Essa afirmação foi feita, ontem, por ninguém que o secretário de estado do Vaticano, designado pelo papa Francisco, monsenhor Pietro Parolin, ao jornal Universal, da Venezuela.
Ele foi o representante pontifício por quatro anos, em Caracas.
Numa entrevista longa e na qual a franqueza foi a marca, Parolin abriu uma discussão que a igreja católica tem evitado por séculos.
Ele afirmou que o celibato não é um dogma da Igreja e pode ser discutido, porque é um tradição eclesiástica.
Existem dogmas de fé inamovíveis, definidos e intocáveis, instituídos por Jesus, que formam o elemento doutrinário essencial da Igreja. Porém, há outros criados pelo homem, suscetíveis a mudanças, disse Perolin.
Essa declaração teve grande repercussão em muitos países, menos no Brasil, onde não se leu na imprensa uma linha a respeito.
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