 4 de outubro de 1988 e que ainda não retiraram o saldo total de cotas nas contas individuais.

Após participar da 2ª Conferência do Banco de Desenvolvimento da América Latina Infraestrutura para o Desenvolvimento da América Latina, em Buenos Aires, Colnago disse que está em estudo a hipótese de abrir uma "janela temporal de um ou dois meses" para que os trabalhadores façam os saques dos recursos retidos. Porém, a medida ainda depende de aprovação no Congresso Nacional.

O texto em tramitação no Congresso é relatado pelo senador Lasier Martins (PSD-RS) e aguarda votação. Atualmente, o fundo só pode ser sacado por aposentados ou pessoas de mais de 70 anos. A proposta do governo era reduzir a idade para 60 anos. 

Servidores

Colnago sinalizou ainda que o governo ainda examina a possibilidade de reajustar os salários dos servidores federais, em 2019. Segundo ele, o Executivo analisa "janelas" para ter "mais liberdade" sobre o que deve ser colocado em prática.

De acordo com o ministro, no momento o que há é uma proposta para adiar concessões de reajustes e, não suspendê-los de forma definitiva. Ele disse que a proposta é para dar uma margem de manobra maior ao proximo governo, que tomara posse em 2019 tendo apenas R$ 100 bilhões para despesas de custeio. "É um valor baixo. Para se ter uma ideia, este ano nós temos R$ 128 bilhões", disse.

Agência Brasil

Carro que transportava pacientes de hemodiálise capota; duas pessoas morrem

O capotamento de um veículo que transportava pacientes do município de Mãe do Rio para fazer tratamento de hemodiálise em Belém deixou duas mulheres mortas na tarde desta quinta-feira (26). Segundo informações iniciais, há ainda três feridos no incidente.

De acordo com informações da Prefeitura de Mãe do Rio, o acidente ocorreu por volta das 15h30, em trecho do quilômetro 35 da rodovia BR-010.

Duas pacientes faleceram após o capotamento e outros três ocupantes ficaram feridos.

As vítimas fatais foram identificadas como Bendita Pereira Vieira, de 79 anos, e Gregória Batista Oliveira, de 55 anos.

DOL

quarta-feira, abril 25, 2018

600 mil brasileiros caem no golpe do Bolsa Família no Whatsapp

600 mil brasileiros caem no golpe do Bolsa Família no Whatsapp (Foto: Divulgação)O laboratório da PSafe, o ‘dfndr lab’, identificou mais um golpe envolvendo o Bolsa Família que tem circulado no whatsapp. 

Especializado em cibercrime, o PSafe afirma que, pelo menos, 600 mil brasileiros caíram no golpe em menos de um dia.


Os alvos são pessoas que já receberam o benefício e possuem o cartão do programa do governo federal. Eles alegam que existe ‘um saldo’ de R$ 954 que o usuário precisa receber. Como parte do procedimento, são feitas três perguntas: “você possui o cartão do Bolsa Família?”, “você recebe todo mês?”, e “você conhece amigos ou parentes que recebem?”.
Independentemente da resposta, a vítima é encaminhada para uma página que exige que a vítima compartilhe a história do falso benefício para dez amigos ou dez grupos do Whatsapp.
É preciso ficar muito esperto com as promoções falsas, uma vez que elas roubam dados do usuário ou o inscreve em serviços pagos por mensagens que consomem crédito na conta, consequentemente lucrando os criminosos a cada clique nos sites em que a vítima é redirecionada.
(Com informações do Notícias BOL)

Alô Comtri, a Justo Chermont está bagunçada

Na travessa 13 de Maio a mão está funcionando que é uma beleza, mesmo porque, o grande fluxo de veículos não dá muita margem para quem quer trafegar na contramão, embora alguns tentem.

Não se pode dizer o mesmo da Justo Chermont, que está uma bagunça só.

Da avenida Nova de Santana para cima, sentido Cidade Alta, é grande o número de condutores mal-educados que não obedecem ao sentido de mão única.

Trafegam na maior cara de pau, como se não tivesse mudado ainda.

Está na hora da Comtri colocar agentes por alguns dias seguidos para normalizar o sentido da via, que agora, só desce na direção da orla.

A volta das moções

A Câmara Municipal de Itaituba retomou a entrega de moções a granel.

