
Teoricamente, essa classe de contribuintes estaria
protegida desse aumento, mas foi justamente os que sofreram o maior impacto
desse reajuste que, em muitos casos, o valor da contribuição ultrapassou os
100% de aumento.
É fato que desde 2003 a contribuição da iluminação
pública estava congelada, e essa defasagem vinha beneficiando, principalmente,
os maiores consumidores, mas o tiro que mirava o elefante acabou acertando as
formiguinhas.
O curioso é que o projeto de lei é de autoria do Executivo,
mas, é a Câmara Municipal quem está sendo mais crucificada, pois os vereadores,
a toque de caixa, aprovaram essa lei sem a devida tramitação que o processo
legislativo exige para a votação desse tipo de matéria.
Agora que o estrago já está feito, os vereadores
estão buscando uma solução que possa minimizar o impacto desse aumento
exorbitante na taxa de contribuição da iluminação pública no orçamento das
famílias de baixa renda, mas, de preferência, sem comprar briga com o prefeito.
Diante dessa saia justa criada pelo Executivo
para os vereadores, é aguardar para ver qual vai saída para esse problema.
Uma coisa é certa, de agora em diante a Câmara
deverá ter maior cuidado ao votar matérias que venham mexer no bolso do
contribuinte.
Jornalista Weliton Lima, comentário do Focalizando,
quinta, 03/05/2018
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