Ontem foram os Desbravadores, da Igreja Adventista do Sétimo Dia; hoje foi a vez dos socorristas do SAMU.

Nada contra homenagear quem merece, mas, não de forma indiscriminada como acontece no legislativo itaitubense.

Enquanto isso, assuntos importantes deixam de ser tratados.

terça-feira, abril 24, 2018

Itaituba pode ser a Altamira de amanhã


 A violência que apavora os paraenses todos os dias, ressoou hoje na Câmara Municipal de Itaituba através do vereador Peninha, que destacou a situação caótica da segurança pública do Estado.

Ele lembrou que o secretário de segurança pública, Luiz Fernandes, disse há poucos dias, que a situação estava sob controle, quando deveria ter dito que a situação está totalmente fora de controle.

Em ano de eleição para um monte de cargos, de deputado estadual a presidente da República, os ataques contra o governo do Estado ficam mais fortes, pois isso faz parte do jogo político, sendo um prato cheio para minar a credibilidade de que está no comando. Isso é fato.

O governo defende-se como pode, mas, fica evidente o desconforto do governador Simão Jatene quando trata do assunto, pois não tem um projeto para enfrentar a situação que certamente vai dominar grande parte dos debates durante a campanha política que se aproxima.

Sem ter muito o que dizer, quem defende Jatene e seu governo, afirma que a violência é um problema nacional, e essa é uma verdade que todo brasileiro conhece. Entretanto, quem vive no Pará quer saber mesmo é o que o seu governo está fazendo para tentar dar uma resposta ao crescente número de homicídios que ocorrem, tanto na zona da capital, que inclui Belém e Ananindeua, cidades onde a violência tira o sossego das pessoas, quanto no interior do Estado, que é vítima do mesmo jeito.

Hoje Peninha citou a matéria de domingo passado, do Fantástico, que fez uma comparação entre os municípios de Jaraguá do Sul, em Santa Catarina e Altamira, no Pará, que já tiveram o mesmo índice de homicídios por 100 mil habitantes.

Altamira foi destacada como a cidade mais violenta do Brasil.

E aí deve acender uma luz amarela de quem vive aqui neste município, porque Itaituba pode ser Altamira de amanhã, quando chegar, por que vai chegar o tempo em que a hidrelétrica de São Luiz vai sair do papel, e talvez isso não esteja muito longe.

Itaituba, antes do boom de Belo Monte, teve sempre um histórico de violência bem maior do que o de Altamira, sobretudo no auge da atividade garimpeira.

Este município tem uma fama que sua população espera que seja apagada, mas, que poderá voltar muito pior, pois uma grande obra como uma grande hidrelétrica como a de S. Luiz do Tapajós, atrai milhares de pessoas atrás de empregos que não se concretizam, e muita gente que vem, fica, mesmo sem condições.

Lembro de ter conversado com algumas pessoas que foram a Altamira no auge da badalação por conta da obra de Belo Monte. Elas voltaram eufóricas com o que tinham visto na cidade, que havia sido transformada em um canteiro de obras. E nesse meio havia gente do governo municipal da ex-prefeita Eliene Nunes, além de outras pessoas com formação superior, que demonstraram o mesmo entusiasmo.

As autoridades de Altamira, àquela altura, mostraram apenas a parte boa, exibiram números exuberantes da economia local, e deixaram qualquer tipo de problema longe da vista dos visitantes.

O tempo passou, a violência que já havia se instalado, aumentou vertiginosamente com o fim de um grande número de empregos temporários. E foi bem aí que a cortina que escondia uma gama de problemas se abriu.

Até que ponto aquela mega obra foi boa para Altamira? Por enquanto, o passivo social é muito maior do que os benefícios propalados.

Já disse outras vezes, mas, repito: em vez de lutar contra a implantação da hidrelétrica de S. Luiz, que virá, assim que o país precisar da energia que ela poderá gerar, devemos unir forças para ver como conseguiremos atenuar as suas consequências negativas e, nesse particular, a maior de todas, a violência.

Por fim, lembrar que, como disse o vereador Peninha, vivemos em um estado cuja população, e até a polícia, vive com medo. E ninguém, em sã consciência torce pelo quanto pior, melhor, pois somos todos reféns da falta de uma política de segurança pública adequada. Então, que o governo do Pará ache o caminho que não encontrou até agora para tornar a vida de todos nós mais segura.

Jota Parente